Contraponto do professor e jornalista Samuel Lima ao post “Marina acabará com a pajelança lulo-dilmista”, da lavra do advogado Ismaelino Valente:
Li e reli perplexo esse libelo do advogado Ismaelino Valente. Uma das conquistas (das muitas consagradas há 25 anos) da Constituição Federal é a presunção de inocência. Ao acusador cabe o ônus da prova.
Valente comete pelo menos três crimes de opinião: acusa o ex-presidente Lula de falsidade ideológica/fraude (se auto-mutilou para não trabalhar) e enriquecimento ilícito. Não satisfeito, supõe algum nível de conluio e corrupção envolvendo a decisão do TSE (por 6 votos dos ministros contra UM – do venerável Gilmar Mendes), contrário à criação da Rede.
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Nunca vi tanta leviandade em um post só.
Todos nós sabemos que Ismaelino Valente tem capacidade e estatura intelectual para fazer oposição ao governo Dilma, criticar – com fundamentos, convicções e valores democráticos – o ex-presidente Lula, o PT e quem mais ele entender que deve. Seria democrático, absolutamente normal dentro do atual Estado de Direito duramente reconquistado e consagrado na atual Carta Constitucional.
Ao contrário disso, o ex-operador do Judiciário, que deveria dar o bom exemplo de como se pautar num debate público (sim, porque teu blog é um espaço público dos mais importantes em Santarém, na Amazônia e com nível de acesso em todo país e fora dele), optou pelo caminho do achincalhe, da vilania e da leviandade.
Ao trocar a razão política pelo “fígado” o doutor dá um péssimo exemplo de postura e falta de civilidade, sobretudo aos jovens leitores do blog.
Talvez esteja se candidatando à colunista de uma certa revista semanal, cuja marca é a oposição sem princípios aos mesmos opositores de Valente. Bem, nesse caso, sugiro que ele atente para o fato de que nem essa revista da Abril, tampouco o Reinaldo Azevedo (seu colunista mais conservador) foram tão longe no exercício verbal reacionário e acusatório – sem provas.
Por último, admiro e respeito profundamente a história de vida de Marina Silva, não sua trajetória política, sobretudo suas escolhas presentes.
Saudações democráticas.

Caro edson willers, só que a verdade deve ser dita com categoria e não com ódio. me diz uma coisa verdade de quem?
Aproveitando eu parabenizo o Professor Samuel pelo comentário que fez, demonstra com clareza sua capacidade de ver os dois lados da moeda. Já o Dr. Ismaelino pensa que no Brasil de hoje, só tem oportunidade de educação principalmente somente quem é filho de Papai (satélites da coroa), isso é passado. Talvez seja por isso o ódio que tem do Lula, Dilma, PT. Professor Samuel Lima, esses ataques sem sucesso do Dr. Ismaelino é o retrato da falta de discurso da Direita, o senador Mario Couto/PA faz a mesma coisa ou pior no senado é só assistir a TV senado e comprovar.
Caro conselheiro Acácio, só porque elogiei a vida exemplar de Marina Silva, sou de direita? Só porque me decepcionei com o retirante nordestino que chegou à Presidência e abandonou as suas antigas bandeiras de combate à corrupção e respeito à ética, sou de direita? Acha que só estudei porque sou de boa família e, por isso, sou da direita? Pois saiba que foi justamente o esforço da Marina, pobre menina nos ermos dos seringais do Acre, em busca da instrução formal e do aprendizado humanista, que me fizeram elogiá-la. Ao contrário de uns e outros que só souberam tirar proveiro eleitoralesco da pobreza e da condição de analfabeto funcional, e ainda se gabam disso. Numa coisa concordo com você: a direita está sem discurso. Agora, seja homem e concorde comigo: a esquerda jogou fora o seu discurso que nos encantava e abraçou a causa da lei de Gerson, não querendo mais largar o osso, mesmo correndo o risco de morrer estrepado na cerca.
