A greve conjunta dos dois sindicatos de servidores públicos municipais de Monte Alegre (PA) rachou. Apenas o Sintepp, que reúne profissionais da área da Educação, continua de braços cruzados.
Os servidores de outras áreas, agrupados no SSPMMA (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Monte Alegre), retornaram hoje (3) ao trabalho, entre os quais os da Saúde.
O racha aconteceu depois que a Câmara de Vereadores, em comum acordo com o prefeito Júnior Hage (PP), decidiu retirar de pauta o PL (projeto de lei) 009/2025, que reduzia o percentual de gratificação por escolaridade (superior 80%; médio 50% e ensino fundamental, 30%) sobre o salário-base da categoria.
∎ Leia também sobre esse caso: Vereador a favor de corte no salário de servidores deu prejuízo de R$ 350 mil aos cofres públicos e ainda: Prefeito que quer reduzir gratificação de servidores ganha R$ 30 mil de aposentadoria da Alepa.
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O substitutivo ao PL 002/2025, que altera a Lei nº 4.754/2010 (Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais a Educação), no entanto, continuará em tramitação na Câmara. Foi por isso, que o Sintepp, contrário a mudança, decidiu permanecer em greve.
Amanhã (4), os vereadores irão, em sessão extraordinária, ter a primeira discussão sobre o PL 002/2025, de iniciativa do Poder Executivo. A sessão inicia às 8h.
Greve ilegal
No final da tarde de ontem, o TJ (Tribunal de Justiça) do Pará, acionado pelo prefeito Júnior Hage, declarou ilegal e abusiva a greve dos servidores. Antes, porém, pela manhã, o acordo entre as partes já tinha sido selado – leia a íntegra.
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