por David Marinho (*)
Esta é mais uma proposta de um trevo em rotatória, para a otimização do trânsito em Santarém numa área ociosa em frente ao Hospital Regional do Baixo Amazonas, que nas horas do “rush” fica quase impossível sair de lá.
Esse ponto se localiza no cruzamento das avenidas Sérgio Henn com Moaçara, em conexão com a avenida Mararu, onde ocorrem vários acidentes.
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Sua dinâmica de funcionamento se completará com o asfaltamento da rua Couto Magalhães, que passa em frente ao novo conjunto habitacional Santo André, por detrás do HRBA, esquina com o Clube Arena.
Essa rua se interligaria com a avenida Marajoara, já asfaltada, funcionando como opção para desafogar a avenida Sérgio Henn para quem vai em direção aos bairros do centro da cidade.
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* Santareno, é projetista e gestor ambiental. Escreve regularmente neste blog.
Leia também dele:
Proposta de melhorias no trânsito – 1.
Estacionamento público da Delegacia de Polícia.
Parabéns pelo conteúdo e estrutura do seu blog!
Palmas é um bom exemplo, eu já morei lá e constatei um trânsito relativamente educado e sem muitos engarrafamentos. No entanto, essa cidade foi planejada, foi construída passo a passo, e a medida que a cidade cresce, absorve suas demandas. Mas, no caso das nossas cidades (não planejadas), a situação não é fácil, por isso repito, precisa-se de um estudo aprofundado, onde terá que envolver até mesmo a tendência cultural das pessoas. Não adianta fazer um lindo projeto e imprimir no papel. E digo mais, caro David, não sou pessimista, pelo contrário, acredito na versão boa das coisas, mas não esqueço de lembrar das ruins (é necessário). Repito, sua ideia é boa, é uma teoria e você precisa defender a sua significância. Cabe aquele que cria sua teoria, prova-la e aprova-la. Eu, como santarena, desejo o melhor para esta cidade sempre, independente de quem a governa. Por isso, ratifico o que disse antes, desejo boa sorte no seu projeto!
Gláucia
Concordo com você em desejar algo maior para a solução desse caos que a cada dia só se agrava, mas o problema histórico do trânsito de muitas cidades brasileiras, não é assunto que se resolva com uma “varinha de condão”, pelo fato da maioria das cidades crescerem sem planejamentos.
Existe um ditado que almeja soluções, assim: “pensar globalmente e agir localmente”.
Então, o problema é geral realmente, mas querendo ou não, as soluções serão pontuais, aproveitando-se as condições ambientais, físicas e espaciais de pontos que podem ser melhorados.
A cidade de Palmas, capital de Tocantins, que é relativamente nova, recebeu um planejamento moderno e foi contemplada com bastante rotatórias, só que, com diâmetros extensos, pelo fato de dispor ainda de espaços disponíveis. Se em Manaus não funcionam, podem ter sido mal planejadas e por questão comportamental dos condutores que não respeitam o trânsito.
Concordo que meia dúzia de trevos viários não resolverá esse problema de infraestrutura histórica, mas ajudará minimizar de imediato alguns agravos.
Não existem sistemas de retornos sem se utilizar as formas geométricas circulares, pois até o universo, se movimenta em suas órbitas dinâmicas em círculos e elipses.
Só temo como santareno e vítima desse trânsito caótico, pelo que os políticos decidirão com opiniões de desânimo e descrença nas soluções, pois dirão: “Estão vendo pessoal, não tem solução, por isso não faremos nada”…
Concordo com Marcelo Santos. A ideia é mais que boa, é muito bela. No entanto, rotatórias são medidas paliativas, e acima de tudo não funcionam para cidades grandes ou cidade que tem a expectativa de expandir. Manaus é um bom exemplo, muito congestionamento oriundos da falta de educação no trânsito e rotatórias. O planejamento urbano não é apenas um conjunto de plantas baixas, isso qualquer arquiteto urbanista e/ou engenheiro civil ou até projetista consegue fazer. O contexto é bem mais amplo, envolve profissionais de vários setores, tem que conduzir o presente, fazendo o prognóstico para o futuro. Não é fácil. Mas uma boa se fazer, é amadurecer bem a ideia. Nossa região não tem bons exemplos de desenvolvimento urbano, é bom pesquisar por outras cidades onde o transito funciona relativamente bem, pois nada pode ser perfeito. Boa sorte!
Marcelo, essa é a ordem natural das coisas. Tudo depende de um macro planejamento. Essa proposta é só o início de um projeto maior. Essa ideia ajuda o momento crucial de Santarém, pois nesses locais não dá mais para se fazer outra coisa, como viadutos e túneis.
