Lula: "Adversários torcem contra Belo Monte"

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Da Agência Estado:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje [ontem, 22], por três vezes, que avalia a possibilidade de se licenciar do cargo para ajudar na campanha da pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff.

A uma pergunta feita após almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Palácio do Itamaraty, se esse seria um dos seus planos, Lula negou de forma incisiva: “não, não, não”.

A suposta possibilidade de afastamento de Lula foi publicada no início do mês passado no jornal O Globo.

De acordo com a publicação, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é quem assumiria interinamente o posto, pois o vice-presidente, José Alencar, e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também devem concorrer a cargos eletivos nessas eleições.

Lula ainda reclamou dos que disseram que o governo tem interesse eleitoral com a obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

“Eu ouvi um cidadão dizer que isso foi político. Quem não fez política fez o apagão”, disse ele, referindo-se ao governo anterior. “As usinas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio são coisas que nossos adversários torcem para não dar certo.”

Lula ainda citou a importância do empreendimento para a economia do País.

“Um país que quer ser a quinta economia do mundo e oferecer ao investidor energia, tem que pensar cinco anos para a frente. E é por isso que estamos fazendo essa (Belo Monte), Santo Antônio, Jirau, Estreito e o Complexo do Tapajós”, afirmou.


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2 Responses to Lula: "Adversários torcem contra Belo Monte"

  • Mas a lista de empresas que vao se beneficiar sao todas reacionarias. Todas causaram a enorme divida externa que foi paga com a produção de graos produzido ao custo de cerrado e mata amazonica e minerios com custos ambientais e e sociais que daria inveja aos baroes da borracha.

    O brasil so precisa fuder um pouco mais a Amazonia pra se dar “melhor” no mundo e o Lula que ta baixando o ziper.

    …e sou lula, la.

  • Chega a ser risível, e fora de moda e redundante as argumentações torpes do Presidente da República quando projetos sabidamente eleitoreiros de sua autoria sofrem objeções da sociedade civil organizada, entidades de classes, da imprensa nacional e das próprias autarquias federais.
    Penso que o subjetivo do Presidente da República não deve nortear os rumos do desenvolvimento do Brasil, e como mandatário maior da nação deveria dá exemplo de responsabilidade pública abstendo-se de imputar erros de estratégias e ou tragédias de seu governo nos atos de seus antecessores ou em quem quer que seja.
    Se assim procedesse, o Presidente honraria pelo menos uma vez durante seu governo o cargo que ocupa, atenuando por via reflexa o seu egoísmo subjetivista.

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