
Do leitor que se assina Antônio Silva, sobre o artigo Governo hegemônico: porta aberta para censura e corrupção, da lavra do cientista político Dornélio Silva:
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Nada diferente da prática que sempre os governantes-coronéis adotaram com êxito (para eles) no Pará.
Cito dois exemplos apenas, para não ficar cansativo: Almir Gabriel e Simão Jatene.
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Esses dois governadores foram amplamente hegemônicos na Assembléia Legislativa; na mídia (grupo ORM sempre trabalhou para fazer a cabeça do paraense); no judiciário estadual; no ministério público estadual (lembro que um juiz federal, em 2003, afirmou que não existia Ministério Público no Pará, embora existisse para atuar contra os oponentes desses governadores).
Recordo também que os filhos do Almir Gabriel e do Simão Jatene foram presos pela polícia federal (Operações Rêmora e Timóteo), em épocas distintas, mas os seus governos nunca foram incomodados por qualquer ação das instituições estaduais.
Portanto, nenhuma novidade no governo do Hélder, que deve ter aprendido com o pai, Jáder Barbalho, que por sinal também foi professor do Almir e do Jatene, seus antigos pupilos.
É Pará isso, manozinho!
Bem lembrado irmão!
Mais do mesmo…
A grande diferença é que no governo dos partidos citados buscavam a maioria no parlamento pra aprovar o que era de.interesse do executivo. Era para não criar problemas. E havia o contraditório, o debate, existiam os partidos de oposição, o PT, principalmente a contrapor aos interesses do governo. Hoje, não existe no parlamento. Os deputados apenas obedecem, aprovam sem pestanejar. Isso é ruim pra democracia. Isso prejudica,inclusive o executivo, por que não tem o contraditório. Pelo contraditório, o executivo pode fazer os reajustes. E a grande diferença é que os governos tucanos e do PT, sofreram criticas – e não foram poucas -, mas nunca vi usarem a sua polícia pra perseguir jornalistas, blogueiros que noticiavam denúncias como está fazendo o governo atual do MDB.