Contraponto do padre Edilberto Sena (foto) ao artigo Alexandre Von e a oração do padre, de Álvaro Cunha:
Cada um escreve, a partir do que sugere suas intenções e cada um lê de acordo com seus interesses e/ou de acordo com seus limites interpretativos.
Quando na semana passada publiquei uma informação no Blog do Jeso sobre uns compromissos do prefeito Von, em relação aos crimes da imobiliária no entorno do lago do Juá, surgiram várias leituras. A mais recente do Álvaro Cunha me chamou a atenção pela leitura “teológico política” que ele fez.
Certamente que meu pragmatismo (como ele qualifica meu texto) não foi bem captado. Talvez eu devesse ser mais explícito. Se alguém pensou que estava elogiando o prefeito por seus compromissos, entendeu mal. Quem conhece minhas reflexões e editoriais que fazia até há pouco na Rádio Rural deve saber que não sou tão benevolente com políticos.
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Sobre o caso dos compromissos assumidos pelo prefeito Von a um grupo de representantes dos movimentos populares, em relação a outra informação de que o problema dos crimes da Sisa/Buriti se dependia do sim dele para a imobiliária continuar seu empreendimento, meu artigo tinha uma intenção que pensava ser clara.
Como o prefeito Von tem se revelado ambíguo e lento em decisões que têm a ver com o interesse público e que envolve empresários, precisávamos comprometer sua credibilidade diante de um assunto que é escandaloso para parte da sociedade, ao menos os que prezam pelo bem legal, legítimo, ambiental e urbanístico de Santarém.
O imbróglio Buriti vem se arrastando há mais de um ano, paralisado por interferências de alguns movimentos sociais e da justiça. Os crimes foram cometidos no governo passado, mas o atual mandato já vai com mais de um ano e nada de os envolvidos nos crimes serem julgados e punidos.
De repente, no Blog do Jeso chega uma informação dizendo que a solução para a empresa continuar se plano comercial só dependia do SIM do prefeito Von. Então, na conversa que os representantes dos movimentos sociais tiveram com ele foram feitos alguns questionamentos e ele deu as respostas claras que estão no meu artigo, que gerou várias leituras distintas.
Concluindo: sr. Álvaro e demais comentaristas, nossa intenção não foi perdoar pecados do prefeito (isso ele terá que recorrer ao confessionário se desejar mudar de vida espiritual), menos ainda fazer propaganda política eleitoral antecipada (como insinuaram alguns), mas sim colocar as palavras do prefeito em público para que os leitores do blog possam conferir em breve se ele ainda merece confiança da população, se respeita os direitos de sua cidade, ou se continua fazendo promessas de campanha sem validade.
Isto, sim, queremos levar o prefeito Von a decidir se quer o respeito de todos nós, ou não. Toda interpretação fora desta é de responsabilidade e interesse de quem as fez.
Boa. Engraçado que o Álvaro é pós doutor na área linguística e não consegue interpretar corretamente um texto. Mas vamos considerar, pois vai ver ele não conhece o contexto político de Santarém como se deve. Mas que sirva de lição pra ele pesquisar antes de escrever bobagens.
Tem alguns ambientalistas ou quem se intitula que estão querendo que isso vire uma grande favela,
sabendo que a desgraças do nosso JUA continua sendo feito pela população que ali visita, estive lá e verifiquei a situação. Tive uma noção da desgraças maior que é a população que joga lixo ao entorno do lago e outras coisas, até ta servindo de pista de raly de motos e carros. A Buriti tem mais de um ano e não pode ser a culpada disso sozinha que graças a ela os falsos ambientalista olharam com os bons olhos para aquele lugar. acho que por de traz disso tudo tem o interesse de ambas as partes: dos invasores e outros ,,,,,,,,,
Caríssimo padre Edilberto,
O desrespeito e a devastação daquele espaço iniciaram no governo da Maria do Carmo, sobrando ao atual prefeito Alexandre Von a árdua tarefa de por ordem na desordem.
Qualquer avaliação, mesmo financeira, vai mostrar o enorme prejuízo à municipalidade a continuidade desse empreendimento.
O acordo, através de um TAC, deve estar fundamentado em aspectos relevantes, não apenas em vontades e desejos políticos.
O prefeito atual tem a responsabilidade de ordenar a ocupação daquele espaço, assim como iniciar o processo de identificação e responsabilização dos envolvidos nos crimes que ali foram cometidos.
Isso msm Padre Edilberto, infelizmente é preciso entender que alguns ou a maioria, fazem uma leitura superficial dos textos, e logo querem emitir opinião…