O governador Simão Jatene defende que o plebiscito para a criação dos estados do Tapajós e Carajás – aprovados ontem (5) na Câmara dos Deputados – deve ser feito isoladamente, ou seja, sem associação “a qualquer processo eleitoral”, para que, segundo o tucano-mor paraense, não seja “contaminado por outros interesses”.
Como assim “contaminado”?
Isso é uma piada.
Então, para eleger vereador, deputado estadual, federal, senador, vice-governador e governador o discurso pró-plebiscito, pró-redivisão territorial do Pará pode “contaminar” a eleição.
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O próprio Jatene, então candidato a governador na eleição de 2010, defendeu a realização do plebiscito aqui no Tapajós e no Carajás. E foi eleito em grande parte por isso.
Mas agora, plebiscito aprovado e ele eleito, tira do bolso essa tese esdrúxula tese da “contaminação”.
Sou um dos que, ao longo dos meus 31 anos de atividade na Imprensa santarena e regional, acompanho e defendo a criação do nosso Estado do Tapajós, por entender ser este o caminho para de fato, nos tornarmos geopoliticamente independentes e cortarmos de vez o cordão umbilical com Belém, a capital do Pará, que ao longo de décadas e na passagem dos vários governos, como agora, sempre nos marginalizou, deixando-nos longe dos investimentos governamentais, como se não fossemos e agora não queremos mais ser paraenses.
Mais que esta razão, temos outros motivos, como exemplo a capacidade econômica da nossa região, que nos garante ser um estado viável, em condições de crescimento socioeconômico e cultural, com um PIB acima de muitos estados brasileiros. Mais que isso, temos na cidade de Santarém, o centro poralizador de desenvolvimento de 27 municípios que vão compor a nova unidade da Federação, o maior centro universitário do interior da Amazônia.
Somos uma região atualmente rica, com milhares de pobres, porque Belém do Pará nos engessa, quando toda a arrecadação dos impostos da nossa região, são levados para lá (Belém) e de lá nos mandam migalhas, como se aqui fosse e assim nos tratam o quintal do Pará. Os governos do Pará, muito devem a região Oeste do Estado, a partir da má qualidade do serviço prestado pela Companhia de Águas e Esgotos (Cosanpa), pelas oscilações e paralisações constantes da energia elétrica, pela falta de investimentos em setores como educação, saúde, infraestrutra urbana, etc.
Poderia escrever muito mais, relatando como somos tratados pelo poder central do Pará, com desprezo, descaso e desdém, mas penso que o que escrevi, seja suficiente para que todos entendam porque queremos a criação do nosso Estado do Tapajós e que seja agora, já. Chega de sofrimento.
Os políticos de Belém aparecem por aqui, em tempo de eleição, depois de eleitos somem e esquecem que a nossa região existe. Essa é a prova inconteste do nosso descontentamento com essa gente que não gosta de nós. Estado do Tapajós, no plebiscito vamos votar sim!
Realmente muito incoerente a declaração do Governador.
A consulta popular não pode ser manipulada com respostas simplistas apenas sobre a criação do novo Estado. O plebiscito tem que assegurar às populações dos municípios arrolados (enrolados?) o direito não só de concordar com a criação do novo Estado, mas, também, de dizerem, claramente, se querem ou não pertencer ao Tapajós ou permanecer vinculados ao Pará.
Esses Governadores,
PERDULARIOS E DELETERIOS , QUE O NOSSO PARÁ, infelizmente elegem, são na maioria das vezes , demagogos, com tese como está, TOSCA, NÃO É Sr. Governador.
Vossa Tese Governador, de maneira nenhuma vai, viciar essa Vontade Popular.
Espero que Vossa Excelência , nem apareça, para obstruir essa Vontade deste Novo Estado da Federação, Vossa Excelência está,” LITERALMENTE CARECA DE SABER, QUE DESTE JÁ ÈS “” PERSONA NON GRATA””””, NESTE Novo Estado.
Até que enfim vou concordar com o Elbio, muito boa sua colocação, e gostei do careca de saber, parabéns e saudações alvinegras.
