Professor universitário e ativista da inclusão digital, Paulo Lima faz contraponto ao artigo Um candidato alvinegro, do advogado André Cavalcante:
Eu gosto muito de futebol. Mas futebol e política não dá um bom samba. Afinal como é que a gente avalia um político? Não é por projetos de lei, por participação em debates, por colocar temas importantes nas pautas políticas?
Não faz sentido na democracia termos candidatos representando interesse de clubes. Até a torcida do Vasco já sabe disso. Eurico Miranda, não foi reeleito. Roberto Dinamite e Márcio Braga foram, como muitos outros políticos que usaram os clubes como trampolim, deputados medíocres.
É preciso colocar na balança o que é mais importante: é o nosso clube ganhar por que tem um lobby forte na Assembléia Legislativa ou na Câmara Federal ou é escolher um representante preocupado e comprometido com o desenvolvimento de nossa região, com a FICHA LIMPA e com a noção de que o mandato é missão, baseada em plataforma política e uma visão do que se quer para o país?
Legal Paulo Lima, você foi feliz nas suas colocações. André nos deve o que de útil esses Robgool e Waldik fizeram ou estão fazendo por Belém e pelo Estado do Pará. A medir pela situação do esporte não precisa dizer mais nada.
Eu gostaria de acrescentar algumas figuras, as já citadas pelo Paulo:
Neves, ex-ponta esquerda do Remo, figura notória mais pelo seu estado etílico do que pelo futebol, foi vereador bem votado, do jeito que entrou saiu -muda e calado -.
Giovane, ex-meio-campista do Vasco do Eurico Miranda e colega de pelejas do Dinamite: foi deputado por Espírito Santo, envolvido com o crime organizado, não sei de seu paradeiro;
Derley, ex-jogador do meu Fluminense foi deputado pelo PFL (imaginem) acho que não foi reeleito;
Reinaldo, ex-centro avante do Atlético Mineiro, um dos maiores craques que vi jogar, elegeu-se deputado, infelizmente dependente químico, chegou a ser preso por porte de drogas, lamentável;
Abid Chadi, cartola paulista, também do PFL, não sei que fim se deu;
Tivemos outras figuras, como Piaza, Biro-Biro etc.etc. etc…..
Quem souber de alguma contribuição que esse povo deu aos seus club’s e a sociedade, que aponte.
Saudações tricolores
Nazareno
Quando falo de um Candidato que defenda o futebol não me refiro apenas a Dirigentes e ex-jogadores, temos muitas pessoas capacitadas no meio que não são nenhum nem outro. De qualquer forma não podemos generalizar, porque não um dirigente e/ou um ex-jogador não podem ser bons políticos só porque outros tiveram chances e não deram certo. Para mim isso é preconceito.
Parabéns pelo seu posicionamento. Concordo com você e graças a Deus não sou o único…………………
Paulo Lima, vou repetir minha réplica postada no texto original:
Na mesma forma que existem estes exemplos ruins, podemos citar diversos exemplos bons, como os dois políticos citados no texto, o Vandick Lima e o Robgol, mesmo ajudando bastante o Paysandú, ambos não negligênciam com seus demais afazeres enquanto representantes do povo.
Por outro lado, quando defendo uma candidatura alicerçada na nossa imensa torcida é porque o futebol e o esporte como um todo, como qualquer outro ramo da sociedade, precisa ser defendido, com políticas públicas adequadas e compromisso, para que não fique a mercê de interesses particulares e/ou de pires na mão. Há quanto tempo o futebol Santareno roga por uma política adequada? Porque o custeio do Campeonato Municipal, que aliás tem previsão expressa na Lei Orgânica do Município (assim como a Cultura), não possui previsão orçamentária? Porque temos que depender da boa vontade de quem ocupa o cargo majoritário na Cidade? Será que o futebol é um assunto de menor importância, mesmo já sendo notório seu importante papel de inclusão social? Será que já paramos para análisar os benefícios que o São Raimundo com suas recentes conquistas trouxe para Santarém e seu povo, tando em bens fungíveis como infungíveis?
É esse tipo de política que defendo Paulo e não a politicagem dos exemplos citados por você.
De qualquer forma parabéns por fomentar o debate, sempre acreditei que é da divergência que surgem as soluções.
Obrigado por comentar meu artigo.
Caro Paulo Lima,
Você está coberto de razão. Ex jogadores de futebol, dirigentes de clubes, armam seus esquemas e se filiam a siglas sem compromisso com a lisura e com a ética, geralmente ganham cargo eleitoral pelos ‘RELEVANTES SERVIÇOS’ prestados ao clube e ficam mamando nas tetas do dinheiro público e fazendo politicagem.
Desconheço projetos relevantes de Vandick e Robgol em favor do povo, principalmente os mais carentes, só sei de uma coisa: eles estão muito bem em seus cargos, pois sempre apoiam as demandas do executivo. Vale lembrar que esses dois nem paraense são. Devem pensar: ‘como são bestas esses paraenses…’
Pra mim, chega de gente aproveitadora.
Abs
acho que o Andre deve ser o candidato do pantera e o melhor nome disparado, e vai ganhar vai andre, mas toma cuidado não esquece do que fizeram com o trindade.
Aos
Gatopretanos Fogueteiros, tem alguns diretores desse clube, que com suas mentes ” brilhantes”, jogam definitivamente no balaio esse timeco, dando como exemplo, de clube, de estrutura Robgol, sinceramente é ideia tosca, esse projeto já reergueu o Paissandu? Vejo esse clube numa Pindaiba que da gosto.
Não existe exemplo neste Brasil, que esse tipo de projeto prosperou…não tem um.
Para não dizer que não falei de flores, recomendo a Esses CORNETEIROS a leitura do Livrro:
ANJOS BRANCOS, Autor: John Carlins, editora Relume Dumar. O livro conta como Florentino Perez – Presidente do Real Madri, em 2000,O CLUBE não tinha dinheiro para pagar o Porteiro, melhor para comprar um lapis, Montou uma Estrutura e conseguiu um Superavit Financeiro nunca visto na historia do Futebol até nossos dias, TORNANDO ESSE CLUBE O TIME MAIS RICO DO MUNDO.
Se algum Diretor/ Corneteiro….precisar de “”AJUDA”” …informar o endereço que mandarei o livro.
Agora se aposta for nos politicos…..Vão em frente….. E bôa Morte.