A decisão do TJ sobre o loteamento da Buriti

Publicado em por em Negócios, Oeste do Pará

Podalyro NetoNeste link, a íntegra da decisão colegiada (1ª Câmara Cível Isolada) do TJ (Tribunal de Justiça) do Pará que, entre outros itens, reconhece a competência do Município de Santarém de conceder licença para o loteamento “Cidade Jardim”, na rodovia Fernando Guilhon.

O empreendimento pertence ao consórcio Sisa Salvação-Buriti.

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O recurso (agravo de instrumento) cassa a liminar concedida em 1ª instância e solicitada pelo MP (Ministério Público) do Pará que interrompeu as obras do loteamento.

À unanimidade, os desembargadores da 1ª Câmara Cível Isolada reconheceram o recurso, dando-lhe “provimento”, em decisão lavrada no último dia 23.

Ela é oposta ao argumento do prefeito Alexandre Von e seu secretário de Meio Ambiente, Podalyro Neto (foto), de que as licenças ambientais concedidas ao empreendimentos na gestão da ex-prefeita Maria do Carmo eram ilegais.

– O empreendimento [loteamento] está consolidado e não há como desconsiderar tal fato, desta forma, entendo que  mesmo que o Agravante [Sisa Salvação-Buriti] tenha tido conduta decisiva na modificação do meio ambiente em área superior aos 100 hectares, a municipalidade, como ente legítimo para concessão de licença, adotou as medidas necessárias para a liberação do empreendimento – escreveu o relator do recurso, desembargador Leonardo Tavares.


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16 Comentários em A decisão do TJ sobre o loteamento da Buriti

  • O Podalyro antes de ser secretário visitava os meios de comunicação dizendo como as coisas deveriam ser feita…..agora que conseguiu o que queria, não sabe mais como fazer.

  • Jeso, aqui em Óbidos tem um Sr. que diz o seguinte pra esse tipo de gente como o secretário Podalyro, ou pó de merda ou sei lá que pó: ESSE HOMEM É UMA BESTA QUADRADA!

  • Caros,
    Tudo é lacônico: “a licença ambiental” emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a destruição da mata ciliar do lago do Juá, os discursos favoráveis ao desenvolvimento de qualquer maneira e a decisão judicial suspendendo a decisão de 1ª instância.
    No entanto, o relator, desembargador Leonardo Tavares afirma que “é imperioso frisar que a continuação do empreendimento não quer dizer que a Buritis cumpriu todas as medidas necessárias para minorar os danos ambientais, isto será apurado pelo juízo de origem que irá verificar também a responsabilidade de todos os envolvidos, inclusive do Município de Santarém”.
    “Onde há fumaça há fogo”, diz o dito popular. A própria justiça, em Belém, distante do fato, sinalizou nessa direção.
    Podalyro, Secretário Municipal de Meio Ambiente, se precisar de apoio técnico para averiguar e sistematizar as situações ambientais irregulares cometidas pela Buritis e pelo Município nessa situação basta contactar.

  • “…adotou as medidas ncessárias para a liberação do empreendimento…” Quais? O corte raso, desértico, a expulsão sem pena da fauna, o provável assoreamento do Juá… Que medidas foram essas afinal? Penso que erramos lá atrás quando deveríamos ter transformado toda a área que dá para a beira do rio em área de preservação ambiental permanente, hoje as habitações, o esgoto a céu aberto, a retirada da vegetação e outros problemas sobrecarregam o Tapajós e se não tomarmos providência urgentes outras Buritis irão pipocar não praias santarenas e desembargadores, juízes, secretários, etc, irão dizer que “todas as medidas necessárias para a liberação dos empreendimentos foram tomadas”. E como no Brasil esses caras ou são a lei ou estão acima dela, nada poderemos fazer.

    1. Anderson como diz o ditado popular….

      TUDO QUE COMEÇA ERRADO TERMINA ERRADO, E TALVEZ ATE DE FORMA TRÁGICA .

  • Prefeito não desista, este crime ambiental tem que ser reparado, se não tudo vai ser assim faz, depreda , e os desembargadores dizem já esta na casa do sem jeito então deixa piorar.

    1. João Poda,
      O nome do filme sobre a “Buriti,Vom, e Podalyro”
      “hipocrisia eu quero uma par viver $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$”

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