Nós precisamos extirpar o DEM da política brasileira.
Lula, presidente da República, em comício ontem (13) em Santa Catarina, onde o DEM tem vários quadros de renome nacional.
Nós precisamos extirpar o DEM da política brasileira.
Lula, presidente da República, em comício ontem (13) em Santa Catarina, onde o DEM tem vários quadros de renome nacional.
Na verdade, Lula já conseguiu esse feito. Foram todos para o PT e para o Lulismo. “Brasil, mostra tua cara!”
Ingenuidade a essa altura da vida Ninos, não acredito não da sua parte. O que Lula disse expressa o pensamento não só dele mais como de todo o partido, o desejo de ser unicos e para ser unicos a oposição tem de ser extinta.
O Jogo da democracia é maioria e minoria.
Situação e Oposição.
No sistema democrático sempre haverá maioria e minoria.
No jogo da alternância maiorias se tornam minorias e minorias se tornam maiorias
Nesse jogo algumas minorias se extinguem naturalmente e outras surgem
O DEM faz parte daquelas minorias que não resistem ao jogo democrático e se extinguem
Que descansem em paz.
Tiberio Alloggio
Fábio, não descarto sua hipótese. Apenas faço uma ilação mais completa sobre a oportunidade de Lula, também, mesmo que inconsciente, querer extirpar a ala mais conservadora do pensamento nacional.
Se dependesse do meu voto já estavam extirpados há muito tempo.
Pra mim isso cheira a inicio de ditadura…., apenas isso.
nunca vi tanta besteira reunida em uma unica frase….
Ao falar em extirpar a oposição, o presidente deveria mesmo era procurar extirpar de nossa política os corruptos que são responsáveis pea miséria da população.
Ele deveria era extirpar a atual ministra a acsa civil e seus asseclas que vivem de fazer joguetes e ganham com a corrupção.
E ela deveria servir de exemplo para que outros tambem saíssem da vida politica.
Lula lutando contra zumbis
Nunca antes na história desse país, um presidente conseguiu sintetizar o momento político que vivemos numa única frase. Do alto de sua sapiência política, adquirida nas ruas sem o tão propalado diploma de graduação acadêmica, Luís Inácio Lula da Silva conseguiu provar porque é filho de um Brasil que precisa questionar seus “doutores”. Quando o presidente diz que “precisamos extirpar o DEM da política brasileira”, ele não se refere simplesmente ao Democratas, partido que reúne a fina-flor do que se convencionou chamar de “direita” no país. Na verdade ele busca atingir o âmago do conservadorismo da política nacional, representada pelos coronéis que sempre deram as cartas no jogo do poder.
E a ilação é tão profunda, que Lula até chega a dar um tiro – proposital – em seu próprio pé, pois ele também tem conseguido sobreviver com o apoio de alguns destes coronéis, como José Sarney. Por trás do Lulismo, sobrevivem também, neocoronéis como Jader Barbalho, que no passado também foi uma esperança de acabar com o coronelismo nortista e acabou por se tornar sua maior personificação. O PMDB poderá ser mais que uma eterna eminência parda nos próximos anos.
Lula não é santo, muito menos mártir e muito menos ainda um herói nacional. É a personificação de um sentimento popular que se consolidou sobre uma estrutura ideológica, baseada em preceitos marxistas ultrapassados. Um “Robin Hood” nacional que provou ser possível comandar o maior programa de transferência de renda mundial através do Bolsa-Família, o que lhe possibilitou realizar, também, o maior programa nacional de transferência de votos para uma candidatura-poste chamada Dilma Roussef. É com esse aval popular que Lula consegue peitar de frente todo o sentimento discriminatório que existe das elites nacionais, ao fato de um ex-operário liderar massas e fazer um governo que, se não é a oitava maravilha do mundo, pelo menos resgatou parte da auto-estima “brazuca” e um prestígio internacional inconteste. Coisa que FHC e os DEM nunca conseguiriam, nem com Serra (duas vezes), nem com Alckmin.
