Estado do Tapajós já nasce independente

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por Evaldo Viana (*)

O Jornal Nacional de segunda-feira última (06/06/2011) levou ao ar matéria sobre o movimento em defesa da criação dos Estados do Tapajós e Carajás, destacando as posições de quem é a favor, contra e também de um economista do IPEA, sr. Rogério Boeri Miranda, que emitiu opinião de que, se criados, os novos estados da federação serão deficitários, ou seja, não terão condições, com as receitas a que tem direito, de fazer frente às despesas com a manutenção da máquina administrativa estadual.

Segundo o técnico do IPEA, o Estado Tapajós teria uma receita anual de R$ 1,1 bilhão para uma despesa de R$ 1,9 bilhão/ano, o que implicaria num saldo negativo de R$ 800 milhões/ano.

Saindo da boca de um servidor do IPEA, órgão de pesquisa dos mais renomados do país, difícil não emprestar credibilidade aos números e argumentos por ele apresentados, e quase impossível não nos sentirmos tentados a pensar que o Estado do Tapajós, antes de ser solução, pode, ao final, constituir-se num grande problema ao povo tapajônico.

Mas, antes de cristalizarmos as palavras do economista como verdade imutável, cumpre perguntar: como ele chegou ao montante das receitas e de onde ele extraiu o total das despesas?

Teria o Sr. Rogério Boeri chegado à conclusão de que ao Estado do Tapajós só caberia R$ 600 milhões a título de FPE e arrecadaria de receitas próprias apenas R$ 500 milhões?

Vamos, pois, submeter os argumentos e dados mostrados pelo Sr. Rogério Boeri ao crivo da realidade e de critérios técnicos a fim de confirmar suas conclusões ou negá-las de forma cabal e definitiva.

É sabido que as categorias de receitas que ingressam nos cofres dos governos estaduais são basicamente duas: as receitas próprias e as receitas de transferências (Fundo de Participação dos estados e as transferências voluntárias).

Estados mais desenvolvidos sustentam-se basicamente com as receitas próprias que arrecadam (ICMS, IPVA, etc).

Já os Estados mais pobres, notadamente os da região norte, como o Pará, dependem sobremaneira das transferências constitucionais (FPE) e legais do governo federal.

É o que acontece, por exemplo, com os estados de Roraima, Acre, Amapá, Tocantins e Pará. E assim será, por um bom tempo, com o futuro Estado do Tapajós.

Para estimarmos as Receitas Correntes do Estado Tapajós precisamos descobrir o montante das receitas próprias e a cota que lhe caberia do Fundo de Participação dos estados –FPE.

Pode-se chegar ao montante das receitas próprias do novo Estado através do Produto Interno Bruto – PIB, que guarda uma relação mais ou menos constante com o que os estados arrecadam diretamente.

O PIB do Estado do Pará em 2010 foi da ordem de R$ 58,64 bilhões, enquanto as receitas próprias somaram R$ 5,75 bilhões, o que corresponde a 9,81% do PIB paraense.

Como o PIB (2010) da região correspondente ao futuro Estado do Tapajós foi da ordem de R$ 6,1 bilhões, e considerando-se igual percentual de receitas próprias em relação ao PIB, infere-se que as mesmas alcançariam, nesse cenário, o montante de R$ 598,41 milhões.

Ocorre que a simples criação do Estado, já no primeiro ano de instalação, na pior das hipóteses daria propulsão ao PIB para crescer pelo menos 30% (resultado do ingresso de recursos nos cofres do tesouro estadual e geração de despesas equivalentes), o que resultaria numa receita própria total estimada de R$ 780,0 milhões.

E o Fundo de Participação dos Estados, qual seria a cota destinada ao Estado do Tapajós?

Primeiro cumpre esclarecer que esse Fundo é composto, por disposição constitucional, de 21,5% de tudo que se arrecada de Imposto de Renda – IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI. A arrecadação desses impostos, diga-se, crescem ano a ano e, com ela, o montante que compõe o FPE.

Esse Fundo foi criado pela Emenda Constitucional nº 18, de 1968 e regulamentado pelo Código Tributário Nacional.

