Do leitor Caetano Scannavino, do Projeto Saúde & Alegria, sobre o post Que venha os cubanos, defende leitor:
As negociações para compra do Abaré I pelo Ministério da Saúde (MS) que vinham avançando até o final do ano passado tem a ver também com o difícil desafio da interiorização da medicina na Amazônia.
Leia também:
Tapajós, referência da saúde ribeirinha: por que não?.
Os recursos federais que foram assegurados para sua aquisição e repasse à Semsa, além da continuidade estável e definitiva da assistência básica no Tapajós, abriria um enorme potencial para diversificação dos serviços, incorporação de novos parceiros (Governo do Estado, etc) e programas (ensino, pesquisa, saúde do trabalhador, etc), incrementando o papel social da embarcação.
— ARTIGOS RELACIONADOS
Um das estratégias pensadas pelo MS era transformar o Abaré também em um barco-escola, com o envolvimento de universidades como a UEPA e USP, viabilizando o receptivo de médicos residentes, estudantes e estagiários, da mesma forma que funcionam hoje os hospitais-escola em varias partes do país.
Estes profissionais poderiam ainda ser alocados nas outras Unidades Fluviais, como o Abaré II (Arapiuns), e a terceira embarcação aprovada por Brasilia para Santarém (programada para atender os ribeirinhos da bacia do rio Amazonas).
Cabe agora a PMS [Prefeitura Municipal de Santarém] decidir se vai aproveitar esta oportunidade.
Caso contrário, não se justifica um barco do porte do Abaré I, com alto custeio, apenas para serviços “básicos dos básicos”, muitas vezes rodando sem médicos ou dependendo de profissionais voluntários. Pode funcionar bem uma rodada ou outra, mas sabemos que não se sustentará no médio-longo prazos.
A PMS também está ciente que, se mantida a atual situação, corre ainda o risco de perder as verbas federais pelo fato de não estar cumprindo as condicionantes da Portaria Ministerial do Tapajós (24 dias-campo/mês, frequência de retorno a cada 40 dias, e abrangência dos serviços nas duas margens do rio). Enfim, mais um agravante.
Por isso, hora de estudar com muita atenção esta janela de oportunidade ainda aberta por Brasilia.
Repetindo (e perdão aos leitores pela insistência), é pegar ou (não) largar!
Eu defendo que o Abaré retorne aos nossos rios para atender as comunidades ribeirinhas com o trabalho sério que sempre realizou e se possível com muito mais. Eu tive a oportunidade de conhecer a atuação do Abaré nas comunidades, vi de perto o trabalho, a população sendo atendida e fico muito preocupada com a perda.
Não acho justo largar a população ribeirinha ao Deus dará, qualquer outra opção diferente do barco hospital será frustrante, pois em nossa cidade percebemos a precariedade que é ao longo dos anos, mesmo com o que já tentaram fazer de bom, ainda há muito mesmo a fazer.
Espero sinceramente que esta questão seja levada a sério e que se este impasse estiver acontecendo devido a questões político/partidárias eu torço para sejam deixadas de lado e que o povo ribeirinho seja colocado em 1° lugar.
O governo passado apoiou o Abaré enquanto estiveram no poder, agora é a vez do Prefeito Alexandre Von fazer parte desta história priorizando a permanência do Abaré em nossos rios.
Faça o seu nome nesta história prefeito, farei questão de aplaudi-lo ao saber que os nossos ribeirinhos continuarão incluídos nas políticas públicas definidas pelo seu governo.
Na verdade não só o prefeito Alexandre Von, acho que os prefeitos das outras cidades que serão beneficiadas devem entrar nessa luta, independente de partido político, pois se há mobilização para isso eu ainda não vi.
Sr. Caetano,
Eu ouvi fala do Abaré em Manaus quando ainda morava lá. MInha mulher é enfermeira e fez uma viagem. Depois foi ver se tinha vaga e nunca tem. O sonho dela é de vez em quando fazer a viagem de novo. Ela me mostrou fotos e diz que é o que tem de mais bonito na profissao dela, atender aquele que nunca recebe nada. Eu sou do Von e acredito que ele não vai deichar esse barco afundar.
