Tráfico de cocaína: empresário tem duas lojas no maior shopping de Santarém

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Tráfico de cocaína: empresário tem duas lojas no maior shopping de Santarém
Shopping em Santarém onde o casal Cristiano e Gisele abriram duas lojas. Foto: Reprodução

São duas, e não apenas uma, as lojas que o empresário Cristiano Pontes da Silva, 35 anos, tem no maior shopping de Santarém (PA). Ele foi preso na cidade há 10 dias pela Polícia de Narcóticos de Goiás, acusado de tráfico de cocaína, com venda aos usuários da droga pelo sistema de delivery.

Os dois quiosques no Rio Tapajós Shopping, à rodovia Fernando Guilhon, km 3, bairro Santarezinho, estão no nome de Cristiano e no de sua esposa, Gisele Nayara Meyer Campos. São sócios.

A Max Sushi, nome de fantasia da CA e GB Japonese Ltda, foi aberta, segundo a Receita Federal, em outubro de 2014, com capital social de R$ 50 mil. Trata-se de uma franquia de comida japonesa.

A outra loja é a Noz, também uma franquia de alimentos (barras de cereais), sob o guarda-chuva da Pontes & Meyer Alimentos, criada em julho do ano passado e aberta com capital de R$ 50 mil.

Além das duas lojas, o casal é dono de mais dois empreendimentos na cidade. Sem sociedade:

  • Unishop Santarém, na avenida Rui Barbosa, de Cristiano Silva. Loja especializada em produtos de limpeza e similares, aberta em junho deste ano.
  • Gisele Meyer Nutricionista Ltda., na travessa Eduardo Xavier, bairro Maracanã. Consultório que atende clientes interessados em nutrição. Foi aberto no ano passado, com capital de R$ 10 mil, conforme apurou o JC no site da Receita Federal.

De acordo com a polícia goiana, Cris comandava de Santarém um esquema de tráfico de cocaína por delivery em Goiânia (GO).

Parte do lucro desse negócio era remetido para Santarém, através de contas bancárias de Gisele Meyer Campos, e outras empresas registradas em nome de “laranjas” na cidade. Com isso, fazendo-se a lavagem do dinheiro.

Com prisão preventiva decretada, e mantida na sexta-feira (9) pela juíza Placidina Pires, da 1ª Vara de Feitos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores de Goiás, Cristiano Silva continua preso no presídio Cucurunã, em Santarém.

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