A Polícia Civil do Amazonas investiga se a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso foi causada por overdose de cetamina. O corpo da empresária foi encontrado pelos policiais com sinais que indicam a utilização da substância injetável.
O delegado Danniel Antony acredita que Djidja possa ter sofrido a overdose durante um dos rituais do grupo religioso liderado pela família.
∎ É retrocesso, segundo a entidade: OAB vai acionar Supremo contra a lei que proibiu saidinhas de presos.
“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da cetamina, iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o investigador da polícia.
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Para além de suspeitas de envolvimento em tráfico de drogas e associação para o tráfico, o irmão de ex-sinhazinha, Ademar Cardoso, será indiciado por estupro.
A polícia encontrou ampolas de cetamina, seringas e agulhas em uma das unidades do salão de beleza da família, em Manaus.
Usada na medicina e veterinária, em razão de suas propriedades sedativas, a droga gera efeitos alucinógenos e acaba sendo utilizada como substância recreativa.
Morte
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, foi encontrada morta, aos 32 anos, na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Sua personagem Sinhazinha era uma das principais do boi bumbá Garantido na festa de Parintins, Amazonas.
Familiares acusam as pessoas mais próximas à vítima de praticar crimes na casa da ex-sinhazinha, citando ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Uma tia de Djidja, Cleomar Cardoso, disse que os indiciados teriam negado socorro a ela e de incentivar seu vício em substâncias ilícitas.
A família mantinha uma rede de salões de beleza, a Belle Femme, cujos funcionarios também fariam parte de esquema de tráfico de drogas.
“A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela”, diz um trecho de publicação da tia de Djidja Facebook.
Com informações do portal Metrópoles
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