Juíza de GO mantém prisão de Cris, acusado de vender cocaína por delivery

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Juíza de GO mantém prisão de Cris, acusado de vender cocaína por delivery
Cristiano Silva, apontado como líder da “agremiação criminosa”. Foto: Reprodução/Vídeo/Record TV

A juíza Placidina Pires, de Goiás, indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva de Cristiano Pontes da Silva, o Cris, acusado de chefiar uma quadrilha que comercializava cocaína pelo sistema de delivery. O empresário foi preso em Santarém (PA) há 10 dias, pela Polícia de Narcóticos de GO, por ordem da própria juíza.

A decisão saiu na sexta-feira (9). Nela, a magistrada atendeu, porém, a solicitação feita pela defesa de Cris, 35 anos, casado, pai de 2 filhos, de que ele continue preso, por ora, no Cucurunã (presídio Silvio Hall de Moura), em Santarém.

“Considerando o relato de que o investigado [Cris] possui desafetos neste Estado [Goiás], este Juízo não se opõe – ao menos não por enquanto – à permanência de CRISTIANO PONTES DA SILVA no presídio em que ele se encontra, desde que seja demonstrado que a unidade prisional dispõe de vagas para receber o requerente [Cris]”, justificou Placidina Pires.

Cris, também conhecido como Neguinho, já teria sido alvo duas vezes de tentativa de homicídio em Goiânia.

Se for transferido à capital de Goiás, ficará exposto a risco de morte em qualquer presídio daquela cidade, conforme argumentação de sua defesa, sob a responsabilidade de Andreo Rasera e Gabriel Resende Braga, acatada pela juíza.

    “Deverá a defesa técnica requerer perante o Juízo da Execução Penal de Santarém-PA a disponibilização de vaga para que CRISTIANO PONTES DA SILVA permaneça no presídio daquela localidade, após o que este Juízo poderá novamente deliberar sobre a presente questão”, ressaltou a juíza goiana.

    A prisão de Cris, apontado como o “líder da agremiação criminosa” do delivery pela polícia, teve repercussão nacional.

    O Domingo Espetacular, da Record TV, reservou cerca de 9 minutos do programa de domingo passado (4), para uma matéria sobre o esquema que culminou com a prisão do empresário em Santarém.

    A operação policial contou com a participação também do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) do Baixo e Médio Amazonas, sob o comando do delegado Sílvio Birro.

    Na cidade, o acusado atuava como empresário, entre outras negócios, de uma franquia de comida japonesa (Max Sushi) no Rio Tapajós Shopping.

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