Os partidos sectários do que ainda restou de uma esquerda histriônica (Heloísa Helena do PSOL, à frente) afirmam que nunca as classes econômicas do Brasil lucraram tanto quanto no governo Lula. E isso não é mentira! Mas porque essas mesmas forças econômicas, citadas pelos “esquerdistas”, lutam, através do sentimento dos “DEM” da vida, exatamente para extirpar esse mal chamado Lula? Não estariam dando eles um tiro no pé? Se Lula foi tão bom para banqueiros e quetais, porque não mantê-lo no cargo? É aí que se encaixou como uma luva a história dos “mensalões”, o marketing inteligente (mas que provou não ter sido eficiente contra Lula) forjado nas rotativas nacionais para pregar a pecha de corrupção ao partido de Lula. Quilômetros de papel e celulóide foram despejados, em vão, pelas Vejas, Estadões, Folhas e Globos, na tentativa de destruir a imagem de Lula. E como já dizia um político populista do passado, Lula foi a massa de bolo que quanto mais se bate, mais tufa…
O PT de massas idealizado por uma parte da esquerda nacional nos idos de 1980 já agonizava, antes mesmo de Lula ser eleito. O “mensalão” foi o tiro de misericórdia e levou vários petistas a se desfiliar do partido (eu, entre eles) e teve apenas um sobrevivente: o próprio Lula. Surgia com força maior o “Lulismo”, movimento populista que cresceu bebendo de uma fonte popular e que nem de longe se equipara ao “Getulismo”, do coronel de fronteira Getúlio Vargas, ou outros “ismos” que brotaram na política nacional. FHC e os tucanos estrebucharam, e escudados na barreira dos demoníacos democratas, deixaram de ser o partido da social democracia brasileira, para se tornar um partido fascistóide, que tem apelado nas duas últimas eleições nacionais em requentar denúncias e tentar consolidar novos “mensalões” para tentar parar a onda Lulista.
Não há como não temer o que virá nos próximos dias das hordas selvagens de políticos falidos, afogados na arrogância de José Serra e seus degenerados, em termos de informações (ou seriam difamações, em alguns casos?) de cunho terrorista da “inteligentsia” conservadora desse país. Como também não há como não temer o que virá na sequencia do “Lulismo” pós-Dilma. De um lado, pode-se ter o fim de uma era, se se concretizar a propalada “extirpação do DEM”, como quer Lula, mas também a consolidação de outra era já iniciada, em que a personalidade exuberante de um líder popular – e populista – defina os rumos de um país que aspira a liderança mundial.
Apesar dos arroubos demoníacos destilados da panfletagem virtual (a internet tem disseminado a podridão do pensamento conservador nacional, através de e-mails que se tornaram repetitivos, ora ligando Lula a “ditadores sanguinolentos’, ora ridicularizando a figura do que seria um “presidente analfabeto”) , pelo menos por enquanto é difícil vislumbrar que Lula se torne um louco chavista ou um decrépito fidelista. Aliás, a “inteligentsia” conservadora brasileira é tão burra, que sempre atacou Chávez por querer se perpetuar no poder, mas nada disse sobre seu ídolo maior (da direita) Álvaro Uribe, quando este tentou o mesmo. FHC usou do maior programa de roubalheira no país, a propalada “privataria’ para também consolidar seu segundo mandato. Mas a grande imprensa nem “tchum”… O DEM que Lula sugere extirpar é parte desse sentimento anti-nacionalista das elites que mais se privilegiaram das benesses econômicas, desde o “milagre brasileiro” da ditadura militar até às bolsas-família idealizadas pelo zen-lulismo.
Mas infelizmente, senhor presidente, talvez seja mais fácil eleger mil Dilmas do que acabar com a a excrescência política retrógrada desse país. O DEM, como partido, já é um morto-vivo (e Lula, espertamente, pisa num cachorro morto para acender a fúria do “Mar Vermelho”, na reta final de campanha, como se fosse um Moisés ensandecido em busca de uma onda que carregue de vez, Dilma ao topo no primeiro turno, e outros aliados natimortos, como Ana Júlia e Mercadante, para uma réstia de vida política num segundo turno em seus estados…): Arruda foi sua maior estaca. Serra é um zumbi. FHC, um fantasma. Mas o PMDB estará agora, na sombra do populismo Lulista, de olho no butim da “inteligentsia” retrógrada desse país.
Que a Força esteja conosco…