
Diminuíram bastante as chances do prefeita Raquel Possimoser (PSDB) emplacar mais 4 anos de mandato (2021-2024) à frente da Prefeitura de Placas, no oeste do Pará. A eleição acontecerá em 320 dias — dia 4 de outubro do próximo ano.
O motivo é o desgaste da tucana em virtude da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que acaba de ser aberta pela Câmara de Vereadores e cujo papel é investigar o processo licitatório 005/2019-09, no valor de R$ 10,5 milhões.
A licitação favoreceu 4 empresas. Há indícios de que elas estão sendo pagas por Raquel Possimoser sem realizar a contrapartida do serviço para o qual foram contratadas — locação de máquinas (leves e pesadas).
Com CPI a pleno vapor, a gestão da prefeita tucana deve sofrer duros reveses, com enormes possibilidades de escândalos virem à tona com as investigações. Com o desgaste do governo, candidaturas de oposição deverão ganhar musculatura.
É o caso da do vereador Gilberto Matias, pré-candidato a prefeito pelo MDB, partido do governador Helder Barbalho e que tem explícito interesse de, no mínimo, dobrar o número de prefeito da sigla em 2020.
Colado à prefeita
Em pesquisa de intenção de votos realizada em abril deste ano pela Destak, Gilberto Matias aparecia colado, em 2º lugar, à Raquel Possimoser, em 1º, com diferença de apenas 4 pontos percentuais. A margem de erro da pesquisa é de 3% — para mais ou para menos.
Outro candidato oposicionista que deve crescer com a CPI é o pecuarista Wilson Hermes. O Gauchão, como é mais conhecido, é irmão do ex-prefeito Leonir Hermes (DEM).
As empresas que ganharam a licitação
— Adloc Construção e Locação, de Itaituba. Lote de R$ 3.112.950,00.
— Auto 4×4 Comércio e Serviços, de Belém. Lote de R$ 1.392.260,00
— G.B. de Amariz, de Altamira. Lote de R$ 4.333.400,00
— Locserv Serviços de Locações, de Itaituba. Lote de R$ 1.634.560
Sobre a CPI leia também: Câmara de Placas abre CPI para investigar licitação de aluguel de máquinas
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