Em 1989 sofreu modificações pela Lei Complementar nº 62/89, ainda hoje em pleno vigor, mas com data marcada pelo STF (dezembro/2012) para atualização do anexo único que define o coeficiente de participação de cada Estado. Entende a Suprema Corte que o anexo é inconstitucional e precisa ser adaptado aos critérios estabelecidos no CTN.

A definição dos coeficientes individuais de cada Estado definidos pelo CTN deve necessariamente observar a base territorial (com peso de 5%), a população e o inverso da renda per capita de cada unidade federativa (com peso de 95%).

O Futuro Estado do Tapajós, com área territorial de 723.659 Km², uma população residente de 1.167.656 habitantes e renda per capita de R$ 5.531,20, de acordo com a fórmula de cálculo estabelecida pelo CTN e observando o critério regional previsto na Lei Complementar nº 62/89, que destina 85% do FPE para as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, terá direito a 4,24% do Fundo de Participação dos Estados.

Esse coeficiente de participação garantiria ao Estado do Tapajós, ao longo do ano de 2011, um repasse equivalente a R$ 2,71 bilhões.

A soma do FPE que caberá ao futuro Estado com as receitas próprias previstas atingiria então R$ 3,49 bilhões.

Seria esse o valor final e total das receitas do nosso futuro Estado?

Não, pois é sabido que o governo federal pode transferir voluntariamente aos estados parcela expressiva do que arrecada e não poderia deixar de contemplar o Tapajós com esses recursos.

E quanto às despesas correntes, qual seria o custo de manutenção da máquina administrativa do Tapajós?

Se adotarmos os parâmetros do Estado do Pará, que não é bom exemplo de eficiência administrativa, dado que contaminado por vícios e endividamento antigos, ainda assim é possível concluir que o novo estado será capaz de manter suas despesas correntes em níveis até confortáveis, quando a comparação é feita com os estados da região norte (salvo o Amazonas, por razões óbvias).

Levando em conta que as despesas correntes do estado do Pará totalizam R$ 10,7 bilhões para uma população de 7.523.423 habitantes, o que corresponde a uma despesa per capita de R$ 1.422,00/ano, pela mesma fórmula o custo per capita de manutenção do Tapajós, com uma população de 1.167.656 seria algo em torno de R$ 1,66 bilhão.

Como mostramos que o novo Estado pode contar, no mínimo, com uma receita corrente de R$ 3,36 bilhões, ainda sobrariam, para investimentos, R$ 1,70 bilhões.

Ainda que as despesas correntes se igualem ao montante chutado pelo economista do IPEA (R$ 1,9 bilhão), mesmo nesse cenário, o Estado do Tapajós ainda teria uma extraordinária capacidade de investimentos de R$ 1,46 bilhão.

Os números mostrados no permitem concluir, com um enorme grau de certeza, que o Sr. Rogério Boeri, economista do IPEA, está errado, que não analisou e estudou os números com a devida atenção, apressou-se a falar o que não sabe, o que não conhece e, de forma deliberada ou não, incutiu nos telespectadores do Jornal Nacional a falsa e equivocada idéia de que o Estado do Tapajós nascerá dependente de subsídios do governo federal, o que é tenham certeza, uma monstruosa falácia.

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* Servidor público federal, escreve regularmente neste blog.

Leia também dele:
Um portal que é só escuridão.


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É servidor público federal, com especialização em orçamento público. Escreve regularmente neste blog.

40 Responses to Estado do Tapajós já nasce independente

  • Eu sou de Santarém e moro em Roraima desde 18 anos. Roraima, desde sua conversão em Estado é um lugar onde há trabalho para todos que tenham vontade e olhe que só há duas rodovias. Uma de Manaus até Venezuela e outra que sai daqui para a Guiana . O Estado não é autossuficiente na produção de alimentos e atualmente não se explora recursos minerais; a energia vem da Venezuela. Sobrevive de FPE e FPM. Na wikipedia roraima tem o melhor padrão de vida do brasil. Imagine essa qualidade de vida no Tapajós, produzindo soja, alimentos e minerais. Republique quantas vezes quiser. Me mande email.

