Casarão da Siqueira Campos com a travessa dos Mártires em dois momentos. Acima, em 1948; abaixo, 64 anos depois (2012).
Veja também:
Trapiche e a cheia de 53.
Porto de Santarém.
Avenida Tapajós.
Pracinha da Adriano Pimentel.
Trapiche e pelada na praia.
Cidade Baixa. Monte Alegre.
Correios e Telégrafos.
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Se este prédio for tombado pelo IPHAM jamais poderia ter aquele toldo em volta do mesmo com uma placa da empresa, Aqui em Floripa-SC a prefeitura em todos prédios tombados só permite uma placa de 80(L)x40(H)x20(P), e nenhum predio pode ter marquise se não for a original do prédio. Os turistas ficam malucos a tirar fotos.
Em 2008, salvo engano, fiz uma matéria especial sobre os prédios históricos de Santarém. O vt foi parte de uma série em homenagem ao aniversário da cidade. Visitei cada um desses prédios e fiquei encantada e ao mesmo tempo preocuapada com a situação calamitosa de outras construções importantíssimas para história da cidade. Esse da foto, o Solar dos Branco, foi todo modificado por dentro mas, manteve algumas características marcantes do lado de fora. Os detalhes, os azulejos… Sei que não foi barato fazer esse resgate, profissionais do sul e sudeste participaram da refoma. Nessa oportunidade estive na casa do Edson Queiroz. Foi uma tarde agradabilissima. Fomos muito bem recebimos na Casa de Fazenda do Barão de São Nicolau! Uma família linda e uma casa linda, reformada e RESTAURADA também. Ao conhecer essas pessoas, que abriram as portas de suas casas, percebi o esforço, a preocupação e o laço sentimental ligado a essa vontade de reabilitar os prédios históricos de Santarém. Um exemplo magnífico de responsabilidade social.
Caros.
Infelizmente a situação do Casarão por volta de 2005 estava lastimável. Lembro que em novembro de 2005 o blog publicou uma foto. Talvez o Jeso Carneiro possa localizar em seus arquivos.
O importante é que mantem as mesmas características da fachada. Muito difícil não adaptar uma construção à atualidade, principalmente em uma cidade parca de recursos. Acho que também será feito a mesma coisa com o prédio da Lucy.
Externamente, mantém os mesmos padrões arqutetônicos dos 64 anos, desfigura totalmente as propagandas das lojas que a utilizam.
Desfiguração também efetuada nas portas do andar térreo. Nota-se claramente que foram alargadas. Mas como somos um povo que nos contentamos com sobras, o destino dado ao casarão é bem melhor que o acontecido com outras “raridades” que foram adquiridas e abandonadas até que desabassem. No lugar onde “desabou” surgirão mansões ou quem sabe, um prédio para despejar mais esgoto e cocô no Tapajós? TAPAJOARAMENTE AZUL,