Cido
Tenho muita estima pela secretária de saúde de Santarém. Ela me ajudou no parto e foi a segunda pessoa a aparar nosso filho junto com meu marido, minha pediatra a quem devo muito desse que é o mais importante dia da minha vida! Mas, sinto que está dando razão para as pessoas erradas na historia do Abaré! As pessoas santarenas e Tapajônicas não estão sendo levadas em conta nessa que é mais uma birra política do que pelo direito à saúde básica, obrigação do Estado! Por que então não vê o obvio? Ao invés de negociar com o governo brasileiro, preferiu compactuar com uma organização de antecedentes questionáveis. O Ministerio da Saude tem portaria para saude fluvial baseada na experiência do PSA e dinheiro para comprar o Abare! Uma oportunidade única para que a saúde aos povos santarenos do rio Tapajós seja continua e assegurada. Ao invés disso preferiu alugar o N/m Abaré da organização Terre des Hommes e que não tem garantia nenhuma? O que aconteceu com aquela profissional encantadora? Só a Sociologia do poder pode explicar… Uma pena Dra. Valdenira que tenha se deixado levar pela ordem política do poder e não consiga ver o outro lado: as pessoas santarenas!
Sra Tais, tenho muita esperança de que o Abaré I será utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde para atendimento às nossas comunidades ribeirinhas, em tempo integral.Atendimento ” colcha de retalho” ( esporádico), será inadmissível nos dias de hoje.Uma equipe que se reveze 31 dias por mês deveria fazer parte do atendimento dos povos menos favorecidos.O governo tem obrigação de prestar assistência médica digna e gerir sua máquina.Temos Enfermeiras em grande número em Santarém, Técnicas de Enfermagem e Mêdicos( estes, comentamos muito aqui no Blog).Penso que a Dra Valdenira não cederá às pressões de caráter , eminentemente, comerciais e de pseudo assistencialismo político.
Sr. Caetano,
Tempos passados, andando de lancha num sábado eu encontrei o Abaré numa comunidade do Tapajos. Era uma festa. Gente alegre, palhaços, crianças brincando e médicos e dentistas trabalhando num lugar que era um hospital e não parecia. Eu não sabia o que era e fiquei muito feliz. Parte da familia da minha mulher que não é daqui ficou muito impressionada. Era uma coisa que ninguém imaginava que acontecia para aquelas comunidades que não tem nada, não tem luz e os politicos spó vão na época das eleições. Fico triste em saber que o Alexandre, em quem votei, tá confundindo um trabalho bonito desse com politica.
E outra coisa. Se acabar o Abaré o pessoal vem todo pra cá pro Pronto Socorro, depois o pessoal reclama.
Guima
Capitão Guimarães, hoje é muito comum atividades ciecenses em hospitais e serviços de saúde, faz parte do tratamento , é importantíssima.A comunidades espalhadas em nosso vasto território necessita de um atendimento de saúde contínuo e, de preferência, com Médico sendo pago para residir em comunidades carentes. A Medicina preventiva ou profilática torna o cidadão com capacidade plena para exercer suas funções, trabalho e planos para um bem viver.Prevenindo-se doenças, sobrará mais dinheiro para o razoável sustento da família, hospitais de urgência/emergência ficarão para esses tratamentos.Diarréia, vômitos, febre são sinais e sintomas que abarrotam os pronto-socorros, quando as UPAS forem inauguradas e os postos de saúde com Enfermeiros, Técnicas de Enfermagem, Serviços Gerais e Médicos, teremos uma ordenação no atendimento aos pacientes necessitados..Não concebo um país tão rico prestar um atendimento à saúde dos nossos cidadãos tão péssimo.Organizações que quiserem trabalhar com o governo ,voluntariamente, serão bem- vindas.Nada impede, tem muita gente que trabalhou no Barco Abaré I( pertencerá doravante a Prefeitura), MUNICIARÁ COM EXCELENTES EXPERIÊNCIAS AOS NOVOS administradores , tenho certeza e conheço quão altruistas são os componentes da brilhante ONG Saúde e Alegria.Mais uma vez, a saúde do brasileiro tem e deve ser gerida pelo governo brasileiro, aplicando com probidade nosso dinheiro, espero muito.
