Serviços precários na biblioteca pública Paulo Rodrigues dos Santos. Foto: arquivo
Leitor do blog, Adriano Imbiriba reclama dos serviços e da estrutura em que se encontra hoje a mais antiga biblioteca pública de Santarém, Paulo Rodrigues dos Santos, na avenida Borges Leal.
Abaixo, o relato de Adriano sobre o local:
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Escrevo para este blog com o fim de lamentar a falta de investimento na biblioteca pública municipal de Santarém. Descobri o local após a necessidade de estudar para concursos e ingressar na docência. Um local calmo e com acesso à internet gratuito e sem restrições bobas a páginas de internet, como Youtube.
Faz pouco mais de um ano que comecei a frequentar o espaço. De lá para cá, vi o sinal de internet – ao que parece fornecido pelo Navega Pará – cair de qualidade. Oscila muito ou mesmo há momentos em que se passa até dias sem conexão – embora não seja frequente isso, mas já ocorreu.
Será que não dá para ter uma atenção diferenciada à conexão de um espaço tão nobre quanto o de uma biblioteca? Quando ocorrem problemas no sinal, ficamos sem retorno nenhum. Os funcionários da biblioteca não sabem dar informes precisos. Não espanta: não sabemos a quem recorrer quando falha a conexão do Navega Pará na cidade. Embora relevante, não se vê o programa na pauta de discussão da imprensa, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, etc.
Uma boa conexão garante a possibilidade de pesquisa a quem não pode pagar – e caro – por um serviço ruim que é prestado por empresas de telefonia na cidade. Mas como o programa é público, fica a impressão de um favor a quem ‘não está pagando’ pelo serviço.
Também pergunto a razão pela qual a biblioteca mantém computadores lacrados. Ficam visíveis aos frequentadores, porém, inacessíveis. O que ocorre?
Dos três banheiros, apenas um funciona. E o que funciona não fecha a porta, colocando as pessoas em constrangimento. Não tem água, não tem papel higiênico, não tem sabão… Os periódicos – revistas e jornais – são antigos.
Estudantes e concurseiros frequentam a biblioteca e merecem mais atenção. Gostaria de ver maior racionalização de gastos. Enquanto se gasta milhões com o Sairé, uma biblioteca fica sob o ritmo da inércia.
Prefeitura e iniciativa privada, invistam na biblioteca e estendam o seu funcionamento, ao menos, para os sábados. Fica o registro e o pedido.
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