No final de junho, a PEC 37 será votada

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O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves, garantiu ontem (28) que vai colocar a PEC 37 em votação na última semana de junho.

A Proposta de Emenda à Constituição impede a participação do Ministério Público nas investigações criminais.

Em junho de 2011, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) propôs uma emenda à Constituição estabelecendo a competência da investigação criminal para as polícias civil e federal.

Ou seja, o Ministério Público não poderia mais investigar crimes.

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4 Responses to No final de junho, a PEC 37 será votada

  • O Senado aprovou projeto em que os Delegados passam a ter autonomia na investigação, com livre convencimento, ou seja, se e Promotor requisitar diligência ou Inquérito, poderá Delegado não fazer, com base no livre convencimento. Tal projeto seguiu para a sanção presidencial, quem duvida que não será aprovado? Então somando com a PEC 37 estaremos nas mãos dos Governadores, pois eles mandam nos Delegados. A oposição poderá logo sofrer os efeitos, com investigação direcionada aos seus. Fico aqui pensando, se eu for à Delegacia pedindo uma investigação, for exigido dinheiro para isso, a quem vou recorrer? Jà que o controle externo feito pelo MP serà de pouca valia, pois se não poderá investigar, quem prenderá o Delegado corrupto? A corregedoria não age no interior do Estado. Jeso, cada dia mais estamos voltando à ditadura, concentração de poder nas mãos do Executivo. Em breve tempo prefeitos não poderão mais ser investigados por promotores de justiça em improbidade administrativa. Estamos caminhando para a extinção do MP ou para imperar as absolvições criminais, caso seja o inquérito mal feito ou conduzido com parcialidade. Salve nos Deus. Esse é o reflexo de um país que aceita a corrupção!

  • Fica a pergunta ……

    A quem interessa a PEC 37 ?
    A revista VEJA , O Estadão ? ou aos enrrolados , petralhas e asseclas de plantão ?

  • É melhor irmos pensando em fazer, nos subsolos de nossas residências, bunkers suterrâneos porque, como a coisa está – e vai só piorar -, vamos ter que lutar pela nossa sobrevivência. Isso é mais um capítulo do “Efeito Lula”. O texto, publicado em 13/05/2013, nos mostra essa realidade:

    Salve-se quem puder!

    Por Marli Gonçalves

    Deseducação, deselegância, pouco caso, grosserias e mentiras ditas e
    repetidas como mantras, acompanhadas de imagens publicitárias,
    incentivos ao confronto como turbas enfurecidas. Será a água que
    bebemos, o ar que respiramos? Ou é apenas o chão que pisamos, território
    nacional?

    Corre na internet uma velha piada, a de que as grávidas e os velhos
    devem dar sono porque basta que se aproximem para que todas as pessoas
    apareçam dormindo nos ônibus e transportes coletivos. Todos os dias
    surgem nas redes sociais postagens muito reais e verdadeiras, várias
    documentadas com fotos, com exemplos espantados de enfrentamentos ou de
    situações verdadeiramente primitivas, e totalmente deselegantes, como
    diria a Annenberg. Problema é que elas estão se avolumando de forma
    assustadora, em todos os níveis, e nós não podemos continuar
    considerando normal essa situação, porque já seria uma derrota geral.

    Surgem imagens de carros parados em vagas exclusivas e seus donos
    jovens e fagueiros ou pomposas senhoras ligando os seus foderaizers
    particulares, dando de ombro, vários até bem ameaçadores. Surgem
    murmúrios, reclamações e constatações sobre pequenos encontros e
    esbarrões, e de tanto ouvi-los, chego à conclusão que infelizmente houve
    uma morte terrível e não anunciada: as desculpas, o pedido de desculpas.
    E sinto ainda informar que se encontram em estado grave as expressões
    “com licença”, “obrigado”, “por favor”.

    Como ninguém – eu disse ninguém – pode me chamar de careta, reacionária
    ou outros adjetivinhos em voga na boca da turba louca, me divirto muito,
    porque escrevo mesmo: estamos andando para trás, estamos regredindo,
    perdendo o sentido do social, que não é só o que os tais últimos dez
    anos de poder político apregoam. Social é convivência, cidadania,
    solidariedade, e não é bem o que a gente vê sendo incentivado, muito
    menos naquele Brasil engraçado ( que desconheço, assim como várias
    pessoas que consultei) que mostraram na tevê no horário político do PT
    essa semana. Como tão bem descreveu um amigo, ao ver a imagem do mapa do
    Brasil subindo, em relevo, da Terra, saindo para a órbita celestial,
    decolando, conforme diz o narrador: “Decolou mesmo. Está indo para o
    espaço!”

    Pensando no assunto, do ponto de vista social, não político, percebi
    que apareceu uma nova e devastadora cultura, à qual chamarei
    provisoriamente de cultura BBB, reality show. Aquele bando de brucutus e
    brucutuas sem cérebro, querendo vencer a qualquer custo e ganhar uns
    trocados e alguns segundos de fama, moralistas, muitos homofóbicos,
    fazendo fofocas e intrigas, estabelecendo padrões angustiantes, tanto
    estéticos como morais. Nem a nudez mais é pura como devia ser. Nos
    vestiários femininos e masculinos de academias assistimos às mais novas
    acrobacias, de dar inveja aos contorcionistas! Outro dia me contaram
    rindo muito uma cena de um cara que, de tanto medo de ser, digamos,
    “comido com os olhos”, se entortou todo para botar uma cueca mais rápido
    que a luz, depois de tirar aquela bermuda justinha que os lutadores usam
    nos treinos. E olha que estou falando de jovens, ok? Não há mais flor da
    pele, apenas nervos aparentes.

    Falo de uma guerra urbana na qual vemos todos os dias nos noticiários
    os resultados e eles são a cada dia mais cruéis. Bicicletas esmagadas,
    bebês esmagados, mulheres esmagadas, animais esmagados. Não tem dia não
    tem noite não tem calmaria. Não tem lugar. Aumentam assassinatos,
    estupros, professores espancando alunos e vice-versa. Não tem idade, só
    brutalidade.

    Tente sair com o espírito leve, solto, tralalá,tralálá. Só com sangue
    de barata conseguirá voltar para casa sem ter se irritado, sem ter sido
    maltratado, ou literalmente pisado pelos transeuntes que agora andam só
    de cabeça baixa teclando alucinados seus celulares e dando encontrões
    por aí.

    Tente passar sozinho por um grupinho de celerados iguais, com seus
    risinhos irônicos e comentários entre dentes. Tente esperar que lhe deem
    passagem voluntariamente.

    Pior, quando o caso requer, tente procurar autoridades para ajudar.

    Viraremos todos mosqueteiros ao contrário. Ou empunhando espadas por
    aí.

  • Jose Dirceu e companhia estão ansiosos pela aprovação da PEC, pois as condenações do mensalão serão anuladas , eis a razão dele ter afirmado de que não seria preso.

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