O MPE (Ministério Público Eleitoral) do Pará se debruça com lupa nos olhos sobre um processo de cassação do prefeito de Terra Santa, Doca Albuquerque (PSD), por abuso de poder econômico na eleição de 2016.
O tranalho de análise minuciosa do processo já consumiu 5 meses.
O parecer deve ser entregue logo após o recesso do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), com possibilidades enormes de ser pedida a cassação de Doca.
A relatora do processo é a juíza Luzimara Moura Carvalho.
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Dentre os supostos crimes cometidos pelo atual prefeito na disputa eleitoral do ano passado, o mais eloquente enumerado no processo (nº 0000181.70.2016.6.14.0089) foi a farra de distribuição de combustível promovida pela Prefeitura de Terra Santa em junho (convenção do PSD), bem como em setembro e outubro de 2016 – os dois últimos meses de campanha.
Em um único dia, a prefeitura, sob o comando de Marcílio Picanço (PSD), principal cabo eleitoral de Doca, chegou a gastar 10 mil reais em combustível, segundo levantamento feito pelo MPE.
Descobriu-se que neste dia Doca Albuquerque havia realizado uma carreata pelas ruas da cidade.
Sempre que foi realizado, em 2016, ações desse tipo na campanha o consumo de gasolina e óleo diesel na Prefeitura de Terra Santa disparava.
O MPE deverá pedir a cassação de Doca por violação ao artigo 30-A, da lei nº 9.504/97.
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Cassar o mandato dele, prender e ainda toda madrugada aplicar 12 lambadas de muchinga, pra ele nao roubar mais gasolina.