Chuvas e trovoadas na PF

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4 Responses to Chuvas e trovoadas na PF

  • Meu caro Jeso,
    Confesso não estar inteirado do assunto que envolve os três delegados federais de que trata a reportagem publicada em seu blog, até porque já me encontro há mais de 05 (cinco) anos afastado da ativa do DPF, gozando de merecida aposentadoria por tempo de serviço. No entanto foi com tristeza que li o publicado, principalmente por se tratar de Autoridades com quem trabalhei – exceto o DPF Sales – e enfrentei diversas situações de risco, esta ligada ao cotidiano de qualquer policial quer seja militar ou civil (estadual e/ou federal), e a quem devo muito, já que a vida é a melhor escola e os professores são aqueles com quem convivemos, só dependendo de nosso livre arbítrio para assimilar as coisas boas. Não resta a menor dúvida de que a tristeza aumenta ao ver que pessoas, desconhecedoras do assunto e das pessoas honestas que são os delegados citados, se aproveitem do momento para achincalhar e tripudiar, maculando a honra de alguém que, com toda certeza, reservou maior parte de suas vidas em defesa da sociedade como um todo, levando a sério o juramento que fizeram na Academia Nacional de Polícia, de defender a outrem ainda que com o risco da própria vida. Mas a esses aproveitadores do infortúnio alheio digo, a exemplo do que disse o amigo Duarte, responder a processo, seja em qualquer esfera, não significa ser culpado, tanto que a própria Constituição Federal estatui, em seu art. 5º, LVII, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Portanto, também vale aqui citar a frase da líder girondina, Madame Jeanne Roland, “Os fracos tremem diante da opinião, os tolos a desafiam, os sábios julgam-na e os hábeis a dirigem”. Acredito na inocência em especial da Dra. Graça Malheiros, com quem trabalhei a mais tempo, pelo que posso afirmar não lhe ser devida a pecha que querem lhe atribuir. Pelo contrário, sou testemunha de sua austeridade, do “amor a camisa” e do seu excelente profissionalismo que sempre a destacou entre os seus pares. Força Chefe, você não está só! Lembre-se que, usando as palavras de Teilhard De Chardin, “Para a verdade, basta aparecer uma só vez, num só espírito, para que nada possa, nunca mais, impedi-la de invadir tudo e tudo incendiar”.

  • Jeso: não foi esta mesma autoridade n 1da Polícia Federal do Pará, na época que atendeu o pedido da Maria do Carmo com irmão Everaldinho Martins para prender o Alexandre Von, para poder ganharem a eleição em 2005.

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