
O empresário Carlos Eduardo de Azevedo Parente fechou acordo de não persecução penal (ANPP) com o Ministério Público do Pará em Santarém, oeste do estado, e com isso deve escapar de ser processado por crimes previstos na Lei das Licitações (nº 8.666/93).
Dono do Alfa Supermercado, Carlos Parente é investigado por fraude à licitação em negócios feitos com a Câmara de Vereadores de Santarém em 2017, início da gestão do então presidente da Casa Antônio Rocha (MDB) – 2017/2018.
Para ter validade, o ANPP terá que ser homologado pela 1ª Vara Criminal de Santarém, onde o caso tramita desde 2018. Na época, o empresário teve parte dos recursos de sua conta bancária bloqueados por decisão da Justiça e a pedido do MPPA por suposto envolvimento na Perfuga.
O fato de ter ficha limpa (é primário) e a penalidade prevista pelos crimes cometidos por Carlos Parente chegaria a, no máximo, 2 anos e 4 meses de prisão, além de ter comparecido ao MPPA e aceito as condições impostas pela 9ª Promotoria de Justiça (Defesa da Probidade Administrativa) contribuíram para que o ANPP fosse fechado.
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No início de março, o JC revelou que um ANPP, também envolvendo personagens da Perfuga, pode ser homologado – e beneficiar 5 investigados, entre os quais o ex-vereador Antônio Rocha. O caso tramita na 2ª Vara Criminal de Santarém.
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