Já tive a oportunidade de dizer isso: Infelizmente, tem pessoas que parecem tão seguras e preparadas, defendendo, com unhas e dentes, esse “caminho” que o Brasil está seguindo e, quem sabe, sem volta. Quero ver se, consolidado todo esse projeto, muita gente que torce por isso i ficar fora do “politiburo”:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wz4J3Ql2U6w
Não liguem pessoal…….por esse Brasil afora tem mais de 2000 comentaristas militantes pagos regiamente com dinheiro público para defenderem interesses políticos. Não se deve nem bater boca ou debater com esse tipo de gente na internet….coloquem somente o que pensam e ponto final
Ismaelino deveria escrever no Blog do Nelson Vinencci.
A diferença é que não sei para quem Ismaelino trabalha.
JC Almeida, não trabalho pra ninguém, já estou aposentado, e, como o Lula, não quero mais saber de trabalho. A diferença é que eu trabalhei muito na minha profissão (foram 39 anos no batente) e ele ralou muito pouco no torno mecânico… rs rs rs… Obrigado pela sugestão do blog do Vinencci. Ainda não conhecia. Vou zapear por lá.
Edson,
Não doeu, deu nojo.
Tem um outro dito popular, desse mesmo tipo que citastes, em desuso e ultrapassado que diz.”pau que nasce torto morre torto” …te lembras também daquele “Maria vai com as outras”…Plin…Plin!
Aposto que comungas do mesmo ódio do Feliciano e deves destilar este mesmo besterol.
Sra Telma, quanto desespero e ódio em suas palavras.
Se pra vcs PTistas o ‘Eu não sabia” do Lula o absolveu do Mensalão, paciência.
Pra mim foi como uma confissão de culpa, e é esta a “verdade” a qual me refiro.
Caro Samuel, Celivaldo, Telma e outros que se dizem perplexos, tem um dito popular q vcs parecem ter esquecido;
“A verdade dói.”
Caro Edson Willers, como vc sabe de que lado está a verdade?????
O debate entre o professor Samuel Lima e o advogado Ismaelino Valente , está sendo instigante e revelador, no sentido de que o conceito de mundo, sociedade e homem é forjado na práxis diária, não cai de paraquedas pela via da intelectualidade, tão somente. Os dois debatedores são de grande intelectualidade, porém, com visão de mundo diferenciada em razão da práxis. O confronto de posições antagônicas nos trazem aprendizado. Parabéns ao blog pelo espaço.
O Valente é o retrato fiel da direitona brasileira: um pote até a boca de ódio.
E é o ódio que impede essa gente de admitir que o Lula deixou a direita sem discurso, inclusive a Marina.
E como não têm discurso nem ideias, abraçaram a leviandade fundada no ódio.
Enquanto isso a roda gira e o povão continuará se beneficiando das ações do governo federal por mais alguns anos, se Deus quiser.
Totonho, não tenho ódio de ninguém, meu caro. Eu mesmo votei no Lula em 2002. Mas me decepcionou com o mensalão. Da mesma forma que votei no FHC na primeira vez e ele me decepcionu com a emenda da reeleição. Agora, tachar a Marina de direita, só por grande obtusidade cornea ou por enorme falta de honestidade.
Eu também me decepcionei com FHC não só pela emenda da reeleição, caro Dr Ismaelino, era contra mas os representantes do povo assim permitiram. A decepção foi a forma e o modo de como ele eo partido dele conseguiram: pagando parlamentares para votar a favor, o hoje famoso mensalão. Antes não davam esse nome pra tal pratica. Quanto ao Lula, também votei nele mesmo sabendo que ele não tinha um dedo . Agora lhe digo, se pensasse, como o Senhor, que ele se auto mutilou para se aposentar, com toda vênia, não votaria nele jamais.
