por Jorge Wanghon (*)
Estou vivendo aquele momento em que o atleta começa a perder peso para baixar de categoria (no meu caso a 66 kg), sem ter que diminuir o ritmo dos treinos na academia. Estava pesando 70 kgs e ficava oscilando entre 70 e 71.
Mesmo cortando o açúcar, o sal e grande parte do carboidrato da alimentação, tive que acrescentar exercícios aeróbicos para queimar calorias e assim otimizar meu regime. Já estou com 67 kg e 900 gramas sem fechar a boca, isto, depois que comecei a fazer corrida estacionária – sem a esteira – simulando uma corrida em frente ao espelho.
Antes de começar a “correr”, faço 30 minutos de abdominais, tanto deitado quanto em pé. Depois parto para 30 minutos de corrida estacionária. Completo com mais 20 minutos de abdominais.
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Termino os exercícios aeróbicos com a adrenalina lá em cima, sentindo-me muito bem. Sinto que a resistência aeróbica também me ajuda nos exercícios de força. Prefiro fazer corrida estacionária ao invés de correr, por exemplo, na orla da cidade, porque assim evito torcer o tornozelo ou qualquer outra surpresa do gênero.
Na academia, estou fazendo um treinamento ascendente no agachamento e intensificando mais, chegando a aumentar o peso de 10 em 10 kg no final, quase à exaustão. Depois completo com os exercícios auxiliares. Mais próximo da competição, vamos tirar cargas e aí sim, com uma repetição apenas, ver com quanto vou para a 1ª, 2ª e 3ª pedida.
No terra, na semana passada mudei o estilo sumô, com as pernas abertas, para o estilo tradicional, com as pernas juntas, assim me dá mais explosão na hora de levantar, sem o perigo de lesionar as pernas. Adaptei-me bem ao novo estilo e aumentou o prazer de treinar o levantamento terra.
No supino, consulto bastante na internet o que pode me beneficiar e melhorar o meu treino de supino, além das dicas do técnico. Aprendi a expandir a caixa torácica e encaixar o ombro para trás para diminuir a distância da barra até o peito. Existem macetes também como travar os glúteos e fazer pressão na perna. Detalhes que fazem a diferença. Com a camisa de borracha vai melhorar ainda mais.
O atleta Magno Sarmento, da Academia Forsan, representando o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, vai integrar a equipe paraense e vai disputar na categoria até 74 kg. Magno me disse que não iria mais fazer regime para tentar baixar de categoria porque no Brasileiro de Terra do ano passado sentiu muito e depois que puxou 210 no terra, parecia que toda sua força “tinha ido embora”.
No meu caso, tenho 1,67 de altura e minha estrutura óssea é pequena, o que me facilita encaixar na 66 kgs sem problemas. Eu vou competir no dia 23 de junho e Magno vai competir no dia seguinte, o que vai nos permitir dar uma força para o outro nesta competição.
Antigamente as categorias eram todas “emboladas”, eram dois dias de competição. Hoje, começa pelas categorias de menor peso corporal e vai ascendendo nos dias seguintes, o que permite um espetáculo muito mais atraente e compreensível para quem assiste e para quem está competindo.
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* Atleta santareno, campeão nacional em levantamento de peso. Treina para participar em junho do Campeonato Brasileiro de Powerlifting 2011. Até lá, vai escrever rotineiramente aqui neste espaço sobre o seu dia a dia. É patrocinado pelo blog e pela rede de farmácias Droga Mil.
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Embora sempre leia e considere interessante os seus posts, esta é a primeira vez q comento.
1) parabéns pq retornar a vida de atleta, após os 40, é algo muito difícil e só por isso vc já é um vencedor.
2) ser atleta no Brasil, em qualquer idade, tanto profissional quanto amador, é desalentador pela falta de políticas públicas eficazes. Esporte, lazer e cultura, diante das inúmeras mazelas existentes nos setores considerados essenciais ( saúde, educação, infra estrutura etc), são vistos como”artigos de luxo”..
3) parabéns também ao blog e a Droga Mil pelo patrocínio, ainda são poucos os empresários q investem no esporte, ainda mais se tratando de STM.
4) fale com seu treinador sobre fazer a corrida estacionária variando na intensidade, ex: comece 3 minutos trote, 2 minutos intenso, 1 minuto super intenso, 2 minutos intenso e 3 minutos trote…nesta sequência durante os 30 minutos, sendo q a finalização deve ser com o trote. (intensidade leve). Na esteira seria mais fácil de controlar o tempo e a intensidade. É q há estudos ( desculpe, não tenho a fonte aqui) q relatam q esta variação aumenta o gasto calórico, apesar do tempo ser o mesmo. Sou formada em Ed. Física, trabalhei 8 anos em Belém com ginástica de academia, mas de qualquer forma seu treinador é a melhor pessoa p lhe orientar.
5) por fim obrigada, ler vc é um incentivo p mim. Voltei hoje p academia, pq apesar da minha formação, atualmente, trabalho (e muito) na área de educação, e com os demais compromissos a gente acaba esquecendo de nós mesmos….. aí já viu…rsrs …
ex-atleta, com genética “engordativa”…. “idosa’, sedentária há dois anos e toda “bichada’ , acaba obesa, mas fiquei feliz, fiz hoje ( as 22:30 horas…rs) a minha avaliação, meu teste na esteira e em flexibilidade deu excelente, apesar dos pesares, mas não me pergunte dos abdominais ou das flexões de braço, um desastre a ser melhorado …..hahaha
Desejo sucessos p vc e para o atleta Magno Sarmento.
abraços
Heliana Aguiar
Oi Heliana. Obrigado pela força, o seu comentário funciona como uma dose de adrenalina a mais no momento da competição. Vou levar a sua dica com relação à corrida estacionária para o meu treinador, achei superinteressante. Legal você ter voltado a fazer exercícios e cuidar mais da saúde. Tenha fé, embora cada pessoa reaja de uma forma diferente diante da atividade física, depois dos 40 os ganhos em performance podem até ser um pouco mais lentos, mas acontece, tenha certeza. Além da Droga Mil e do Blog do Jeso, também conto com o apoio da Academia Djalma Lima, do São Francisco Futebol Clube e do Nerivaldo César. Sucesso em seu retorno!