O governador tem toda razão. A população tem que ser devidamente esclarecida sobre a questão. Há muito a ser discutido. O novo Estado começa com o mesmo vício de origem que alicerça a campanha emancipacionista: a supremacia de uma cidade (no caso Santarém) sobre todas as demais, perpetuando, assim, as desigualdades regionais. A denominação do novo Estado é um (mal) sinal disso. Por que Tapajós? Dos 25 municípios que integrarão o novo Estado, apenas 8 são banhados pelo Tapajós, enquanto 3 são banhados pelo Xingu (Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo) e 12 – a maioria esmagadora – são banhados pelo Amazonas (Porto de Moz, Almeirim, Prainha, Uruará, Monte Alegre, Alenquer, Curuá, Óbidos, Juruti, Oriximiná, Terra Santa e Faro). O nome de Tapajós só interessa aos projetos turísticos de Santarém, mas deixará os demais municípios, do Xingu e da Calha Norte do Amazonas, na mesma condição subalterna e de subserviência que Santarém – que sempre foi um município parasitário, que cresceu às custas da produção dos municípios vizinhos – tanto reclama do Estado do Pará. De fato, é doloroso ver tantos velhinhos fazerem fila nos bancos dessas cidades para receberem suas minguadas aposentadorias e depois fazerem filas nas lanchas e barcos para gastarem seu rico dinheirinho em Santarém. Que o governador seja ouvido. O debate está não chegou nem ao comecinho ainda.
HORA NÃO VEM COM ESAA DE PORQUE TAPAJJOS? A CAPITAL BELÉM SO ELA E BANHADA PELO RIO “PARA” , OS OUTROS MUNICIPIOS NÃO,E ASSIM TODO O ESTADO SE CHAMA PARÁ!!!!
E NÃO INTERESSA SOMENTE A SANTARÉM INTERESSA A TODOS DA REGIÃO OESTE!!!!!!
TANTO QUE ESTAMOS MAS UNIDOS DO QUE NUNCA E AGORA TU “ANONIMO” VEM QUERER NOS SEPARAR?
TODOS OS MUNICIPIOS DO ANTIGO OESTE SÃO CARENTES ENTÃO INTERESSA A TODOS OS MUNICIPIO!!!
Já sei, cara. À falta de argumentos, tu só pensas em garantir o teu “ossinho” pra chupar, né não?
EH!! MUITOS CANDIDATOS NA EPOCA DA ELEIÇÃO PRINCIPALMENTE EM SANTARÉM NÃO QUERIAM OUVIR FALAR NA CRIAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.
LEMBRO QUE ESTIVE VARIAS VEZES NAS MINHAS FÉRIAS COM MINHA FAMILIA E CONVERSAVA MUITO COM DOIS AMIGOS QUE TENHO MUITA ADMIRAÇÃO, POIS SÃO PESSOAS QUE DEFENDEM COM SABEDORIA E CONHECIMENTO DE CAUSA, ESTOU FALANDO DO PROFESSOR ORLANDO TAPAJÓS E DO PROFESSOR EDIVALDO BERNARDO, MAS PARABENIZO TODA EQUIPE QUE COMPÕE ESSE CONJUNTO DE IDEALIZADORES DO FUTURO ESTADO VERDE.
PARABENS AOS PARLAMENTARES DAS CÂMARAS MUNICIPAIS EOS DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDRAL E POSSIVELMENTE OS SENADORES DA REPÚBLICA.
PARABENS AO POVO DE SATARÉM.
O Jatene é um demagogo.
Sabia que para agradar os santarenos e os eleitores dos municipios do oeste e sul do Pará, teria que afirmar em seus pronunciamento que é a favor do plebiscito para se eleger.
Agora, argumenta que a população deve ser esclarecida sobre o assunto e que não deve ocorrer junto as eleiões municipais do ano que vem.
Pura lorota desse Governador.
O pior que temos de conviver com esse tipo de gente nos governando.
Vamos dizer sim a criação do Estado do Tapajós e Carajás.
Nos do oeste do Pará estamos cansado de ouvir tanta promessa. Basta.
O governador tem razão, temos que ter clareza ao analisar o plebiscito, pois aqui em Santarém como em Marabá sabemos que a favor teremos aproximadamente 90%, porém na região de Belém a rejeição é imensa, então fazê-lo juntamente com eleições municipais reforçará a empunhadura da bandeira do contra por candidatos daquela região, e sabemos se não tivermos de 30% a 40% de apoio de lá o sim não passa, já que todo o Estado votará no plebiscito.
Pedro Paulo, vc, também tá equivocado. Junto com a eleição ou separadamente da eleição, o plebiscito tem que ser realizado. É isso que devemos pregar.
concordo que tem que ser feito, mas não de qualquer forma, pois a jornada foi longa para se chegar até aqui, hoje somando a população de Carajás e Tapajós temos 2,9 milhões de habitantes e a população que atinge a área de Belém soma 4,5 milhões, então temos que escolher o melhor momento para fazer o plebiscito.
JESO ME INFORME: O PLEBISCITO E SO PARA O OESTE DO PARA, NO CASO O TAPAJOS OU E PARA TODO O PARÁ? POR FAVOR ME RESPONDA OBRIGADO
Contaminado é o Gabinete da Casa Civil do Governador que é ocupada por um inimigo ferrenho da nossa liberdade. Por favor governador, não contamine o debate com esse papo de quem parece ser a favor mais é absolutamente contra!