Giselle, talvez eu não tenha me expressado bem. Não sei (e quem poderá saber?) se o Lula se mutilou de propósito, só para se aposentar. O fato é que, depois do acidente que sofreu, obteve a aposentadoria pela Previdência Social (depois acumulada com a bolsa de anistiado e a pensão de presidente) e não pegou mais no pesado, dedicando-se inteiramente ao Sindicato e à Política (está bem, muitos podem dizer que issso é igualmente “trabalho pesado”)…. Mas não foi por isso que deixei de votar nele. Foi mesmo por causa do mensalão e pelo fato de ele declarar em entrevista na França que isso era muito normal porque todos os partidos faziam o mesmo .Hoje ele insiste em dizer, apesar de tudo, que o mensalão foi uma farsa. Eu queria que ele fosse um diferencial, mas não foi, daí a minha decepção com ele. Uma pena!
Tenho a convicção de que ele não se mutilou de propósito. Convivi com pessoas no trabalho com maquinas. Meu pai era marceneiro e na sua oficina, apesar de todo cuidado, às vezes acontecia de alguém se machucar com as maquinas. Prefiro me ater ao debate com posiçoes que nao atinjam o particular das pessoas. Ele, o Lula, como homem publico, posso e tenho o direito de né manifestar.
Parabéns ao Jeso pelo espaço dado aos dois ,nunca tinha lido tantas palavras difíceis e Birolhentas de ambas as partes rsrsrsrrsrs….recomendo aos dois quando se encontrarem cada um da um Abraço no outro e pronto , pois o Lula e a Dilma com certeza nem sabe que os Dois existem, portanto ficar discutindo pra que rsrsrrsrrsrrsrsr……..
Meu caro Adnan, não conheço o professor Samuel Lima pessoalmente. Mas, pelo que leio dele e por ele escrito, trata-se de um grande intelectual que merece todo o meu apreço. Podemos discordar, mas, quem não discorda neste mundo de Deus? Agora, seguirei com prazer a sua recomendação: assim que tiver a oportunidade de ser apresentado (ou me apresentar) ao professor Samuel Lima, dar-lhe-ei um forte abraço. Não sou e nem quero ser inimigo de ninguém.
É incrível a capacidade de inventar fofocas no meio político. Esse comentário do Jesuino é a prova cabal da fofoca na política.Como é que todos conseguem fundar um Partido menos a Marina? Ainda usa o jargão “estranho muito estranho”. Marina não conseguiu fundar a REDE porque não têm competência. Por que já começa errando e o que começa errado não dá certo.´Não tem mesculatura política.
O melhor de tudo é que ela foi ao PSB, assim derrotamos dois traidores da causa dos trabalhadores de uma vez só.
A Maralice e o Samuel ainda estao anestesiados pelo PT que eles aprenderam a gostar adimirar ate o ano de 2003 eles sao os unicos Brasileiros que ainda estao em coma profundo.
Não gosto de nutrir teorias conspiratórias, mas é no mínimo estranho a impugnação de quase 90.000 assinaturas pelos cartórios na região do ABC (reduto do PT) na proposta de criação de partido da Marina. Todos conseguem fundar um partido xexelento qualquer, menos a Marina….estranho muito estranho.
Não é as pessoas que são levianas, é o PT que dar margens a imaginações levianas, por mais puro que sejamos.
Samuel li ontem e cheguei a escrever algo como resposta, mas em seguida retirei, pois minha mente estava indignada, não quis dar uma resposta no mesmo nivelamento. Este texto é a face hedionda do ódio e do preconceito.
Outro ponto é a capacidade intelectual, esta não anda sozinha apenas regada de conhecimento e ideologia pessoal.
Não percebo um texto levado pela emoção, este foi muito além, mas segue a mesma linha do ódio e do preconceito habitual do “MESTRE” Ismaelino.
Telma, uma pequena correção: sou apenas um “livre pensador” (tomando emprestada as palavras do Samuel), mas não sou “mestre” de ninguém, embora tenha textos meus citados e reproduzidos por vários e grandes mestres e doutores de verdade, sinal de que não falo ou escrevo tanta besteira como alguns desejam fazer crer.