Seu Jequitibá,
O senhor sabe das coisas, deve ser médico. Eu só sei o que eu vejo. Naquele dia eu vi a comunidade alegre porque o hospital chegou. E eu nunca fico alegre quando tenho que ir ao hospital. Eles lá no sítio entenderam o que o senhor disse aí em cima.
Seja lá com Ong, com empresa, com governo, tem é que ser mantido.
Guima
Não sei de nada, caro Capitão.Dou meus pitacos, vou garmpando informações , tento de alguma forma expressar meu desejo de que o povão tenha uma s.aúde digna.Um bom final de semana para o senhor.
SERA QUE NÃO SERIA BOM TRANFORMAR ESTE BARCO EM UMA GELEIRA E DOAR A SEMED,PARA CONGELAR MAPARÁ
Meu caro anônimo, esse barco será de grande utilidade no atendimento da saúde de nossos ribeirinhos.O Secretaria de Pesca terá meios de congelar nosso gostoso Mapará.
caetano não responde aos puxa sacos
Responda sim, Caetano. O silêncio muitas vezes soa-nos como sinal de covardia. O Senhor tem bastante argumento para buscar a concretização dos seus ideais.Bom final de semana, o debate , com respeito, é salutar.
Com todo respeito às pessoas que voluntariamente dispederam seus trabalhos em favor dos necessitados, o importante, indispensável, urge pressa: presença constante de Médicos em regiões carentes.O Sr anônimo fez uma colocação muito lúcida e concreta.Em suma, não necessitamos de barcos com estagiários, voluntários , bolsistas da USP empreendendo passeios de weekend;necessitamos de ações concretas e definitivas.Não tenho a mínima noção do interesse de determinadas pessoas pelo barco Abaré I?
Prezado Esperançoso,
Deixamos de atuar no Abaré, mas não deixamos de atuar com as comunidades (organização social, saneamento, educação, inclusão digital, produção familiar, etc). Por isso, também estamos apoiando-as na busca de uma solução para saúde ribeirinha, ainda mais porque elas já manifestaram sua insatisfação por meio de um documento abaixo-assinado, encaminhado aos Órgãos competentes. Se não houvesse caminhos, tudo bem. Mas há, são muito bons, faltando concretizá-los.
Não tratamos aqui do interesse de pessoas pelo barco Abaré, mas sim do interesse do Ministerio da Saúde, justamente para encaminhar o que você afirma muito corretamente, que é uma solução concreta e definitiva. Sabemos que, sem o apoio federal, isto não será possível. Como já disse, do jeito que está não haverá sustentação no médio-longo prazos.
Também concordamos quanto a necessidade urgente de médicos em regiões carentes. As verbas federais da Portaria, somadas às de outros programas pensados pelo MS para o Abaré, ajudará também com recursos não apenas para estes profissionais, como também para melhorar a situação de tripulantes e da heróica equipe de servidores que atendem nos rios (tiro o chapéu para eles!). E além deles, também estudantes, residentes, etc…lembrando que cursos de extensão universitária é coisa séria, não duram um final de semana. Hospitais-escolas não são novidade no resto do Brasil. Se existe a oportunidade de trazer esta boa experiencia para cá, inclusive envolvendo a UEPA, será muito bom. Hora sim de somar, porque o desafio nos interiores da Amazonia não é facil!
E O PREFEITO DORMINDO….ENQUANTO ISSO NÓS TODOS VON SIFU..E A CIDADE TAMBÉM
Observador-O Real, nosso Prefeito necessita descansar, trabalha muito, poderá entrar em estafa.
Prezado Observador,
Torço pelo sucesso do Governo Von. Sabemos das dificuldades naturais de início de mandato e imaginamos que o assunto da saúde ribeirinha não tenha sido pautado como deveria na transição. Tivemos ainda o azar do destino de muitas tramitações decisivas ocorrerem na virada de ano (e de Governos).
Passados estes primeiros meses sempre mais complicados, estamos na torcida para que esta nova gestão possa agilizar os encaminhamentos que estão faltando. E ela sabe que pode contar com a gente.
