Morre Alfonso Jimenez

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Foto: Edson Queiroz

O blog acaba de ser comunicado da morte do fotógrafo Alfonso Jimenez (foto), peruano radicado há mais de 3 décadas em Santarém.

Informações preliminares dão conta que ele teria morrido de dengue hemorrágica. A causa mortis, contudo, ainda não foi oficializada.

Jimenez estava internado no hospital da Unimed, na avenida Tapajós. Teria entrado lá com suspeita de pneumonia.

Mais informações sobre a morte do fotógrafo e um dos primeiros colaboradores da seção Olhar do Leitor, deste blog, serão repassadas ao longo do dia.


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21 Responses to Morre Alfonso Jimenez

  • Jogamos lixo nos rios e também nas ruas. O mosquito da dengue nos agradece enquanto vidas são ceifadas, exatamente, em decorrência da nossa má educação. Somos também coniventes com a dissipação da Dengue, até quando?? Que a alma do Sr Alfonso descanse em paz.

  • Recebi com pesar a notícia do falecimento do amigo Alfonso Jimenez. No inicio da década de 70 quando por aqui passei, conheci Jimenez, na época ele produzia slides para grandes empresas e eu narrava o texto, que normalmente era exibido no antigo Tropical Hotel, referência da sociedade santarena. Uma figura humana sempre bem humorada que com certeza para quem o conheceu de perto sentirá sua falta. A vida pode ser comparada a um continuo encontro não só com pessoas, mas também com situações boas ou más, alegres ou tristes, fáceis e difíceis. No entanto, o encontro mais importante é com Deus. Não é fácil aceitar o sofrimento. Até a natureza nos ajuda a entender isso; quando o jardineiro deseja que as roseiras produzam mais flores, poda seus ramos sem tirar os espinhos dos caules que permanecem. A experiência da dor nos faz descobrir nossa fragilidade. E, ao mesmo tempo, é uma oportunidade para buscarmos o sentido do sofrimento quando perdemos um amigo e renovarmos o sentido da vida. Para ser feliz e deixar felizes os que morrem, procuramos conscientizar-nos de que eles passaram para outra dimensão da vida. Apenas deixaram esta existência terrena para continuar vivendo com Deus, que é eterno. Amigo Alfonso Jimenez descanse em PAZ. (Thompson Mota).

  • ATÉ MAIS ALFONSO JIMENEZ

    Viveste por detrás da lente
    Entre raios de sol, em grande angular
    Dentre pessoas, movimentos, flashes
    Não tive tempo de dizer
    Não vai ainda Alfonso,
    Fica mais um pouco hermano,
    Quando soube de ti, já estavas longe
    Distante dos teus amigos
    Do teu ofício, do teu lar
    Deixaste retratos pelas paredes
    Pelos quartos mais glamorosos
    Também em paredes humildes
    De tábuas de pessoas que se gostam
    Que contemplam tuas poses
    Registradas em teus cliques
    Agora és um fato sem foto
    Um artista imortal dos álbuns
    Dos jornais, revistas, porta retratos
    E até em painéis…
    Eternamente te vejo virtual e devo
    Aprender de hoje em diante
    Que deves permanecer assim…
    Até mais Alfonso Jimenez

  • Caro Jeso,

    Mestre Alfonso Jimenez não morreu, apenas se encantou – como ensinava Guimarães Rosa.

    Abraços fraternos, muita paz e luz à família.

    Samuca

  • Em nome da Prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, e de todo o governo executivo municipal, externo aos familiares de Alfonso Jimenez, o nosso pesar. Além de um excelente profissional no ramo da fotografia, ele foi um grande “santareno de coração”, que jamais será esquecido.

    Nelma Bentes

  • É com extrema tristeza que recebo essa noticia. Um talento ímpar associado a uma extrema simpatia. Que Deus abençoe meu amigo Alfonso onde estiver.

  • Sem dúvida uma grande perda para Santarém e para o jornalismo. Trabalhei junto com Alfonso e aprendi muito com a sua experiência e profissionalismo. Meus pêsames à família.

  • Que notícia horrorosa e triste. Por um instante me deu grande aperto no peito. A vida tem dessas surpresas terríveis. Ele era um grande e muito querido amigo. Ha pouco tempo ele esteve em minha casa, ele estava tão cheio de vida… Agora… Meus pesames à família.

  • Quem não conheceu o seu Alfonso aqui em Santarém? Um senhor muito bacana e muito competente na sua profissão, vai ficar um espaço em branco nos eventos onde o sr. Alfonso sempre marcava presença com sua bela maquina de tirar fotos. Sr Alfonso vai com Deus e que ele tenha reservado um bom lugar para o Senhor.

    Hélio Júnior.