Caro professor Samuel Lima,
O meu ilustre conterrâneo Dr. Ismaelino Valente, deixou-se levar pela forte emoção da cegueira ideológica. Não gostar de PT, Lula, Dilma…com argumentos sólidos é compreensível e faz parte do jogo democratico. Acusações de auto-mutilação, no sentido de vantagem pessoal de Lula, é no minímo leviana. O nobre promotor, graças a Deus, nunca precisou ser metalurgico nesse país de miséria gritante, onde os locais de trabalho precário são responsáveis por alto número de trabalhadores mutilados, os inúmeros processos na Justiça do Trabalho tratando desse assunto, não me deixam mentir. A corrupção no Brasil existe e precisa ser banida, mas ela não é privilégio só do PT, basta olhar para todos os lados que encontraremos. Os corruptos do PT estão sob julgamento, precisamos alcançar os demais.
Querida Maralice, como o professor Samuel Lima, considero-me um livre pensador. Ao contrário do professor, com o passar os tempo e a superveniênia da matutidade, dispensei as cores ideológicas já faz é tempo. Acho que posso passar muito bem sem elas, muito obrigado! Continuo somente pensandro livre. Como acho que todos devem pensar, mesmo que não coincida com meu ponto de vista, ou vice-versa. Nunca precisei ser metalúrgico, mas ralei pra caramba no interior do estado antes de vir para Belém e ao final me aposentar com 39 anos de serviço público. Nunca ganhei nada de graça, o pouco que tenho foi obtido com muito suor e sacrifícios. O episódio do dedo cortado no torno não é o que mais denigre certas passagens da(s) biografia(s) do Lula. É certo, contudo, que, a partir do acidente no torno, Lula nunca mais trabalhou, entrou para a política sindical e depois para a política partidária, ganha aposentadoria por invalidez, ganha bolsa ditadura, ganha pensão de presidente e ganha 200 mil dólares de multinacionais só para falar abobrinhas e contar piadas de botequim (ao contrário da Marina que tem um discurso lindíssimo e cheio de conteúdo como a sustentatibilidade). Há, com certeza, outros episódios mais escabrosos testemunhados por inúmeros adeptos do Lula, gente de sua copa e cozinha, de sua cama e mesa, fundadores do PT, que com ele também se desiludiram justamente por causa desses episódios. Inclusive quanto à sua verdadeira participação no mensalão.Não dá para acreditar que o Zé Dirceu seja o “chefe da quadrilha”, como quer o STF, quando Lula sempre disse que ele era apenas o “capitão do time” e que o “técnico” mesmo era o próprio Lula. Acreditar que o Lula de “nada sabia” seria um insulto à inteligênia do Dirceu e ao estilo de vida do Lula. Cegueira eu posso ter, pois meus óculos só fazem aumentar o grau com o passar dos anos. Mas “cegueira ideológica” é um rótulo que não me cabe, até porque, como frisei acima, desencantei-me com as ideologias. Ou melhor, minha ideologia atual é que esse troço de esquerda e de direita de há muito que já era. Até Norberto Bobbio de certa forma admitiu isso. Pelo menos quanto aos antigos conceitos de esquerda e de direita. Quanto à emoção, Maralice, Nelson Hungria dizia que — “A muda e passiva reação diante de uma grande injustiça, quando não seja atitude de um teperamento álgico, é acomodação de um covarde.” Detesto a covardia e não tenho temperamento álgido. E sempre que a injsutiça me apareça pela frente não pretendo me fingir de mudo e passivo. Saudações conterrâneas e disponha sempre do amigo que espera jamais perder a sua amizade só por causa de alguns “mitos” da esquerda e da direita. Vamos embarcar na campanha para que o governo do Estado dê à escola de nível médio que constroi em Alenquer o nome de Francisco Gomes de Amorim, o poeta cantor do lago do Curumu? Conto com o seu apoio.
