Em 2018, o Pará exportou um total de US$ 15.608.825 bilhões, com um saldo de US$ 14.434.840 bilhões e uma variação positiva de 7,76%, garantindo o segundo melhor saldo entre os demais estados da federação, ficando atrás apenas de Minas Gerais.
Em valor exportado, o Pará caiu uma posição no ranking nacional, se comparado com 2017, ficando na sétima posição, à frente de Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia.
Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
Cassandra Lobato, coordenadora do Centro Internacional de Negócios do Pará, afirma que o bom desempenho reflete a capacidade do estado em superar desafios, tanto externos, quanto internos.
“Em 2018, enfrentamos muitas incertezas e oscilações que afetaram todo o mercado financeiro internacional, como por exemplo, a alta do dólar e conflitos comerciais entre Estados Unidos e China. Entretanto, além destes, tivemos também que lidar com outros fatores internos como as eleições presidenciais e a greve dos caminhoneiros, que contribuíram para uma retração nas exportações. No caso da greve dos caminhoneiros, refletiu diretamente aqui na nossa região, que já enfrenta muitas dificuldades de logística e escoamento da produção”, explica Cassandra.
PRODUTOS EXPORTADOS
Em 2018, os minerais representaram 87,8% de tudo o que é exportado no Pará. Ao todo, foram US$ 13.704.091 bilhões em produtos exportados, com destaque para o minério de ferro bruto que teve um crescimento de 18,17%, chegando ao valor exportado de mais de US$ 9 bilhões, tendo como principal destino a China.
Em comparação com 2017, houve um crescimento de 7,50% nas exportações totais de produtos minerais.
Entre os produtos tradicionais, a madeira foi o mais exportado no último ano, com um volume de US$ 253.783.835 milhões e uma variação positiva de 40,99% em relação à 2017, mantendo como principal comprador os Estados Unidos.
Nesta categoria, a castanha-do-pará foi o produto que teve a maior variação de crescimento no ano, chegando a uma variação positiva de mais de mil por cento.
O produto não tradicional mais exportado em 2018 foi a soja, com um volume de negócios de US$ 567.120.295 milhões, tendo como principal destino a China.
A QUE MAIS EXPORTOU
Impulsionada pela mineração, Parauapebas foi a cidade do Pará que mais exportou em 2018, chegando a um volume de mais de US$ 6 bilhões, ocupando o primeiro lugar no ranking estadual por saldo e o terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás das cidades de Rio de Janeiro e São Paulo.
MAIOR COMPRADOR
Em 2018, o continente asiático foi o principal comprador dos produtos exportados pelo Pará, com destaque para o minério de ferro e seus concentrados exportados principalmente para a China.
Ao todo, o Pará exportou mais de US$ 10 bilhões para a Ásia (excluindo-se o Oriente Médio), com um crescimento de 16,60% em relação a 2017 e uma participação de 66,43% no volume total de exportações realizadas pelo estado.
Segundo Cassandra Lobato, a qualidade das commodities e o perfil economicamente estável do Pará, são os principais responsáveis pelos resultados positivos na balança comercial.
“Temos um perfil exportador que transmite segurança e atrai a atenção de grandes países importadores. O Pará possui matéria-prima de qualidade e uma produção perene que garante a fidelização de compradores internacionais”.
Segundo a coordenadora, a expectativa é de que em 2019, a escala de crescimento se mantenha e os resultados de 2018 sejam superados. “Nossa expectativa é de que as projeções de melhorias de infraestrutura e logística se consolidarem no Estado e isso impulsione ainda mais nossa balança comercial”, conclui.
Com informações da Fiepa
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SIM MAIS O BARBALHINHO CAVANHAQUE TÁ DIZENDO QUE PEGOU O ESTADO FALIDO , E O MULTIPROCESSADO. LIRA MAIA JÁ ESTÁ ESPALHANDO ISTO NOS QUATROS CANTOS DO OESTE DO PARÁ COMO DIZ O BORIS CASOI ISTO É UMA VERGONHA