A saúde, por mexer com a vida das pessoas, deve ser compreendida de forma suprapartidária. A titulo de exemplo, somamos esforços com o Governo Lira Maia em uma ampla parceria na área de saneamento (micro-sistemas de água, filtros, pedras sanitárias, etc). Continuamos na gestão seguinte, da Maria, com a implantação dos Abarés I e II. E permanecemos de portas abertas para avançar ainda mais no apoio a Administração atual, sempre em busca de melhorias da realidade rural de nossa região.
Com ou sem barco, o importante para as comunidades ribeirinhas é ter Médico residindo em suas localidades, permanentemente.Cubanos, com certeza, suprirão essas deficiências. Ambulanchas, helicópteros farão o resgate de pacientes graves para os grandes centros.Não quero desmerecer o profícuo trabalho prestado pelo Saúde e Alegria, o Governo tem obrigação e dever de prestar atendimento médico aos nossos ribeirinhos.Gostaria de mencionar a preocupação do Sr Caetano Scannavino do Projeto Saúde e Alegria, cidadão desse porte e preocupação pelo irmão carente que o o Brasil está necessitado.Sr Caetano, deixemos o governo assumir as responsabilidades com a saúde do nosso povo, façamos nossas cobranças como cidadãos.Esses dois barcos abarrotados de cubanos pelos rios , não seriam uma dádiva Divina para nossa população carente? Penso, vocês poderiam contribuir bastante com o vasto conhecimento que têm de nossa região, acessorando nossos Médicos cubanos.Sr Scannavino, façamos cobranças , na mídia, para chegarem logo, nosso povo doente e carente tem pressa. Obrigado.
Prezado Antonio,
Compactuamos do mesmo pensamento, de que a saúde é um dever do Estado e um direito de todos os cidadãos. Nunca tivemos a pretensão de substituir o estado, mas sim de somar esforços para o difícil desafio de fazer a saúde acontecer nos interiores da Amazonia. A prova disso é que deixamos a linha de frente do Abaré, há mais de dois anos, assim que ele virou política publica, foi integrado ao SUS, com a PMS assumindo a liderança das operações, já em melhores condições diante das verbas federais que começaram a ser repassadas através da Portaria Ministerial de Saúde da Família Fluvial.
Isso representou uma grande conquista. Faltou o ultimo passo para governança plena via SUS, que é transformar o Abaré em patrimônio publico, um sonho dos ribeirinhos e de interesse do Ministerio da Saúde.
Se temos que pensar para frente, além da oportunidade ainda aberta do MS, há um fator positivo que é a boa relação da Administração atual de Santarém com os holandeses.
Portanto, a PMS deveria sentar com a TDH para: (1) negociar a disponibilidade do barco para os 24 dias-campo/mês que exige a Portaria, retomando os atendimentos na Flona-Tapajós (já que a saúde dos ribeirinhos não pode esperar), evitando assim o corte das verbas federais; e (2) reabrir as tratativas para aquisição do barco, conforme havia sido acordado em meados do ano passado (sempre melhor pela via amigável do que judicial, com processos de desapropriação, etc).
E, ao mesmo tempo, retomar de imediato o dialogo com Brasília para validar as informações, saber das condições atuais de compra, e buscar orientações quanto a tramitação burocrática que ainda se faz necessária para a concretização do negócio.
Meu caro Scannavino, muita burocracia para uma questão simples de resolver: o Barco Abaré será do nosso povo ribeirinho, o Ministro pretende colocar Médico para atendimento 31 dias por mês, pode acreditar. Teremos , nesses próximos meses, resolvido o entrave Médico estangeiro-Revalida do CFM.O programa Saúde e Alegria terá a incumbência de transmitir aos novos desbravadores dos rios sua profícua e vasta experiência, precisarão de vocês com plena certeza.É de cidadão do seu quilate que nossos ribeirinhos precisam, altruismo imensurável. Deus o preserve para sempre, principalmente suas ideias e pujança.Teremos Médicos para incrementar o atendimento aos pacientes do SUS e regiões longíquas , necessitadas que o senhor bem conhece.Boa noite.
“Caso contrário, não se justifica um barco do porte do Abaré I, com alto custeio, apenas para serviços “básicos dos básicos”, muitas vezes rodando sem médicos ou dependendo de profissionais voluntários.” Então é nessas condições que esse serviço funciona hoje? Foi assim durante os anos anteriores?