Caro Dr. Ismaelino,
Deixando de lado o sentimentalismo. E voltando para o debate político e não partidário. A partir do confronto de suas idéias e as do professor Samuel, abre-se a discussão sobre o papel dos intelectuais na sociedade, assunto que tem sido estudo de filósofos e cientistas sociais. O grande Gramsci define duas categorias de intelectuais: o orgânico e o tradicional. O orgânico provém de sua classe social de origem e a ela mantém-se vinculado atuando na melhoria de suas condições visando o bem de todos. O tradicional vincula-se a um determinado grupo social e expressa o interesse compartilhado pelo seu pequeno grupo. Atualmente, precisamos de intelectuais de visão abrangente e orgânica. A nossa situação social ficará um caos se a maioria dos formadores de opinião ficar amargurados, e não conseguir enxergar avanços sociais nas classes mais pobres. Os intelectuais são formadores de opinião e de modo geral desempenham funções no campo ideológico partindo de questionamento e crítica social com embasamento robusto.
Em seu post, em minha simples visão, o senhor faz criticas ao PT sem embasamento sólido. Ainda, acredito que foi um desabafo sem muito pensar. Não veja os meus comentários como ofensa. Quero contar sempre com sua amizade, deixando de lado à direita e à esquerda, e primando pela ética na vida política.
Desejo que a educação em Alenquer melhore, e que o nome do poeta do lago do Curumum tenha a devida homenagem. Abraços democráticos.
Ok, Mara, só um pequeno esclarecimento: desde a descoberta do mensalão venho pensando amiúde no meia-volta-volver do PT em relação às suas bandeiras originárias. Não se trata, portanto, de críticas sem “embasamento sólido”. Claro que no espaço instantâneo de um blog eu não posso ser mais, digamos, profundo. E, eu preciso lhe dizer — aliás já disse muitas vezes, mas parece que não lêem ou não escutam –, as críticas não são apenas ao PT, mas a todos os partidos, sem exceção. O “sistema” todo precisa ser escoimado de vícios centenários e de alta potencialidade danosa. E acrescento que em meu pequeno texto inicial que deu origem a tantas réplicas e tréplicas não disse que a solução era a Marina aderir ao PSB do Eduardo Campos. Limitei-me a dizer que por esse seu movimento na tabuleiro político nem o Lula esperava e pode resultar, de fato, em derrota da Dilma num segundo turno. Se vai ser exatamente assim, é outra história. Pessoalmente, preferiria que se mantivesse a Marina no projeto do seu partido que se propõe a ser diferente “de tudo o que está aí”, sem que possamos de antemão afirmar se ele será realmente para o país ou só uma sigla a mais. Mas podemos torcer para que seja bom. Sei que não será só com uma simples homenagem ao poeta Gomes de Amorim que a educação em Alenquer vai melhorar. Mas, independente ou não do Estado ou do Município acolherem a minha sugestão, acredito que é meu dever tentar, por vários meios e sempre, resgatar, (re)descobrir e popularizar, através do projeto “Alenquer da Saudade / Memória de Alenquer”, esse aspecto tão importante e tão esquecido da nossa história e da nossa cultura, como a obra do menino que, vindo d’além mar, se tornou homem e poeta justamente em Alenquer e se tornou também depois o maior cantor do Curumu na literatura universal do século XIX. A propósito, você tem o meu livrinho sobre ele? Se não tiver, gostaria muito de lhe remeter um exemplar. Estou trabalhando numa segunda edição ampliada, que pretendo lançar por e-book.
Caro Dr. Ismaelino,,
Pode parecer utópico, mas, ainda sonho com uma sociedade mais igualitária, com oportunidade para todos. O Brasil de 30 anos atrás, era de pobreza gritante, principalmente em cidades dos interiores. E a melhora que aconteceu para muitos, que estavam abaixo da linha da pobreza eu credencio ao PT. Numa sociedade menos pobre, todos ganham e vivem menos enclausurados. Como o senhor afirma a corrupção é devastadora em todos os partidos políticos, porém, ela é fruto da impunidade, quando os rigores da Lei começarem a ser aplicados a todos os corruptos, independente de partidos, começaremos a viver um mundo novo. Tenho esperança que os jovens de cidades interioranas, não deixem seus locais em busca de melhores condições. Faz 30 anos que deixei Alenquer, com o coração partido, em busca de melhor estudo e trabalho. Estou na torcida de uma Alenquer renovada em todos os seus aspectos, em especial a educação. Desejo sucesso ao seu projeto de resgate cultural. Ficarei agradecida se receber um exemplar de seu livro. Deixo meu e-mail (maazevedo1@yahoo.com.br).