  • Vai o artista e fica sua obra. E que obra!
    Alfonso Jimenez foi amigo e mestre para muitos fotógrafos santarenos. Seu legado jamais será esquecido.

    ”’Vai com os anjos! Vai empaz”…

  • Sempre que eu encontrava com o Afonso aproveitava para treinar meu espanhol. Recebeu com muita tristeza esta notícia e aproveito o espaço para enviar aos familiares meus pêsames. Vá em paz amigo.

  • Entrevistei o “seu” Afonso durante a pesquisa do projeto “Olhares Cruzados”. Ele conheceu meu avô Vidal e chegaram a trocar idéias sobre as técnicas de fotografia e revelação. É um dos representantes da fotografia clássica, que demandava conhecimento da arte de domar a luz, da química do laboratório. Ele se vai, mas deixa seu olhar na sua imensa obra.

  • Jeso:

    Acabo de ler a notícia sobre o falecimento do “tio Afonso”. Além da amizade que tivemos, aprendi muito com ele. Resta-me desejar os pêsames as manas e ao mesmo tempo agradecer postumamente por ter contribuído a entender um pouquinho sobre o maravilhoso mundo da fotografia. Obrigado tio!

    Podalyro Neto

  • Poxa Jeso, acabei de ler essa triste noticia, Peruanito como eu o chamava era meu mestre na fotografia, gostava demais dele, uma pena, Santarém perdeu, e muito com sua ida para junto ao mestre maior. Vamos juntos lançar energia positiva ao grande Alfonso.

  • É com muita surpresa e tristeza que recebemos a notícia do falecimento do seu Alfoso Jimenez. Ainda na partida do SREC com a TUNA pedi ao mesmo que fotografasse meus filhos que pela primeira vez entraram em campo com a equipe. Iria visitá-lo na minha próxima ida a Santarém justamente para receber as referidas fotografias.
    O seu Alfonso foi uma testemunha viva da história recente de Santarém e deve receber as merecidas honras da Cidade e do seu povo.
    Que Deus dê serenidade e conforto a sua família e ao seu numeroso circulo de amizades.

  • Quando cheguei em Santarém (1978), o peruano Alfonso Garay Jimenez foi uma das primeiras pessoas que conheci. Convivi com ele e sua família por muitos anos, pois a lanchonete de meu pai ficava ao lado do Foto Ideal, na Travessa do Mártires, onde Alfonso, o nosso querido “Poderoso”, trabalhava junto com sua então esposa, D. Nina e sua três filhas Regina, Rejane e Rosiane. Meu pai, o velho Nino, sempre teve grande amizade com Alfonso e também deve estar triste.

    O bom humor e o sarcasmo do “Poderoso” eram peculiares. Quando comecei a trabalhar na imprensa, me reencontrei com Alfonso e trabalhamos juntos na primeira tentativa de implantação da sucursal do Diário do Pará, em Santarém (1985), efetivada pelo carioca Mário Ennes.

    Alfonso sempre foi um bom informante de notícias de bastidores, que me repassava em primeira mão e que, devidamente apuradas, eu revelava nas empresas em que trabalhava, sendo que uma delas foi um furo à época em que eu trabalhava na Rádio Rural, quando ele soube de um famoso empresário tido como matador e que respondeu a processo da PF. A divulgação da notícia quase custou minha vida (essa história ainda vou contar com detalhes outro dia), mas valeu consagração.

    Nossa parceria prosseguiria por muitos anos em outras publicações. A última vez que trabalhamos juntos foi em 2007, quando assumi por alguns meses a Gerência de Comunicação Corporativa da TV Tapajós e o contratei para registrar eventos internos do Sistema Tapajós de Comunicação.

    Alfonso participou de muitos eventos interessantes da história local, desde que chegou por aqui. Ele me dizia que queria, um dia, expor fotos até inéditas de eventos que participou. Me convidou inclusive para fazermos uma matéria especial sobre a rodovia Transamazônica, a qual acompanhou a abertura, tendo muitas fotos sobre estes serviços. Infelizmente não conseguimos estabelecer essa parceria.

    Meus respeitos aos familiares de Alfonso. Espero que suas filhas possam um dia realizar o velho sonho do “Poderoso”, legando um tributo fotográfico de seu pai à cidade que ele tanto amou.

  • Quando eu era criança, ele conseguiu tirar fotos 3 x 4 bonitas minhas, coisa que não consigo mais, não sei se é culpa do tempo ou dos fotógrafos de hoje.

    Meus sentimentos à família. E fica o alerta para as autoridades. A dengue está cada vez mais sem controle na cidade e região.

  • Gostaria de solidarizar-me com a familia Jimenez, Afonso foi um amigo companheiro e todos nós devemos muito a esta pessoa alegre trabalhador e inteligente que sempre retratou a vida através de seu trabalho competente,vá em paz amigo.

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