Júri absolve estivador que matou o genro

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Terminou a pouco o júri popular que julgou o estivador Edival Andrade da Silva, de 55 anos, foi absolvido da morte de seu genro, Ari Lourenço da Silva, fato ocorrido em 2002, no bairro do Amparo, em Santarém.

Os jurados acataram a tese dos advogados Jarbas Cunha e José Delson, ratificadas pelo promotor Rodrigo Aquino, de que o réu cometeu o crime em legítima defesa.

As testemunhas que depuseram, a esposa do réu e sua filha (esposa da vítima), além de uma sobrinha, foram unânimes em afirmar que a vítima, garimpeiro, era violenta e ameaçou de morte seu sogro, por cobrar-lhe uma dívida de R$ 800.

A companheira do réu chegou a afirmar em seu depoimento que a vítima era tão violenta “que até sua própria sombra tinha medo dele”.

No dia do crime, réu e vítima conversavam na calçada de casa quando a questão do débito entrou em debate, provocando uma discussão. Ari ameaçou o sogro, e saiu correndo para a casa, provavelmente com a intenção de pegar uma espingarda que havia no quarto, mas o réu pulou a janela e agarrou a espingarda primeiro e acabou atirando em Ari, que, segundo as testemunhas, estaria armado de uma faca.

O júri foi presidido pelo juiz Gérson Marra Gomes.

No início da sessão foram entregues diplomas de participação à turma de jurados sorteada para os meses de junho e agosto. O júri popular volta a se reunir no dia 2 de setembro próximo, com novos jurados, que atuarão nos meses de setembro e outubro.

Fonte: 10ª Vara Penal/Jota Ninos


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