Corrijo-me em tempo: quis dier “cortezão” e não “crotesão”.
Meu caro Samuel, você tem todo o direito de achar levianas minhas colocações. Da mesma forma que eu tenho todo o direito de achar que as suas colocações, além de áulicas (no sentido de crotesão, palaciano), também são levianas, tendenciosas, facciosas. Por aí ninguém vai chegar a um acordo nunca. Agora, pelo volume de informações que tenho sobre o Lula e a Dilma (tenho e li acho que todos os livros sobre os dois, tanto os áulicos quanto os críticos), tenho todo o direito igualmente de achar que o que escrevi não tem nada de leviano, muito pelo contrário. Não perca tempo em replicar meus comentários. Já fui simpatizante da esquerda e até do PT nos áureos trmpos. Mas nunca fui grafeno que se enrola e se mete no bolso. De acordo com as palavras da escritora e poeta Wanda Monteiro, a insuspeitíssima filha dileta do Benedicto Monteiro, que compartilhei no Facebook: “Eu abomino todas as formas de opressão e de cerceamento da liberdade de expressão. Tenho ojeriza pelas ditaduras, tanto as de direita quanto as de esquerda. Não posso suportar nenhum tipo de proselitismo político ou religioso. Tenho repulsa por atos de violência com o propósito de impor ideias e ideais, horror à intolerância e só aceito as manifestações pacíficas. Por essas razões, ante às verdades engendradas pelos homens utilizadas como ferramentas para a fisiologia do poder, eu prefiro as verdades inventadas pelos poetas.” É isso.
Caro Ismaelino,
Você continua no mesmo tom, no ataque. Vivo honestamente e ajudo a sustentar minha família com o suor do meu trabalho, como professor e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Comunicação, da qual sou docente há quatro anos. Não dependo de nenhum “palácio” nem de puxar o saco de quem quer que seja, doutor. Sou um livre pensador, que vê o mundo com lentes ideológicas distintas das suas.
Flagrado num gesto impensado, à base de pura bílis, você se defende lançando novas acusações e ilações abjetas. Não vou entrar nessa, meu camarada. Mantenho a crítica que fiz ao seu modo de debater. Está escrito em português (do Brasil), e não em sânscrito ou aramaico.
Por falar em texto, você não pensou sobre o que escreveu a poeta citada: “Não posso suportar nenhum tipo de proselitismo político ou religioso. Tenho repulsa por atos de violência com o propósito de impor ideias e ideais, horror à intolerância e só aceito as manifestações pacíficas”. Seu texto representa o avesso do avesso, meu caro: intolerância, violência e virulência verbal e o legítimo proselitismo político dos mais reaças que existe na praça.
Saudações mocorongas,
Samuca
E ele ainda blefa, dizendo-se portador de um profundo conhecimento sobre o Lula e a Dilma que os demais participantes do blog, quiçá a humanidade inteira, não possuem, o que lhe daria o direito de escrever um texto leviano contra eles. Puro blefe, beirando o charlatanismo. Nunca vi este senhor escrever nada baseado em ideias aqui no blog, todos os seus comentários são carregados de impropérios e irracionalidades ideológicas. Ainda o chamam de Doutor. Afinal, doutor em que este senhor é? Onde fez e em qual área é o doutorado dele? Um doutorado geralmente exige que as pessoas aprendam a exercer um controle maior sobre suas emoções, afim de deixar aflorar as ideias e a razão como instrumentos de combate das injustiças, de explicação do mundo, de elucidação, denúncia e transformação daquilo que está errado. Não é o que vejo da parte do Doutor Ismaelino, que costuma, como sr, professor Samuel acertadamente nota, escrever com a bílis. Pode ter o conhecimento e a capacidade intelectual que o sr. diz que ele tem, mas não deve fazer uso há muito tempo dos mesmos. Escrever panfletos, vomitar ódio, dizer impropérios é sintoma de pura e simples ignorância, no sentido grego do termo: aquele que vive com a razão oprimida e age por impulsos violentos. Estupidez e preconceito nunca foram sinônimo de inteligência e intelectualidade, mas sim do oposto.
