O senador Fernando Collor (PTB-AL) confirmou na manhã desta segunda-feira (10) sua candidatura ao governo de Alagoas, em entrevista ao radialista França Moura, da Rádio Jornal, um dos programas de maior audiência no Estado.
Segundo Collor, a chapa está composta já com o nome do vice, que será o deputado federal Joaquim Beltrão (PMDB).
Ao mesmo tempo, Collor disse que pedirá votos a presidenciável Dilma Rousseff, “sem desmerecer os outros candidatos”, completou e sem citar os nomes dos outros presidenciáveis.
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Na entrevista, Collor colocou o nome dele na condicional. “Meu nome terá que passar pelas convenções do meu partido”, disse Collor.
O agora candidato ao governo de Alagoas fez críticas veladas ao governador, candidato à reeleição, Teotonio Vilela Filho (PSDB) por colocar obras tocadas pelo Governo Federal como da administração estadual. Ele não citou o nome do governador. Alfinetou também seu antigo aliado, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que disse ter recebido a promessa de Collor de apoio ao Governo.
De Brasília, por telefone, o senador anunciou a construção de uma estrada, com o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ligando a parte alta e baixa de Maceió. Essa obra, segundo Collor, é a conclusão de um projeto dele, quando era prefeito de Maceió em 1986. O projeto custará R$ 350 milhões e, na década de 80, aterrou parte da lagoa Mundaú para evitar as cheias em conjuntos habitacionais da parte baixa de Maceió.
O que se pode esperar de uma canditada com vinculos fortissimos com a turma do Mensalão , apoio explicito do chapolin colorado Hugo Chaves e amigos ao lado como Collor , Sarney e Calheiros .
Collor de Melo, ex-presidente da república, exonerado do cargo por meio de processo de impechtmam. Gestão historicamente marcada por devaneios temperamentais de sua pessoa, e por dantescas e reiteradas cenas corrupções no âmbito da administração pública federal. Possuía como conselheiro Paulo César Farias, seu amigo íntimo, freqüentador assíduo do Palácio do Planalto, tinha trânsito livre, inclusive assinava cheques pessoais de Fernando para pagamento das despesas pessoais e familiares do presidente, traficava influência pelos quatros cantos do governo, advocacia administrativa, nem se fala. Homem forte, poderoso, tesoureiro de campanha e chantageador de empresários bem sucedidos, uma espécie de Jose Dirceu da época.
Enfim, tudo passou, PC Farias como era conhecido foi assassinado, dizem que foi suicídio passional, duvido muito. Pedro Collor, que naquele momento foi um dos delatores do esquema morreu de câncer, Fernando não foi ao velório do irmão. Querendo mudar de vida, saiu de sua casa em Maceió dizendo que iria a São Paulo resolver problemas particulares, desde então nunca mais voltou, amancebou-se com a sua arquiteta e deixou pra trás toda a sua história de vida sentimental com Roseane Malta com quem não troca mais uma palavra e que hoje vive sobre o presságio de ser assassinada, já que como ela diz “ sou um arquivo vivo da história republicana”.
Enfim, resumidamente, essa vêm a ser a história de Fernando Collor de Mello, ex-presidente da república, tirado das cinzas e do anonimato político graças à benevolência do presidente Lula que ainda quer lhe fazer justiça algum dia.
Opa! Quer dizer que a época não lhe fizeram justiça? Houve perseguição política? Entendi, não era pra ter-lhe tirado do cargo por tão pouco, afinal o presidente Lula por muito mais ainda persiste na função, ainda por cima desobedecendo e zombando das decisões do Poder Judiciário.
De tão absurdo as sustentações propaladas pelo presidente Lula com relação a Fernando chega a ser risível, a não ser por acreditar que seu modelo de gestão não destoa nenhum milímetro da do ex-presidente Collor de Melo, com uma atenuante pra esse, pelo menos era sincero em suas palavras, ou seja, não furtava a boa-fé dos menos esclarecidos com mentiras e outras estratagemas capciosas.