
A agência reguladora de saúde do Chile informou, nesta quarta-feira, que aprovou o uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech.
O imunizante, segundo a Folha de S. Paulo, poderá ser administrado a pessoas com mais de 16 anos no país. O Chile é o primeiro país da América do Sul a conceder uma liberação para uma vacina contra a doença.
De acordo com o jornal paulista, o Instituto de Saúde Pública (ISP) recebeu a solicitação no dia 27 de novembro e pediu que uma comissão de especialistas analisasse os antecedentes apresentados pela farmacêutica, que conduziu o processo quase paralelamente à sua avaliação nos Estados Unidos.
“Esta resolução será probatória com certos aspectos de controle, e à medida que formos avançando e vendo que há maiores antecedentes vamos poder ir ampliando-a”, disse Heriberto García, diretor do ISP, durante a sessão.
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“Há toda uma análise importante com respeito a como vamos fazer os estudos e análise de risco e a farmacovigilância para justamente tranquilizar a população com respeito a qualquer situação que o justifique”, acrescentou.
A vacina da Pfizer é uma daquelas com as quais o governo chileno firmou contratos para garantir um acesso caso sua eficiência seja comprovada. O imunizante já está sendo aplicado, de forma emergencial, em países como Reino Unido, EUA e Canadá.
No final de semana, o ministro da Saúde, Enrique Paris, disse que o país está preparado logisticamente para começar a aplicar a vacina contra coronavírus da Pfizer assim que ela estiver aprovada e disponível.
O Chile soma 576.731 casos e 15.959 mortos da doença.
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