Ex-secretário de Saúde de Alenquer (PA), Dionelson Siqueira Marinho é réu em diversas ações de improbidade administrativa por desvio de recursos públicos no exercício do cargo. Ele, que dirigiu a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) na gestão do ex-prefeito Josino Filho (PP), é quem lidera a greve dos agentes de saúde e endemias do município.
Nesta quarta-feira (6), o TJ (Tribunal de Justiça) do Pará declarou ilegal e abusiva a paralisação da categoria.
A decisão foi proferida pelo desembargador José Maria Teixeira do Rosário. O magistrado fixou multa diária de R$ 2 mil em caso de desobediência, além de autorizar que o município desconte do salário dos grevistas os dias não trabalhados.
Quando secretário, Dionelson foi acusado de desviar R$ 809 mil. O valor era para ter sido usado nos serviços de assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS), da rede de serviços de atenção básica de saúde, prevenção, controle e tratamento de doenças negligenciadas na atenção básica.
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Desvio de mais de R$ 6 milhões
Em outra ação, Dionelson deixou de pagar o salário dos servidores públicos da Saúde referente ao mês de dezembro de 2020. Naquele ano, o montante desviado pelo ex-secretário de saúde correspondia a mais de R$ 6 milhões.
Outra acusação contra Dionelson é um desvio de recursos no valor de R$ 80 mil, que foram fornecidos para o fortalecimento de ações de vigilância de doenças como malária, leishmaniose visceral e doença de chagas.
Há também um recurso de custeio do Centro de Especialidades Odontológicas, no valor de R$ 198 mil, no qual o ex-secretário de Alenquer também responde na Justiça.
Contraponto
O JC atualiza a matéria, neste dia 8/12, às 11h37, para adicionar o contraponto do ex-secretário Dionelson Marinho. Leia abaixo a íntegra:
Nota do editor: O JC ratifica o inteiro teor da matéria.
Com informações do DOL e redação do JC
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