  • Primeiramente, gostaria de esclarecer que o que acabou com as seringueiras foi um fungo denominado Microciclus uley que na região encontrou condições propícias ao desenvolvimento e expansão. Em seguida gostaria de acrescentar que me entristece muito ver que as pessoas se conformaram com nossas misérias e não vislumbram um horizonte com melhores condições de sanidade, saúde, infra-estrutura, investimentos na região com geração de emprego e renda. Talvez seja melhor que não nos emancipemos mesmo… Talvez teria sido melhor que continuássemos sem ser independentes de Portugal, já que o estado do Pará foi o último a aderir…Talvez fosse melhor que abafássemos o escândalo de desvio de milhões da ALEPA. O interessante é que temos motivos diferentes pra dizer SIM e pra dizer NÃO. Queremos dizer SIM pra termos oportunidades de vida digna aos morades das regiões que sofrem com a inoperância do estado em administrar os recursos e por outro lado, dizem NÃO para o Pará continuar grande, para não “roubarem território”, conforme um amigo pessoal mesmo me disse: -azar é de quem mora longe de Belém e sofre com condições precárias. Eu por outro lado, que já morei em Belém, estudei no bairro da terra-firme e via diariamente muitas misérias humanas fiquei me perguntando, em que Belém será que ele mora?

  • Os números apresentados na exposição do Evaldo foram todos contestados. Os Estados mais recentes estão com o pires na mão. Endividados, vivem praticamente dos recursos dos Fundos Constitucionais.. Os índices econômicos-sociais são insignificantes. Somar também é construir, dividir, só o nome já assusta!

    1. Caro Rodolfo, vc. tá equivocado. Os índices de Tocantins, crescimento econômico, PIB, qualidade de vida em Palmas, apontam justamente o contrário de sua afirmação.

      1. Jeso, o Tocantins é o quarto Estado mais pobre do Brasil, só para informar, e o Tapajós será o Estado MAIS POBRE do Brasil. Vou ter vergonha disso, porque a depender da laia de políticos que tem por aqui, continuaremos sendo. Pobre do nosso povo que continua acreditando na lenda do boto!

  • Onde se lê Estado do Tapadós nasece independente leia-se Estado do Tapadós nasce inadiplente !!!!

  • quem ferrou a belle epóque e a economia amazônica foram os abestados dos mocorongos que deram de mão beijada as sementes de seringeira pro Mr. Wicham plantar na malásia !!! e são tão estípidos que botaram abaixo o único teatro da cidade e se queriam estudar música tinham quer vir para Belém estudar no Carlos Gomes de graça !!! porra! a falta de memória é uma desgraça!!!!

  • Senhores eu lhes pergunto ate quando seremos o Lazaro que comemos o resto que cai da mesa ipocrita da Capital, nos municipios dos arredores da capital os corruptos se deliciam indo a praias, igarapes, as suas chacaras nos finais de semana so no asfalto e nos os lazaros? veja Santarem, Mte Alegre, Alenquer e outras como esta entregue as traças cheias de buracos? Semana passada Monte Alegre ficou sem agua por 20 dias porque quebrou a unica bomba de agua que a cosanpa utiliza para bombear agua para toda a cidade, foi solicitada a bomba para Belem depois de quatro dias viajando de balsa a bendita bomba passou em frente em monte alegre ,foi para Santarem para depois retornar para Monte alegre.A vontade de um povo tao desprezado, humilhado e renegado te que ser respeitada. Sou a favor da criaçao do Estado.

    1. Um caso simples que mostrar a “burrocracia” do nosso estado paquidérmico.

      E me diga Jose Roberto, o único contra a divisão aqui deste blog (e acho que o único interesse pelo mesmo já que este Blog é de quase que 80% de notícias do Oeste do Pará).

      A Cosampa é Estadual ela e somente ela é responsável pelo forenecimento de Água.

      E você acha justo uma população de uma cidade inteira ter que aguardar 20 dias SEM ÁGUA por que a matriz da empresa tem que se localizar numa cidade que fica tão distante?

      Você gostaria de ficar 20 dias sem água? Não ficaria revoltado? Não ia querer mudanças?

      Nossa reivindicação não é oportunista, é secular, e pelo visto se não conseguirmos agora continuará até sermos escutados e dignificados.

