Foto: Erik Jennings

Estrago da chuva de hoje no residencial “Minha Casa Minha Vida” na Fernando Guilhon
por Elias Sarmento Corrêa (*)
Nome da chuva diluviana que desabou sobre a tucana Santarém por todo dia de hoje, segundo um pluvial observador petista.
– “Maria ainda vem as outras”.
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* Humorista do blog dado como morto, reaparece a tempo de participar das comemorações dos 10 anos deste sítio em 2015.
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porque será que censuram aqui meus comentários?
AGORA CADÊ OS TÃO FALADOS ENGENHEIROS DO NÚCLEO DE OBRAS ESPECIAIS….COITADO DO PIMENTEL DOS 03 SECRETÁRIOS DENTRO DA SEMIMFRA SOMENTE ELE METE A CARA PARA HONRA OS R$ 10.000,00 QUE GANHA…
Esse inverno será o grande teste da equipe técnica do Prefeito Alexandre Von na infraestrutura de Santarém. Vamos ver a capacidade desse pessoal em fazer essa “leitura da natureza”, levar para a prancheta e elaborar as soluções.
Nesse conjunto residencial, assim como em outros, o que se deveria fazer primeiro é a infraestrutura, como: rede de esgoto e drenagem pluvial, rede de energia elétrica, rede de água, a pavimentação asfáltica com sarjetas e os equipamentos comunitários. Somente depois se executariam a construção das unidades residenciais.
Aí, as coisas aconteceram às avessas, e o interessante é que os próprios órgãos envolvidos, exigem dos outros os critérios acima citados para a implantação de condomínios horizontais…
Porém irônico mesmo é o seguinte: “Naturam expelias furca, tamen usque recurret”, ou seja, “Expulsas a natureza com uma forquilha, e ela voltará correndo e arrasadora”. Isto, Horácio, escritor grego já dizia em sua (Epístolas I, 10, 24), no ano 72 a.C, e hoje no ano 2014 ainda não aprendemos…
Dr. David Marinho.
Parabéns.
Por favor eu gostaria de completar seu comentário
A cima de tudo querem construir, fazer obra: Sem projeto, sem laboratório.
Fazer e não construir é que dá dinheiro.
Seja público ou particular não reconhecem um projeto elaborado, serviço de laboratório. Todos querem qualidade, segurança: Sem projeto, sem laboratório. Gastam sem necessidade e ficam felizes para sempre.
Até pista de aeroporto recém pavimentada fica interditada por falta do uso devido dos ensaios de laboratório.
É SÓ TAPAR OS BUEIROS COM CONCRETO E FAZER UM PISCINÃO….kkkkkk
O QUE NOS FAZ CHOAR, TAMBÉM NOS FAZ RIR…
Cadê aquele empresário quem escreveu um texto, aqui no Blog do Jeso, tecendo elogios aos avanços experimentados por Santarém ?! Será que estava ele referindo-se ao asfaltamento de ruas do centro, por ele trafega com seu carrão ?! Será que estava ele considerando Santarém ser constituída apenas dos bairros centrais, excluindo os periféricos, que não têm asfaltamento, nem água, nem coleta de lixo ?!
Tragédia anunciada. Eu tive publicado Artigo publicado em 05/022011 sobre o assunto.
Opinião do Leitor
Recentemente li em um semanário de grande circulação na cidade, matéria sobre o programa habitacional gerenciado pela prefeitura, intitulado “Minha Casa, Minha Vida, – Demora Pode Ocasionar a Redução do Número de Casas”, onde diz que a Prefeitura Municipal de Santarém pretende construir às margens da Fernando Guilhon, 3.081 casas visando beneficiar famílias carentes que pagarão cerca de R$50,00.