Logo concomitantemente, deve-se planejar mais asfaltamentos de uma malha de ruas estratégicas, Já é hora de se preocupar e projetar uma transposição do trânsito para Santarém, com elevados e túneis, principalmente nas vias de tráfego intenso e pesado, como: Rodovia Cuiabá e Curuá-Una em locais onde existem gargalos e ainda não existem edificações permanentes para não onerar as desapropriações.
Já sugerimos elevados nos cruzamentos da Rod. Cuiabá com Moaçara dando acesso aos bairros do Grande Santarenzinho para desafogar a Rod. Fernando Guilhon, e outro no cruzamento da Av. Tapajós com Cuiabá com passarela para pedestres, pois quando as carretas intensificarem-se ao porto de Santarém (CDP), será difícil transpor a Av. Cuiabá em direção aos bairros a oeste da cidade e vice versa.
Obrigado pela contribuição técnica.
Sds.
Confesso que a ideia é boa, se levarmos em consideração a quantidade atual de veículos transitando em Santarém, porém, tenho que discordar desse projeto, agora levando em consideração que a quantidade de veículos na cidade cresce de forma geométrica. Não vamos cair no mesmo erro de Manaus que optou por essa alternativa de rotatórias há algum tempo atrás e agora sofre as penalidades de não olhar na frente. Todos os dias em vários horários os trechos que mais apresentam congestionamento são aqueles onde estão cravadas as tais rotatórias. Sejamos claros aqui, muitas pessoas mudam ao volante e não respeitam as preferenciais, seja por sempre estarem apressados ou por total falta de respeito mesmo.
Aos poucos os dirigentes estão tendo que complementar a alternativa antes viável por Viadutos e túneis, estes são construídos sobre e sob as rotatórias.
Pensemos bem antes de instalar estas rotatórias, vamos olhar para o futuro para não sofrer as consequências quando o futuro se tornar presente.
Propomos a otimização da rotatória em si, com o aproveitamento de uma área gramada ociosa, mas ao mesmo tempo, sugerimos a alternativa de descentralização do trânsito pela Rua Couto Magalhães com seu asfaltamento, para desafogar a Av. Sérgio Henn, nesse ponto crítico.
A vantagem desse elemento de trânsito (rotatória), é que se auto-regula em seu fluxo, as vezes eliminando até mesmo o uso de semáforos, como vemos nos trevos da entrada do bairro do Maracanã e outro na esquina do Supermercado Gauchinho, ambos na Rodovia Engº Fernando Guilhon.
Caro David,
Santarém não está mais dividida entre bairro da Aldeia e da Prainha. Infelizmente, a parte urbana de Santarém apenas inchou.
As soluções pontuais indicadas não traçam rotas alternativas, apenas estimulam o adensamento das poucas rotas existentes.
A rotatória proposta não dá fluidez ao trânsito, pois continua a utilizar o cruzamento de vias para conversões, algo sempre nervoso.
A conversão no meio da quadra tem sido a medida de engenharia encontrada para solucionar situações dessa natureza. Nas esquinas a visão deve ser ampla e com faixas de pedestres generosas.
Confesso que achava as tuas ideias sobre a orla (em post antigos) ruins. Eram demasiadas dispendiosas. Porém essas do transito eu achei interessantíssimas. Simples, eficientes e baratas. Na maioria das vezes não é necessário gastar rios de dinheiro em viadutos e similares, basta colocar a cabeça pra funcionar. Parabéns e vamos esperar que essas ideias cheguem ao prefeito (duvido, a maioria dos governantes se acha “Os donos da verdade.)
Proposta de valor. A prefeitura deveria fazer uma gestão de participação, recebendo contribuições como esta. É o momento de deixar a cidade bonita, para isso, o atual gestor ainda tem três anos. É a oportunidade de mostrar que é possível uma mudança em termos de eficiência e planejamento, após oito anos em que a gestão passada teve a sua chance, justificando assim, os votos recebidos pela maioria. Quanto às vias, devemos seguir o exemplo de Belém com os meio-fios. Favorece o clima, a paisagem urbana, melhora o trânsito e oportuna mais segurança ao pedestres, que todos, em algum momento, são. É comum em Santarém, os condutores realizarem conversões à esquerda, o que é proibido e insensato, como ocorria em alguns trechos da Cuiabá, próximo ao Detran e, ocorre na Av. Borges Leal e Mendonça F.
Caro Maicon,
Belém, infelizmente, não pode ser tomada como referência de bom sistema viário e de bom trânsito.
Os administradores da cidade, ao longo do tempo, não criaram rotas alternativas de circulação na cidade. Hoje se observa um adensamento terrível de alguns corredores, nos quais todos sofrem.
Para piorar, copiam-se modelos de obras viárias e de transportes caros e de pouca efetividade.
Belém continua bela, mas infelizmente mal cuidada em questões essenciais de infraestrutura.