      1. Aqui em Almeirim o serviço de água pertence ao município e não pagamos taxa. Inclusive penso que não se deve pagar taxa nenhuma, nem 1 real se quer por água. Os recursos da Prefeitura, se não roubarem, são suficientes para fornecer água sem taxas e de boa qualidade, basta que o prefeito seja honesto e trabalhe para o povo que o elegeu naquele momento e não favoreça empresários com terceirização fajuta e corrupta! O Sistema de água aqui não está bom porque teve um ex-prefeito que passou 4 anos recentemente só afanando o municipio e seu povo. O atual prefeito trabalha em favor do povo.

  • Me preocupa muito o tom de algumas das argumentações a favor da criação do Estado do Tapajós. Primeiro me chama a atenção afirmar, supondo uma avaliação acadêmica de um debate técnico, que um pesquisador com o currículo do Rogério Boueri Miranda (ver https://lattes.cnpq.br/9856209676177915) teria “chutado” um número. Dessa forma, nem resposta do pesquisador merece. Nós não podemos ficar “jogando para a galera”, cada um que escreve, pensa, defende, argumenta, tem uma responsabilidade sobre o que diz. O pesquisador não começou ontem e nem fez uma leitura de quarenta minutos para um comentário de uma lauda. A base de discussão está num texto do mesmo autor de 2008 (ver BOUERI, R. . Custo de Funcionamento das Unidades Federativas Brasileiras e Suas Implicações Sobre a Criação de Novos Estados. Revista de Estudos Paraenses, v. 1, p. 145-166, 2008.). O texto de 2008 não é nem citado, nunca foi técnicamente refutado com uma pesquisa de fôlego.

    Vamos fazer o dever de casa e apresentar nosso posicionamento pró Estado do Tapajós sem desqualificar quem está do lado de lá e trabalhando contra. Isso é da democracia. Estamos falando de um plebiscito, temos que ganhar votos, que são ganhos com argumentação e coerência. Não podemos supor que um pesquisador qualificado “chute” outra coisa que não seja uma bola. Se for assim ninguém levará a sério o que é escrito a partir daqui.

  • Sr. Evaldo, primeiro respeite o economista Ricardo Boueri e ataque os dados não a fonte. Ele estudou muito mais que o senhor e, tal qual um juiz e diferente de você, não está contaminado por sentimentos ou interesses.

    Posteriormente, quero mostrar quão frágeis e ingênuos estão os seus argumentos. Vamos lá:

    1. “O PIB do Estado do Pará em 2010 foi da ordem de R$ 58,64 bilhões, enquanto as receitas próprias somaram R$ 5,75 bilhões, o que corresponde a 9,81% do PIB paraense.”
    >> não queira criar estado de confusão mental no leitor ao malbaratear a diferença entre economia pública e economia geral (pública somada à privada).

    2. “Como o PIB (2010) da região correspondente ao futuro Estado do Tapajós foi da ordem de R$ 6,1 bilhões, e considerando-se igual percentual de receitas próprias em relação ao PIB, infere-se que as mesmas alcançariam, nesse cenário, o montante de R$ 598,41 milhões”
    >> porém, para ser o mesmo percentual, a arrecadação em Tapajós precisa estar dentro da mesma proporcionalidade que no geral do Pará: e sabemos que a economia dos municípios do Oeste é bem diferente de uma Parauapebas, de uma Barcarena ou Paragominas.

    3. “Ocorre que a simples criação do Estado, já no primeiro ano de instalação, na pior das hipóteses daria propulsão ao PIB para crescer pelo menos 30% (resultado do ingresso de recursos nos cofres do tesouro estadual e geração de despesas equivalentes), o que resultaria numa receita própria total estimada de R$ 780,0 milhões.”
    >> diga de onde o tirou tirou 30% e 780 milhões (não disse ao longo do texto).

    4. Esse coeficiente de participação garantiria ao Estado do Tapajós, ao longo do ano de 2011, um repasse equivalente a R$ 2,71 bilhões.
    >> Um estado cuja população é de cerca de 0,6% da população nacional abocanhar sozinho 4,24% do FPE? Nesta, realmente, o senhor se superou. Só acreditaremos se demonstrar o cálculo passo-a-passo.