Alguns detalhes da reportagem feita com o secretário municipal de habitação de Santarém me causaram surpresa e preocupação as quais gostaria de dividir com os senhores editores e leitores sobre a questão. O local anunciado, deveria ser objeto da maior preocupação, analisado com extrema seriedade visto que além do recurso público a ser investido, lá também deverão ser alocadas mais de 3.000 famílias. Vejamos: Na matéria o secretário diz que será às margens da Av. Fernando Guilhon, e todos sabemos que essa avenida, é a que leva ao aeroporto da cidade, porém “…o projeto por ser muito grande, o maior do Brasil – vejam a grandeza – foi necessário fazer alterações para haver confluência com os bairros da Conquista e Alvorada”, logo, considerando que esses bairros ficam à margem esquerda da citada avenida subentende-se que a área pretendida seria aquela que vai do bairro da Conquista até o trevo de acesso à Rod. Everaldo Martins, no sentido da comunidade de Cucurunã, e ai reside o “x” da questão a ser analisada. A mim causa espécie quando em parte seguinte da matéria o secretário diz que “o local foi avalizado pela prefeitura e órgãos competentes no que diz respeito às licenças ambientais. Tudo dentro do que foi exigido pela Caixa Econômica e o Ministério das Cidades”. Cabe os questionamentos: Do ponto de vista ambiental, o que os técnicos analisaram? Para alocar-se mais de 3.000 casas, considerando o tamanho mínimo de 25m² cada, seria preciso uma área de 75.000 m², sem contar os espaços de quintais, calçadas, ruas e equipamentos urbanos, ficaria limitado entre os bairros da Conquista, Alvorada e a comunidade de Cucurunã, incluindo ai o Presídio Silvio Hall de Moura até a estrada da Ponte Alta. Só que essa área é composta de grande número de morros e serras de material arenoso, semelhantes aquelas às margens da rodovia e que fazem descer areia para o leito da pista de rolamento, possuindo também mananciais hídricos incluindo o igarapé de Cucurunã que deságua no Juá. Para onde seriam canalizados os esgotos dessa nova cidade? No que diz respeito à estabilidade dos imóveis, será que os técnicos conhecem as características do terreno, in-loco, por dentro, não só pela planta de localização da área? Pois bem, o solo dessa área é irregular, completamente instável, possui uma profunda “grota” natural, na qual se implantou em passado recente o lixão ainda em utilização, que serviu de aterro desse grotão, alem do que no local existe também minas de extração de material para construção e a conseqüência é um “buracão” maior do que já foi o da área do Santo André. Considerando o alto grau de declividade, ao se retirar a cobertura vegetal todo o solo desde a Conquista e Alvorada, desceria para a grota causando voçoroca de extensão considerável. Qual seria o custo, no projeto, apenas para a correção do solo degradado? Que material se utilizaria? As serras de areia seriam retiradas para esse fim ou as casas seriam construídas nelas?
Em recente edital para aquisição de área propicia para construção de conjunto habitacional dentro da malha urbana de Santarém, a COHAB., atendendo condições exigidas pela Caixa e Ministério das Cidades, assim se manifestou a respeito das características do terreno:
1. Os terrenos devem estar localizados dentro do perímetro urbano, conforme Plano Diretor Municipal.
2. Terreno com declividade máxima de 10% (dez por cento), não podendo existir na área ofertada, erosão, voçoroca ou outro tipo de dano.
3. A área não poderá ter sido utilizada para depósito de lixo ou outro resíduo prejudicial ao meio ambiente e contrário à legislação em vigor.
4. A área não poderá ter trechos em solo pantanoso, brejo e sujeito a inundações.
Será que tais exigências não foram feitas para a prefeitura? Consideremos as catástrofes que assolaram a região serrana do Rio onde os morros são de maciço rochoso, mesmo assim, ao deslizarem ceifam centenas de vidas a cada ano, enquanto que na área onde se pretende construir o novo núcleo habitacional, os morros são de pura areia facilitando a erosão e deslizamento em larga escala.
A falta de planejamento da ocupação do solo, o despreparo e a permissividade das autoridades inconseqüentes, tem causado irreparáveis dissabores, cumpre ao poder público evitar.
Santarém, 02 de Fevereiro de 2011
Eudi Bertier Prata
Administrador de Empresas,
Especialização em Gestão e Políticas Ambientais
Eudi, essa foto mais parece o fim do mundo, com as lavas escorrendo pelas encostas. Mas sobre o assunto em questão, o bom senso junto as boas praticas e alguns critérios técnicos nos indicam que para se construir em terrenos fracos em declive ou aclive acentuados, como o caso exposto, o melhor seria dividir a área em sub-áreas e se fazer “platôs” nivelados com taludes e cortes obedecendo-se os ângulos de cisalhamento, visando-se a estabilização do solo. Esse procedimento absorveria grande parte das águas pluviais por percolação na própria área.
Além de, claro, se fazer um projeto de esgoto pluvial profundo bem dimensionado para toda essa demanda pluviométrica. Esgoto primário com galerias coletoras; secundário com caixas boca-de-lobo e tubos de diâmetro médio conectados às galerias e terciários com sarjetas, canteiros e jardins pluviais.
