
por Jeso Carneiro (*)
Passados mais de 30 dias, continua com pontas soltas o caso ocorrido em Faro, oeste do Pará, e que envolveu gente da cúpula do governo da prefeita estreante Jade Abreu, do PMDB.
É bem verdade que a gestora municipal agiu rápido, e exonerou o ex-secretário de governo Jonael Vieira Abreu, o Preto, cunhado dela, em cima do lance.
Ainda assim, a acusação de exigir propina do empresário Jorgildo Faria Castro feita por Joanel Abreu precisa ser esclarecida, pois o nome do marido da prefeita, Josué Abreu, também foi citado no áudio que virou a prova material mais contundente do crime.
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Disponibilizada nas redes sociais, a gravação deu asas a várias versões – algumas delas depõem contra a lisura da gestão de Jade Abreu.
Daí por que o caso precisa ser colocado em pratos limpos.
A exoneração de Preto Abreu por si só não é suficiente para dar por encerrado esse grave episódio. Pois há ainda pontas soltas, e a transparência exige que não é legal – inclusive juridicamente – deixá-las assim.
Resumo da acusação: Preto Abreu teria exigido 10 mil reais por cada balsa carregada de areia para que o empresário Jorgido Castro fizesse o transporte da carga mineral entre Faro e Nhamundá, no Amazonas.
Ouça neste link a gravação telefônica com os detalhes do suposto acerto entre os dois.
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* É repórter e editor do portal Jeso Carneiro.
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Quero aqui parabenizar o povo de Faro, que cassou o Josué por corrupção quando vereador e elegeu a esposa como prefeita. Na gravação o irmão fala que o prefeito é o Josué, e alguém tem dúvida? Cada povo tem o Josué que merece.
Família podre. É esse tal de Josué ainda quer ser pastor. Merece é ir pro inferno.