    As suas conjecturas traram o “estado de Tapajós” como uma simples regra de três miniaturizada do estado do Pará: mas sabemos que Tapajós não levaria mas minas de Parauapebas, os bancos de Belém, a pecuária de Marabá, enfim; e principalmente não terá uma máquina administrativa com a mesma proporção do Pará atual – por imposição constitucional será percentualmente mais pesada.

    Digamos que seja verdade que o FPE repasse R$ 2,71 bilhões a Tapajós: essa “mesada federal” representaria nada menos que 80% do orçamento estadual . Ao superestimar (ou melhor, hiperestimar) o repasse do FPE, o senhor sugere a “sustentabilidade” de Tapajós. Contrate decente um profissional para fazer o cálculo.

    Obrigado pelo espaço.

    1. Senhores,

      Ficar no embate é interessante e democrático. As considerações do IPEA e as réplicas nos conduzem a refletir que rumo tomar.

      Sou a favor da criação dos novos Estados. Para tanto, devemos usar estratégias e intenções estratégicas, afinal, o cronômetro já foi acionado.

      A intenção de confundir os eleitores da RMB – Região Metropolitana de Belém deverá ser prioridade nas regiões separatistas. Usemos a estratégia como truque para convencê-los que os “primos pobres” (segundo o IPEA) serão banidos da presença incômoda.

      Depois da vitória, a prioridade será “correr” atrás da independência financeira.

      Espero que nossos líderes tenham essas estratégias para utilização na hora e momento certo.

      Cansei de pagar IPVA para que os belenenses não tenham que desviar de buracos.

      1. então eleja um prefeito decente que asfalte direito as ruas daí.
        Os maiores responsáveis do abandono pelo qual o Oeste passa são vocês mesmos que ficam elegendo esses “coisas”.

    2. Seguindo essa linha de análise, acho, também, ilusória a renda per capita de R$ 5.531,20 do novo Estado. Precisamos de análises altamente técnicas, para visualizarmos a possível realidade. Como é que um Estado antes de nascer já tem conta na poupança…rsrsrsrsr!!!!!!!

    3. Sr. Argumentos Frágeis,

      Estimaria muito se pudesse tratá-lo por um nome próprio. Faça-se chamar de João, Manoel, Francisco, Miranda, Rogério ou chico e terei o maior prazer em demonstrar, tim-tim-por-tim-tim minha tese. Acho também que você(aí não vejo nenhum problema em se chamar de AF) deveria aproveitar esse espaço para corroborar a tese do Sr. Rogério Boueri, o que, por vias travessas derrubaria a minha.

      Até mais tarde!

  • Caro José Roberto e outros se VCs estão satisfeito com que está acontecendo na ALEPA (Assembléia Legislativa do Pará) que acontece de tudo menos HONESTIDADE E TRABALHO, que vergonha diga com quem andas que ti direi quem TU ÉS se vcs estão satisfeito com o trabalho escravo e morte no campo isso é problema seus não queiram que os outros de visão ampla fiquem cegos com tudo isso, esse pessoal do PARÁ algumas autoridades além de tudo são incompetente não tiveram a capacidade de elabora um relatório com melhor transparência foi por isso que perderam de sediar uns jogos da copa do mundo de 2014 que competência, isso também era um investimento para o nosso PARÁ, mais por incompetência perdemos esse grande investimento. Essas coisas que deixam a população com vontade de se libertar de um KADAFISTA Não queremos separação só queremos ser liberto, pos somos todos brasileiros e Nortistas, o Pará ultimamente só nos tem dado VERGONHA chega disso tudo DIGA SIM AOS NOVOS ESTADOS TAPAJÓS E CARAJAS.

  • Muito bom Evaldo.

    E tem mais, quem garante que essa seria a nossa receita real alcançavel se não conseguimos dar um passo além do que podemos, se não conseguimos deslanchar pertencendo a uma gestão que só olha para outras bandas e não desenvolve o seu interior?

    Será que a nossa receita não seria maior e não será maior tomando outro rumo?

    José Roberto,

    Esse papinho furadinho de “até onde vai a inveja de vocês” e “acessando esse blog que incentiva a divisão do estado”….”quem está por trás disso tudo é o maior ficha suja do país”…, ui, ai lindinho…que frescura mais afetada é essa?

