
Um dos presos na operação Rios Voadores, deflagrada em 2016 contra grilagem de terras e desmatamento no Pará, o pecuarista milionário Antônio José Junqueira Vilela Filho, o AJ Vilela, teve sua denúncia rejeitada pela Justiça Federal em Itaituba.
A decisão foi tomada pela juíza Sandra Maria Correa da Silva no último dia 4. A ação penal por crime ambiental foi ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal) no ano passado.
Jotinha, como também o empresário paulista é conhecido, comandava um grupo que invadia florestas em terras públicas, retirava e vendia a madeira de valor mais alto, e depois derrubava a mata remanescente e ateava fogo.
Na terra devastada era plantado capim e instalada criação de gado.
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“Para praticar esses crimes, a organização criminosa utilizava mão de obra submetida a condições semelhantes às de escravos”, afirmou à época o MPF.
Sem indícios de autoria
“Embora o ato administrativo [do Ibama] goze de presunção de veracidade e legitimidade, assim como de fé pública, na seara criminal, a mera declaração de que a infração foi imputada a determinada pessoa por terceiros não é suficiente, ao menos de plano, para configurar
indícios de autoria suficientes para ensejar o manejo de ação penal”, justificou a magistrada.
“Assim, ausentes os indícios razoáveis de autoria delitiva dos crimes descritos nos art. 50-A da lei 9.605/98 [destruição de floresta] e art. 155 do Código Penal [grilagem], rejeito a denúncia ofertada pelo MPF”.
O site The Intercept tem uma matéria de fôlego sobre as raízes familiares de AJ Vilela.
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MORO E DALLAGNOL FARSA? IMAGINA ENTÃO O LULA O QUE NÃO VEM A SER?
Crimes de tais proporções, sem autoria comprovada? O que faltou ao mpf?
Theo Intercept é uma farsa.
Foi o site que revelou outras duas farsas: Moro e Dallagnol.