Mais um contraponto ao post Igreja Católica e energia renovável. Desta vez, do leitor que se assina Nonato Sousa:
Assustadora afirmação vinda duma pessoa culta, onde hodiernamente além da obrigação moral se prega uma Moral Ecológica. Foram afrimações desta natureza que levaram a crer, na Idade Média, que negros e índios não tinham alma, e, portanto, passíveis de serem utilizados como objetos, explorados, logo, não havia obrigação moral alguma para com eles.
E a Religião? Esta os batizava, aldeava, ensinava, protegia. Vamos, portanto, considerar uma parte da humanidade que ainda respeita a natureza; essa parcela da humanidade que não ameaça o ecossistema nem a vida do planeta, é religiosa.
“E belo que um animal tão débil como o homem tenha se elevado ao conhecimento do senhor da natureza; mas isso não me servirá mais do que a ciência da álgebra se eu não tirar daí alguma regra para a conduta da minha vida.” (Voltaire).Quem vai ganhar e quem vai perder?
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Alguns apostam que a Fé perde, e outra pergunta: ganhar ou perder o quê? Essa disputa intelectual do “eu estou certo e você está errado”, há muito foi superada, não, porém para alguns conservadores fundamentalistas e ateus, que ainda devem ser “donos” da Verdade ou detentores destas.
Nem a Igreja se considera mais “dona” da verdade, quando muito, porta Verdades Teológicas, Morais, não, necessariamente, verdades técnico-científicas. Hoje o mal entendido é conseqüência da intolerância, gerado pela arrogância e prepotência de homens investidos de poder e ciência. Contudo, é na área econômica que reside esta disputa, onde alguns senhores com suas produções “intelectuais” (vide Dan Brown, com seu Código da Vince e anjos e Demônios e muitos outros) vendem e enriquecem e, assim, resolvem suas dificuldades pecuniárias, no mais das vezes, criticando ferozmente a religião.
Quem critica a Fé e a Religião com pertinacidade leva a melhor, ganha mais dinheiro, isto já se constitui num tipo de mercadoria valiosa para estes néscios. São jornalistas, biólogos, produtores de cinema, escritores, e de tantas outras áreas que, aparentemente, não domina o assunto.
“Para melhor libertar o que é, o homem se livra cada vez mais do que parece; e o englobante de um período faz o englobado do seguinte.”(Régis Debray). É comum na mídia e na (pseudo) política de hoje dar notícias boas aos seus interesses, e atribuir aos outros as que lhes desagradam, é prática corriqueira nos escalões do poder e da mídia contemporânea. Esta última distorcendo, exagerando ou omitindo determinada notícia. Barry Glassner, articulista norte-americano diz que “Tão importante quanto o que se diz na mídia eletrônica são os silêncios, o que não se diz”.
Valeu Rodrigues pela indicação do documentário. Muito bom!
Segue o link
https://zeitgeistmovie.com/
“Quem critica a Fé e a Religião com pertinacidade leva a melhor, ganha mais dinheiro, isto já se constitui num tipo de mercadoria valiosa para estes néscios.”
Concordo em parte. Mas qual seria a outra forma de se concorrer com um produto valoroso e altamente rentável que não seja com o lançamento de um outro produto de igual valor?