    Deixa eu te ajudar nessa tua frescura….não vais falar dos altos investimentos, gastos públicos, interesses da elite Santarena?….estou de dando uma lista para apoiar a tua estupidez encegueirada pelos Maioranas e Zenaldo´s Burguês.

    Aparece cada um viu, se pelo menos tivesse algum argumento consistente sem esse papinho furadinho decorado de sempre…..

    Telma

    1. Dona Telma, estava lendo esse seu comentário a respeito do Sr. José Roberto.
      Dona Telma não abaixe o nivel da conversa, porque como é sabido o sr.José Roberto tem razão, quando ele diz que os interesses escusos são muito maiores que os intereses sociais.
      Me responda aonde e qual estado do Brasil não existe os mesmos problemas que existem ai no Pará?
      Você sabe que dividir por dividir não é a solução.
      Por que vcs não buscam parcerias junto ao governo do estado, em vez de fazer campanha descriminatória em relação a capital.
      O que me parece lendo esses comentários é que o pessoal dai, tem uma inveja muito grande em relãção ao pessoal da capital, ai eu pergunto, porque?
      Lendo essas coisa eu me convenço que a divisão não é a solução.
      É mais uma questão de influência politica.
      Pense nisso.

      roerto

  • E, tu Jeso, até agora tu não me respondeu, o que te prometerem com esse Tapajós que tu tanto defende? Me diz!

  • Um dia desses escutando a Radio Diário, o radialialista Rafael Santos disse: – Se os políticos paraense não tomassem as devidas providências, ficariam chupando os dedos. Eu entendi tudo. Parte do Estado que será o futuro Pará não aceita, isto é os políticos, e tentam articular contrário, pela criação do Estado do Tapajós. Acontece que o povo Tapajônico, está cansado de ser discriminado, sem nehuma razão, porque esse povo tem princípios, cultura e sabedoria. apenas falta ter a sua independência para crescer, e cescer com dignidade e respeito. Não precisamos de Marinor, Jordy, Zenaldo Coutinho e muito mais de Jatene. Fico muito indignado com excesso de corrupção na Assembléia Legislativa, políticagem suja, usando o dinheiro público. Será essa a razão? Enquanto que as outras regiões ficam a ver navios passarem. Deveriam estar trabalhando pela educação, saúde, economia e infraestrutura dessas regiões carentes.
    Evaldo Viana, parabéns pelo seu comentário, deixo meus elogios. Sinceramente, o Estado do Tapajós já nasce independente. É claro e evidente. Não vejo nenhuma dificuldade em se tornar o Estado Próspero, o Estado Turístico. Quanto menor o Estado, mais desenvolvido será, quando falei em estado menor, porque com certeza no Estado do Tapajós, surgirá um novo Estado. O Brasil não precisa de Estado grande. O Amazonas tem que ser também dividido, é grande demais. Resido em Belém, meu voto é SIM pela criação dos novos Estados.

  • Jeso,

    Os fichas sujas que esse senhor se refere pertencem todos ao Estado do Pará. Nós estamos trabalhando para que o nosso estado DO GTAPAJÓS até os politicos sejam novos. SIM AO TAPAJÓS!!

  • É pessoal do ESTADO DO TAPAJÓS alguem poderia me informar se o dono da Casa Civil vem para os 350 anos da futura capital do novo estado, será que vai ter algum puxa-saco que vai deixa ele fazer a propaganda dele aqui dentro da nossa casa????? nós não podemos dar munição aos nossos inimigos, pessoal da imprensa escrita e falada, vamo fazer de conta que eles não estão aqui, por favor não vão colocar microfones na boca desses pessoal do JANETE nós estamos numa luta tremenda com eles, o Jatene barba azul esta trabalhando por de traz disso tudo vejam o que aconteceu no jornal nacional segunda -feira, são tão audaciosos que usaram o IPEA eles estão apelando para tudo, são tão ricos que estão usando o nosso dinheirinho para fazer essas coisas, essa vinda deles aqui para Santarém é só Bla, bla, bla eles vem instalar o comite dos contras. ainda vai ter gente que vai cai na DELES??? .