Prezado Anonimo,
Pelo que ouço hoje dos próprios ribeirinhos, o Abaré I funcionava muito bem.
Sempre em parceria com as Prefeituras, entre os meses de out/nov, já elaborávamos o calendário de jan-dez do ano seguinte de modo que os comunitários soubessem o dia exato das paradas do barco em suas localidades. Contávamos com um médico permanente (e cadastrado), além de colegas (residentes, estagiários, voluntários e estudantes) que se somavam a ele, já que o PSA dispunha de uma ampla rede de contatos com mais de 20 Universidades parceiras.
A partir de 2011, já sob a gestão da Prefeitura de Santarém e verbas federais, também funcionou satisfatoriamente. Em 2012, ao nosso ver, nem tanto assim. Embora o ano passado não sirva muito de parâmetro, justamente pela paralisação dos serviços nos primeiros meses em função do imbróglio causado pela ameaça de retirada do Abaré I de nossa região pelos holandeses, com o caso indo parar até na justiça. E no segundo semestre, além da atenção voltada às campanhas eleitorais e certa morosidade típica de finais de Governos, houve também a necessidade de parar a embarcação por um certo período para os processos de perícia técnica efetuados pela Marinha (um pré-requisito exigido por lei para compra da embarcação pelo Ministerio da Saúde), processos estes agora suspensos cuja continuidade aguarda deliberação da atual Administração Municipal, se esta assim desejar.
Temos agora que olhar para frente, pensar grande e com visão de futuro. Se aproveitada a excelente oportunidade ainda aberta pela Ministério para compra do barco, temos fé que tudo poderá ser ainda melhor do que nos melhores tempos de Abaré.
O Sr Scannavino tem tôda razão, o Barco Abaré I é imprescindível para assistência Médica às nossas comunidades ribeirinhas carentes.Com programas de voluntários da USP e outras Universidades, talvez, despertemos em nossos Médicos a vontade de virem trabalhar em lugares inóspitos do nosso interior amazônico.O programa é válido.Sou um pouco desinformado sôbre o assunto, gostaria que o Sr Scannavino citasse quantos Médicos se fixaram nessas comunidades carentes durante todos esses anos de PSA, especificamente, comunidades ribeirinhas, mais específicamente região do ARAPIUNS, potencialmente apresentada com grande potencial turístico.Aliás, o PSA tem um programa turístico , leva indivíduos de grandes centros, para conviverem determinado tempo com os nativos, ví no programa do Luciano Hulk ou noutro canal!!!!!!.
Em tempo, conheço dois Médicos que participaram das jornadas do PSA durante anos, hoje, um deles trabalha em Santarém, é Paulista.
Quantas Universidades parceiras mandaram Médicos para comunidades ribeirinhas permanentemente, residentes, estagiários vieram trabalhar em nossas regiões desprovidas de especialistas na área de saúde?.Se o ilustre representante da ONG PSA me citar quantos Médicos fixou ou trouxe para residir em comunidades ribeirinhas, felicito-o.Por isso, o Ministro quer trazer Médicos estrangeiros para comunidades carentes,Poderá retrucar: não é obrigação nossa trazer Médico para trabalhar em lugares carentes e abandonados.As jornadas que sua Ong fazia com vários voluntários, ninguém se animou em vir para o interior carente.Todos, achavam tudo muito lindo,carência intensa, passeio ótimo e Ciao.Precisamos de políticas com resultados concretos e população com profissional permanentemente em suas comunidades.
Iiihhh, Caetano Scannavino, esse tipo de ação dá um tttrrraaabbbaaalllhhhooo !!! melhor deixar esses ribeirinhos teimosos virem abarrotar o PSM em Santarém, meu rei!!!
Saudações tapajônicas (e Arapiúnicas)
Nilson Vieira
Prezado Nilson!
Você tocou num ponto importante: investir na saúde ribeirinha atenua a situação do PSM. Com o Abare, alcançou-se a resolutividade de 93%, ou seja, somente 7 a cada 100 pacientes encaminhados para os centros hospitalares urbanos.