Água privatizada no Amazonas

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De Manaus, o jornalista Jota Nogueira comenta o post Cosanpa: é melhor privatizar.:

O problema do fornecimento de água no Pará é crônico como é o das cidades do Amazonas. Aqui em Manaus o problema se arrasta mais do que cobra velha em busca de alimento.

Nestas plagas existia a Cosama, chamda de Colama, por causa da cor do precioso líquido oferecido à população. Os tempos passaram, e a Colama foi vendida à uma empresa francesa, negócio não muito bem explicado até hoje. Esta empresa tinha um nome estrambótico, coisa feia que a maioira da população, nem eu, conseguiu decorar.

No começo, tudo jorrava bem; a água ficou mais limpa que consciência de político metido a honesto. Mas teve um preço. Seus dirigentes tentaram impor modos no uso da água, e houve, numa determinada palestra sobre higidez, a posição de um diretor que pediu para a população baré tomar apenas um banho (credo) por semana, pois o povo nativo desperdiçava água ao tomar vários banhos por dia.

A high-life pulou, a classe média chiou e outros segmentos ameaçaram dar uns catiripapos no cidadão da terra de Napoleão. O tal diretior passou por um desprezo, não mais sendo cumprimentado com um bonjour, bonsair e bonne nuit, mas com um FDP.

Enfim, a empresa e o cidadão não foram bienvenue, venderam a Colama e tomaram um chá de disparition. Hoje, com uma outra empresa, a cor da água é semelhante à da mineral, mas o preço é alto, pois este subira em mais de quinhentos por cento.

Ainda bem que em Santarém moro na Rui Barbosa, perto do Centro. Água farta! Cuidado, amigos Ércio e Edmar!


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One Response to Água privatizada no Amazonas

  • Jota pelo fato de minha esposa trabalhar em Manaus recebemos alguns amigos interessados no nosso caribe amazonico , quando veem que em minha residencia a agua provem de poço artesiano ficam admirados , em Manaus , segundo eles , somente hospitais , shoppings e lugares de muito fluxo que tem esse sistema , nos demais a agua é da companhia ( privatizada ) de abastecimento.

    Minha mãe mora no centro , XV de Novembro com Galdino e as faltas são diarias , mas são amenizadas pela sisterna e caixa dágua que ha no ´prédio .

    Prefiro pagar mais e ter o precioso liquido do que pagar pouco e o liquido ser somente uma gostosa lembrança .

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