  • Essa matéria é claro que foi encomendada pelo Zenaldo Coutinho, resta saber e é bom verificar se foi pago com recurssos da casa Civil ( dinheiro público), se foi é Lògico que também foi com a anuência do sr Gov Simão Robison Jatene.
    Sugestão dia 20 na chegada da comitiva a Santarém a população que sempre o recebeu bem , que continue a recebelo,mas com duas faixas a 1ª”SR GOVERNADOR SEJA BEM VINDO AO FUTURO ESTADO DO TAPAJÓS”
    EA 2ª ZENALDO COUTINHO PERSONA NÃO GRATA EM TERRAS TAPAJONICAS”

  • ATENÇÃO: NOS TEMPOS QUE SE PROXIMAM, VÃO SURGIR OS, CONTRAS AGRESSIVOS, OS CONTRAS TÉCNICOS E MAIS NÃO SEI QUANTOS OUTROS TIPOS DE GENTE CONTRARIA AO ESTADO DO TAPAJÓS. NÃO DEU CERTO COM RORAIMA, AMAPÁ, RONDONIA, TOCANTINS, POR QUE SÓ COM O TAPAJÓS NÃO DARIA CERTO? ORA, VÃO PENTEAR MACACOS.

  • Parabéns Evaldo……

    Meus Parabéns……… Suas explicações / analise consistentes, mostram a independencia que o

    NOVO ESTADO DO TAPAJÓS , Nasce GRANDE.

    Esse Jornal Nacional……….se tirarmos um RX……….. vamos diagnosticar mais que noticias …..por lá

  • Sr. Evaldo Viana,
    Apenas como sugestão, gostaria de lhe informar que no IPEA temos uma economista santarena das mais renomadas e respeitadas em todo o Brasil. Ela se chama DENISE GENTIL filha da Sra. Marita Gentil. Que tal uma consulta a ela?

    1. Bom, qualquer pessoa que possa contribuir para o aprofundamento do debate sobre o estado do Tapajós, utilizando-se de argumentos bem fundamentados, será muito bem vinda e antecipadamente agradeço. Mas o que gostaria mesmo é que o Sr. Rogério Miranda viesse a público e nos mostrasse, de forma compreesível, de onde mesmo ele tirou os números que apresentou no Jornal Nacional. Se a Denise Gentil puder nos ajudar ao menos a encontrar o Sr. Rogério Boeri para que ele nos esclareça a fonte e metodologia de cálculo de suas projeções já estará nos prestando um inestimável serviço.

  • Um dado interessante salto aos olhos na leitura deste artigo: se o Pará estivesse pleiteando a sua emancipação como faz o Tapajós, com base nas suas finanças, com certeza os técnicos do IPEA receitariam um sonoro NÃO.

    1. O PARÁ, não está e nunca esteve pleitiando um emancipação, e se estivesse, os técnico do Ipea, diriam sim. Pois como os estudos do IPEA mostraram o Pará gasta só para manter a máquina adminstrativa em torno 16% por cento do seu PIB, quando a média naciona é de 12,5%, e já um chororo danado. Imaginas gastar 53% do PIB para se manter, e o resto aonde fica. È o caso do pretenso Tapajós.
      Então meu amigo, deixe de conversa fiada, que aliás, eu já estou cheio de ler nesse blog que incentiva a divisão do Pará.

      1. Incentiva sim, José Roberto. Se só queres ouvir as ladainhas zenaldistas e de técnicos do IPEA, então bateu na porta errada.

        1. Vou continuar batendo na porta errada, pra ver até onde vão as mentiras e falsas promessas que são ditas aqui. Até onde vai a inveja de vcs.
          Tu sabes muito bem, quem está por tras disso tudo é um deputado maior ficha suja do pais. E tu sabes tb que esse pretenso estado é inviável.
          Vou continuar batendo na porta errada, por que nada que é dito aqui vai mudar, minha oipinião.
          NÃO A DIVISÃO DO PARÁ

          1. E o Pará não tem ficha suja? Jader Barbalho é santareno? Josué Bengtson é obidense? Paulo Rocha é jurutiense? O prefeito da capital de vcs. é de Faro? Muda esse papo, José Roberto. Papinho 1,99. Que não convence ninguém. SIM ao Tapajós.