Essa prática condicionaria maior infiltração das águas pluviais no solo e evitaria o escoamento superficial destruidor das enxurradas e o excesso que passasse pelo bueiro da Fernando Guilhon, poderia ter seu material sólido retio numa “bacia de decantação” do lado oposto. Apenas as águas mais limpas seguiriam por uma biovaleta extensa e possivelmente seriam absorvidas pelo solo antes de chagar no Lago do Juá.
Quanto ao esgoto sanitário das casas, existe “mini-estações de tratamento” com muita eficácia que ocupam apenas uma área de 40,00m2, igual à instalada no SEST/SENAT aqui em Santarém. É só ir lá verificar e contratar a empresa baseada em Manaus.
Saudações técnicas.
RAPAZ,TOU PREOCUPADO NINGUÉM DO IBAMA DIZ NADA, DA SEMA SUMIRAM, OS MOVIMENTOS SOCIAIS TAMBÉM SUMIRAM, O PSOL e PSTU SUMIU, SERÁ QUE A ORDEM É DESMATAR TUDO ,DO VIADUTO A BELTERRA , NOS SENTIDOS BR 163 E ESTRADA ALTER DO CHÃO PASSANDO POR PINDOBAL ,VA I FICAR LINDO TUDO LIMPINHO SEM NENHUMA ARVORE ,VIVA O DESMATAMENTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO,
Bolinha, e o PIOR é que é assim que vai ficar, talvez com uma árvore num ponto e noutro, pois árvore em pé não dá dinheiro, ao menos ainda não dá… Quem sabe um dia… É tudo muito deprimente…
Esse engenheiro ou engenheiros que fizeram esse projeto ou passou só colando ou fez a matricula e foi só no final do curso receber o diploma. Como pode fazer uma obra dessa envergadura sem a devida infra estrutura básica seu jumento ?????
As pessoas que aí forem morar devem pensar muito bem antes de se mudarem pra esse lugar…sinistro.
Tragédia anunciada.
Obra que não tem drenagem.
Quando fazem drenagem, não tem cálculo e de péssima execução.
Agora só falta aparecer um louco, ou uns loucos e pavimentarem, a primeira chuva vai acabar com tudo.
No futuro próximo teremos a mesma situação..
Loteamento Buriti,
Cidade dos Pássaros,
Cidade Jardim
… e quantos e outros no futuro.
No mínimo o estrago será no rio, lago, igarapé, …..
É não vamos tomar água, não vamos ter peixe: Vamos comer dinheiro???.???
Quem se lembra do buraco da travessa Barjonas de Miranda?
A chuva levou areia natural e aterro para o Rio Tapajós.
O Dr. David Marinho pode esclarecer e muito a tragédia da Barjonas de Miranda, Rua Climério de Mendonça com a construção do Jardim Nova Santarém e a situação da D. Pedro I,
Aterro no Rio Tapajós …..
Séculos e séculos. Até quando.
“O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo..
(Chico Buarque de Holanda)”
Caro João Guilherme, obrigado pelo título, mas não sou “doutor”, sou apenas um “desenhista-projetista” com muito orgulho. Porém, meus filhos estão caminhando para isso…
Quanto à Travessa Barjonas de Miranda, lembro-me sim da enorme vala que existia com mais de 4 metros de profundidade, onde os prefeitos da época preferiam fazer pontes carroçáveis sobre ela em todas as ruas transversais, do que aterrá-la.
Tinha uma usina de arroz na época, na esquina da Mendonça Furtado que até ajudou bastante a aterrá-la, só que com palha de arroz… Mas ajudou! Acho que era do pai do Dr. Luiz Fernandes.
Caros,
Não se trata de um dilúvio, a chuva apenas está mostrando os erros cometidos no processo de urbanização da cidade. As obras de pavimentação são acompanhadas, precariamente, de alguma obra de drenagem. Essas obras servem para garantir a propaganda do prefeito(a) da ocasião.
Os casebres do projeto “minha casa minha vida” foram construídos em uma depressão. Provavelmente, a drenagem deva ser realizada através de bombeamen
Jesus quanta agua. Cade o Prefeito? Isso é fruto de atraso em obras, já se foi um ano Von, a defunta ja fedeu. Se vire. Resolva!
Engraçado , serão que vão atribuir tambem esse alagamento do conjunto ao Alexandre Von?. Não acredito , ja que tudo mundo sabe que esse conjunto ja faz varios anos que começou a ser feito , o programa Minha casa minha Vida não é da prefeitura só , é da caixa e com participação da prefeitura apenas. O que quer dizer que se a caixa não envia os recursos , a prefeitura não pode construir as casas com dinheiro do municipio , então não vejo porque culpar ou fazer comentarios maldosos a respeito da chuva que caiu e alagou….isso ai é herança deixada pelo PT….
