Cláudia Raquel Kummer Muniz, com prisão decretada pela Justiça por atos golpistas no Pará, completou nesta sexta-feira (13) 50 dias que está foragida. Ela tem 48 anos, é professora e chegou a dirigir a Semed (Secretaria Municipal de Educação) de Novo Progresso (PA).
A prisão de Cláudia foi decretada pela Vara da Justiça Federal em Itaituba (PA), no âmbito da operação 163 Livre, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em novembro do ano passado.
Ela é acusada de ser uma das líderes dos bloqueios na BR-163 (Santarém-Cuibá) em Novo Progresso em protesto golpista contra a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) nas eleições de 2022.
A professora está sendo procurada pela PF por, em vídeo, logo após a derrota de Bolsonaro, convocar a população de Novo Progresso a ocupar a BR-163, o que foi feito por cerca de uma semana.
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Nesse período, houve confronto entre golpistas e equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Viaturas da PRF deixaram o local do bloqueio sob tiros de fogos de artifício e lançamento de objetos. Um policial ficou ferido e uma criança precisou ser socorrida na tentativa de liberar a BR.
Ninho bolsonarista
Novo Progresso é um dos maiores redutos do bolsonarismo no Pará. O ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou disparado tanto no 1º como no 2º turno da cidade nas eleições presidenciais do ano passado. No 2º turno, por exemplo, Bolsonaro venceu com mais de 80% dos votos – 82,92%. Lula teve pouco mais de 17%.
Cláudia Raquel Kummer Muniz é servidora pública efetiva de Novo Progresso. Em 2020, foi candidata a vice-prefeita pelo Republicanos. A chapa, derrotada, era encabeçada por Fábio Milhão, também do Republicanos.
Conhecida na cidade como Professora Cláudia Kummer, ela nasceu em São José do Cedro (SC), onde, suspeita-se, ela supostamente estaria escondida.
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Esse bando de imbecis vivem fazendo desordem, e andam fazendo escudo com a bandeira do Brasil, onde está escrito ” Ordem e Progresso”.
Se fu…