Hemodiálise estrangulada

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Respira crise o serviço de hemodiálise em Santarém – tanto no hospital municipal (HMS) como no regional (HRBA).

No HMS, por exemplo, apenas 5 máquinas estão funcionando – e a todo vapor -, para atender uma demanda de 54 pacientes renais crônicos.

No HRBA, as 11 máquinas estão, segundo o vereador e médico Nélio Aguiar (PMN), trabalhando em ritmo full time, e não há vagas para novos pacientes.

Ou seja, o setor está estrangulado.

– As sessões de hemodiálises devem ser feitas no mínimo 3 vezes por semana, durante cerca de 4 horas por dia. Vários pacientes estão sendo submetidos a somente 2 horas por sessão, o que é suficiente para mantê-los vivos, mas não para limpar todas as impurezas do sangue – explicar o parlamentar.

Por conta disso, Nélio desde cedo articula com deputados, governadora, secretária estadual de Saúde, e até com ministro de Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, solução para o problema.

Eis, segundo o vereador, como resolvê-lo:

1º) Autorização, da parte do governo Ana Júlia, para que o HRBA abra o 4º turno para sessões de hemodiálises;

2º) Contemplar o HMS com 8 máquinas, já que o Setor de Hemodiálise tem estrutura física para funcionamento de até 15 máquinas. Hoje só tem 5;

3º) Realizar obras de ampliação do HRBA, que já tem um projeto da Pró-Saúde para acomodar 25 máquinas de hemodiálises.


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8 Responses to Hemodiálise estrangulada

  • Aqui quem escreve e uma mae aflita, por ter sua filha nesse doloroso, penoso e drastico problema que e insuficiencia renal cronica com apenas 22anos.Quem esta de fora nao sabe como e um sofrimento para esses seres humanos, que eu nao sei meu Deus, foram “SORTEADOS” com essa doença infeliz,que a cada dia cresce mais o numeros de pessoas acometidas com esse mal.Minha filha tem 06 meses fazendo este tratamento, com duraçao de 03hs e meia, porque ela nao consegue fazer as 04hs , e as vezes nem completa o tratamento, porque passa mal, tem falta de ar e dor no peito.Muitas enfermeiras nao tem paciencia com os pacientes, e na maioria das vezes ficam ate zombando deles dizendo que sao manhosos, que ficam inventando dor para nao fazer o tratamento. Elas deveriao antes de tudo, tomar um curso de humanizaçao para depois serem colocadas nesse mercado de trabalho que exige muito amor, paciencia, controle emocional e acima de tudo saber que estao lhe dando com seres humanos, que estao ali fragilizados, a mercer delas, querando uma palavra de carinho e conforto, para enfretar o problema com mais dignidade.Deixo aqui um abraço a todos voces guerreiros e que Deus abençoe voces todos, nao e facil mais Deus vai nos dar VITORIA.

    1. desejo a sua filha toda sorte do mundo e que deus possa presentea -la com um novo rim . sou tecnica em enfermagem e sei que existem colegas que deveriam estar em outra profissao, peço desculpas por existirem profissionais assim.geane

  • José antonio rocha, o sr. não tem a minima noção do que é tto. ou cura, ou o sr. pensa que as pessoas vão se submeter a um transplante e seus riscos só porque lhe agrada; isso ser considerar que transplante não surge um a cada hora. Ou surge?

  • Caro Jeso particularmente não gostei de nenhuma das respostas do secretário Antonio Rocha. Já que o Transplante renal é a solução a acessoria dele poderia nos informar quantos pacientes tem em hemodiálise no Estado e quantos transplantes foram feitos no ano de 2009 aqui no Estado. Também não gostei das soluções dadas pelo vereador Nélio Aguiar. Enquanto cada um ficar dando uma solução isolada o problema não será resolvido, é preciso uma discursão do problema com os usuários, os trabalhadores da área e o poder público.

      1. Realmente a demanda reprimida dos paceientes que necessitam de hemodiálise é muito grande em nosso Estado, e sempre costumo dizer que é uma das piores doenças que podem acometer uma pessoa. Dentre as soluções apontadas pelo vereador, a única que discrodo é a do 4° turno, pois acredito ser um desgaste muito grande para o paciente, e a Portaria n° 1101/GM que estabelece os parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do SUS apenas permite três turnos de funcionamento, acho pouco provável que o Estado possa atuar de maneira contrária à essa Portaria, ou pelo menos, não deveria fazê-lo.
        Então, acho que a solução a curto prazo seria ampliar sim o número de máquinas, e a longo médio estudar a viabilidade de aumento no número de transplantes realizados no Estado, sem esquecer, é claro, que para a realização dos transplantes tem-se que considerar ainda a disponibilidade do órgão a ser transplantado e se o paciente tem condições de realizar tal cirurgia.

  • Jeso, vou discordar do ex secretário de saúde e hoje vereador Nélio Aguiar do que ele acha que seria a solução do problema dos pacientes que utilizam o serviço de hemo. No meu entender nenhum dos requisitos citados vai resolver , apenas mantê-los com vida e dependentes da máquina . A solução, também discutimos ontem com a Secretária, já que o serviço cresce a cada dia no estado, o que deviamos fazer seria o tranplante renal no Hospital Regional do baixo amazonas ou o encaminhamento pra Belém para tal procedimento. Dos transplantes de orgaõs, o renal seria ,digamos o menos complexo. Não custa nada pensarmos na solução, a secretária prometeu avaliar .Com o transplante aí sim resolveremos de uma vez por toda o sofrimento desse povo.

  • Jeso, Em reunião realizada ontem aqui na capital do estado no gabinete da Dra Silvia Comarú, na minha presença e do secretário de planejamento do municipio Dr. Emanuel Silva, ficou compromissado por parte da secretária a aquisição de 10 novas máquinas pra substituir as 7 existentes no hospital municipal, o encaminhamento vai depender apenas do procedimento legal de compra ( dispensa ou licitação). Se Deus quiser e a Dra. Silvia, breve teremos esse serviço de alta complexidade ampliado na rede municipal. Quanto as duas máquinas em manutenção do Hms, a empresa nos garantiu que até o final de semana estará funcionando. obrigado e boa noite.

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