Leite, Alexandre Von foi eleito com a promessa de resolver às, desculpe o termo, “cagadas” da ex-prefeita Maria do Carmo (PT). Até agora, ao contrário do discurso palanqueiro dele, só fez surfar nas obras/verbas deixadas por sua antecessora. Sobre as “cagadas”, até agora, em muitos casos, Von pontecializou-as ainda mais.
Cite as cagadas da Maria e que foram, segundo você, potencializadas pelo Von. Fiquei curioso.
Aí vão duas: 1) criação de pastas (secretarias, coordenadorias) municipais desnecessárias e afrontosas ao orçamento; 2) inchaço da folha de pagamento.
João Felipe, a tua afirmação não tem qualquer sustentação na realidade/verdade dos fatos. Deixa de preguiça, e no BUSCA do blog verifica quantas denúncias esse espaço fez contra a gestão da ex-prefeita Maria do Carmo. Com o resultado, verás o quanto tu mentes, deslavadamente.
Esperar? O prefeito foi eleito pra começar a trabalhar – e trabalhar muito – no dia 1º de janeiro de 2013. E já se passaram mais de 1 ano. Esperar???
Presente da Adm Maria que escolheu esse local para abrigar os desafortunados sem terra de Santarém, acho que ela assistiu muito o programa do Chico Anysio que tinha um quadro que o deputado prometia da fim na pobreza, parece que ela vai conseguir ak!
Nada mais previsível do que isso! Dois igarapés assoreados, nenhum estudo de impacto ambiental, nenhuma infra-estrutura sanitária e de drenagem aliados à intrepidez de uma tempestade não resultaria em nada menor do que o que essa foto mostra. É motivo de gargalhadas mórbidas de quem só torce pelo pior. É motivo de tristeza pra quem não tem onde morar. Mas ainda assim é melhor que tenha acontecido agora, antes que famílias estivessem instaladas lá. Agora uma pergunta pertinente: A CAIXA só libera verba pra esses projetos após o aval do seu engenheiro cujo trabalho consiste, dentre outras observações, em assegurar que o investimento é seguro, uma vez que as casas são vendidas por consignação. Ou seja, a pessoa só se torna dona depois que pagar, até lá a casa é da CAIXA. A pergunta que me faço é: qual o interesse da CAIXA em liberar verba para um projeto fadado ao fracasso, como esse?
Mah Mendonça, as boas práticas e responsabilidades, recomendam que obras desse porte deveriam primeiro se fazer estudo de impacto ambiental, análise de riscos na construção e na ocupação, e viabilidade do projeto. Pelo jeito esse projeto deixou tudo a desejar…
Mah e David
O mais inacreditável em tudo por tudo, liberar verbas, etc, a única coisa que importa é o engenheiro assinar. Trabalho em pública com turma de mais de 40, quando mais de 20, nem se interessa de fato em aprender nada, quer apenas o diporma, o resto pai e mamãe já providenciou o emprego, imagine por onde.
Não me consta que nenhum dessas casas não saiba nada. Além disso, na prancheta do engenheiro nem tudo pode ser previsível, pois a formação não em adivinhação
Bonito projeto essa minha casa minha vida em santarem.
Ele nao é do governo federal e comecou na gestao da maria?
E AGORA JOSÉ,DEPOIS QUE O IBAMA ,SEMA AUTORIZARAM ESTA OBRA E A DA BURITI,,FAZER O QUE, RECLAMAR PRA QUEM,AGORA MEU AMIGO SE FOSSE UM PEQUENO AGRICULTOR,QUE TIVESSE DESMATANDO 03 TAREFAS PARA PLANTAR MANDIOCA ,JÁ TINHA LEVADO UMA MULTA DE 15 MILHÕES, E TAMBÉM JÁ TINHAM PRENDIDO ESTE POBRE AGRICULTOR,E NO MÍNIMO UMA CADEIA DE 30 ANOS, IBAMA, SEMA VERGONHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Será que se não houvesse 30% de reserva ( aproveitado como área de laser por exemplo) e cada casa tivesse uma árvore plantada em seu quintal. Será que teria sido de tamanha intensidade e dano? Salvem o Juá? Salvem o Tapajós!!!!
Devo estar sem senso de humor… ou esse “humorista” precisa mudar de profissão…
Parece cidade fantasma nos desertos do Oeste americno.
Boa lembrança, posto que, tem gente que pensa ser possível chegar ao primeiro mundo sem ter sido antes uma sociedade corrupta e imoral