Senhor Almeida, o senhor não me conhece e eu não sei quem é o senhor. Pode ser falha minha, mas não se trata de arrogância: eu nunca li o que o senhor escreve, se é que escreve, pois não tenho a menor informação sobre o senhor. O senhor não sabe, pois não me conhece, que, de minha parte, não fiz mestrado nem doutorado, e, por isso, nunca me intitulei mestre ou doutor e nem pretendi fazer proselitismo ou conduzir ninguém pelo cabresto. Mas não tenho o nariz furado de lado, e, portanto, não me deixo conduzir feito boi de carro.. Por não me conhecer não sei porque perde seu tempo com o que escrevo ou que lhe dizem que escrevo no blog. Faça como eu: se não gostou, ignore, não precisa recorrer ao insulto, arma de que se valem os carentes de argumentos ou de razão.
Leia de novo o que escrevi, Samuel Lima. Acho que não leu direito. Ou fez leitura dinâmica…
Os militares, nos tempos da dita dura (sic), sofriam de injustificável eritropsia, e, por conta disso, praticaram barbaridades.
Respeito que você seja um livre pensador e que tenha suas cores ideológicas preferidas. É um direito seu. Eu já passei por isso e já dispensei as cores ideológicas.
Mas você parece ter o pendor dos militares, digamos, às avessas: escracha com tudo o que não lhe sabe ao “rubro mais vivo”. E pratica “verbalidades” (barbaridades escritas) por conta disso.
Não dependo também de nenhum “palácio”, nunca “puxei o saco” de ninguém (sem embargo de expor o que penso de uns e de outros), abri mão de uma eleição que parecia uma segura “nomeação” para a Chefia do Ministério Público, por uma questão de princípios e não aceitei sequer me candidatar (ié fato e quem estiver interessado em saber mais pode recorrer aos anais do MP/PA).
Ganho, sim, uma só aposentadoria, a que fiz jus por 39 anos de serviço público no qual ingressei por concurso (aprovado em 2º lugar), portanto, sem apadrinhamento.
Meu patrimônio é um apartamento e um carro, muito pouco, convenhamos, perto do que adquiriram tantos outros no serviço público. Minha mulher, meus filhos e meus netos é que são minha verdadeira fortuna.
Não aceito que você diga que vive honestamente, deixando isinuado, ao mesmo tempo, que eu não.
Quando você tiver a minha idade terá também a merecida aposentadoria, como eu, e será talvez, muito mais rico do que eu, porque em matéria de ganhar dinheiro sou um confessado inapto.
No mais, é muito engraçado: você começou me chamando de “leviano” e se ofende se o chamo de tendencioso e faccioso.
Deve ser por isso que existe a dialética marxista.
Em tempo: só lhe respondo porque reconheço a sua estatura intelectual,pela qual, já disse, tenho o maior apreço, embora em algumas vezes discorde de você.
Não se deixe contaminar pelos que gostam de ofender por simples amor à ofensa. Você não precisa disso para expor as suas razões, correto?
Até porque cada um é responsável pelo que fala e escreve e, quando a ofensa é gratuita, a Justiça está cansada de proclamar a responsabiidade do ofensor em milhares de julgados.
Como você, também fiquei estarrecido com as leviandades deste ex-operador do Judiciário, que deveria ser exemplo num debate público. Porém, no final de suas colocações, estão reveladas suas verdadeiras posições e seu lugar neste debate público, como ele “o resto já é passado”.