          2. JOSÉ ROBERTO

            ESSE POST DO PROF. MANUEL DUTRA ESTÁ MUITO MAIS À ALTURA DE SUAS CONSIDERAÇÔES

            No Blog do Manuel Dutra

            1. Se é verdade que o plebiscito sobre a criação dos Estados do Tapajós e do Carajás vai custar 13,5 milhões de reais, como disse o juiz do TRE-PA Rubens Leão, então o dinheiro que foi roubado na Assembléia Legislativa do Pará daria para realizar 4 plebiscitos e ainda sobraria uma boa grana. Até agora, o cálculo da roubalheira na ALEPA está em 60 milhões.

            2. Os adversários dos Estados do Tapajós e Carajás alegam que tudo não passa da ação de espertalhões querendo botar a mão na massa, como se verifica na Assembléia Legislativa do Pará, em Belém. Se a corrupção for justificativa para não criar estes Estados, então, a corrupção será justificativa para acabar com os Estados que já existem?

            3. Manchete interna do jornal O Liberal de domingo passado: “Sonegação em Belém vai a R$ 48 milhões”. Se apenas na capital é assim, quanto é o montante da ratazana nos 143 municípios?

            4. Riqueza e pobreza: O Estado do Pará sempre foi uma Província e depois um Estado pobre, paupérrimo em muitas regiões, como o Marajó, ali bem perto da capital. Mas Belém, a capital, já foi uma cidade rica, riquíssima, do meado do século 19 aos primeiros anos do século 20. Tinha vários consulados estrangeiros, corria muito dinheiro, e uma loja chamada Paris n’América, o que dava a senha.
            Na América do Sul, diziam antigamente, eram Buenos Aires, São Paulo e Belém. A borracha acabou, foi-se embora a bonança que era retirada do interior da região e não produzida na capital. Como escreveu Arthur Reis no Primeiro Plano da SPVEA, em 1953: a elite tradicional de Belém sempre primou pelo bacharelismo, sociedade formada por doutores que mais olhavam para a Europa do que para o interior da região que produzia e mantinha o luxo na capital. Tanto era assim, que essa mesma elite sempre se esqueceu do interior. Lembrou-se agora, com os movimentos de emancipação do Tapajós e Carajás.

          3. Rapaz, tu estais pensando que eu sou de Belém.
            Não sei porque todos os que não concordam com a divisão do estado vocês pensam que são pessoas de Belém.
            Eu nasci e vivo até hoje na região sul do Pará, aliás com MUITO ORGULHO DE SER PARAENSE, e aqui tem muita gente que não concorda com esfacelamento do Pará.
            Não concordamos porque ninguém que dar emprego para politico ficha suja e sua patota, ficarem anos mamando nas tetas da viuva e o povo cada vez mais pobres.
            E quanto a esses pessoas que tu citaste, nós aqui estamos nos lixando pra eles e eles sendo ou não da região oeste do estado eles são paraenses, como todos nós.
            Não a DIVISÃO

          4. O Velho Pará também tem o Jatene e o Caso Cerpasa, o Mário (bicheiro) Couto e a ALEPA, etc, etc, etc… Diverta-se com esses aí e chame o Jáder, Paulo Rocha, o Wlad… Todos grandes exemplos de politicos tipicamente paraenses.

          5. O pior é que o teu esforço emocional e passional de tentar minar nossa luta só faz é nos deixa mais fortes ainda.

            Mostra que vocês que não querem a divisão do Pará se agarram um argumento mesquinho e ao orgulho próprio pra dizer que são contra a divisão. Não lêem os números, não usam o bom senso.

            Se agarram a esteriótipos e a preconceitos, os sentimentos que causaram e causam as grandes mazelas do mundo, aquelas que toda a humanidade tem vergonha de admitir ter acontecido e isso tudo pra justificar que: pra quem é pobre, que tem que continuar pobre, pra quem é esquecido, que tem que continuar esquecido e pra quem é refém da violência, que tem que continuar refém da violência.

            Se você prefere defender teu orgulho cego, que defenda, mas para nós, só mostra que é só isso de relevante que você tem e nada mais.

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