PT aprova resolução pró-divisão do Pará

Publicado em por em Oeste do Pará, Política

A executiva do PT no Pará, reunida em Santarém no último final de semana, aprovou uma resolução na qual reconhece a necessidade de redivisão territorial do estado.

A decisão, à unanimidade, vem à reboque da graúda votação no “Sim” nas áreas do Tapajós e Carajás.

Segundo revelou ao blog o deputado estadual Airton Faleiro (PT – foto), uma comissão do partido formada por 1 deputado federal, 2 estaduais, 3 membros da executiva e 3 técnicos terá 6 meses para apresentar uma proposta de criação de novos estados a partir de desmembramento do Pará.

– O PT, com a resolução, oficializa seu apoio à redivisão do Pará – enfatizou Faleiro.

Nos próximos dias, a íntegra da resolução será publicada no site do partido.

Leia também:
O maior erro do Pró-Tapajós, de Manuel Dutra.


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18 Responses to PT aprova resolução pró-divisão do Pará

  • Vamos criar um país chamado Pará,seremos muito mais fortes, usaremos nossas riquezas naturais, é só qualificar uma multidão de desocupados que só pensam em fésta de aparelhagem e varrer as grandes famílias que tem o controle quase tudo.

  • Vamos fazer um movimento para separar o Pará do Brasil que é muito melhor para todos nós. Aí sim teremos ao inves de 3, quatro estados: parazinho, tapajós, carajas e o marajó que não foi nem lembrado no pleito. Chega de sermos explorados pelas regiões mais ricas do Brasil . Vamos criar um novo País chamado Pará como os seus 4 estados: marajó, tapajos, carajas e parazinho. Teremos nosso próprio presidente que pode ser o proprio faleiro ou a maria do carmo ou ana julia quem sabe.

  • Ei anonimo, que papinho mais furadinho e ultrapassado heim!
    Estás onde? em marte? se o PT quisesse o modelo de Cuba o Lula teria feito isso em 8 anos e a Dilma trabalhando na mesma linha.

    Até quando vamos transformar o trabalho da esquerda no Brasil, em tempos atuais, aos tempos do comunismo da Russia e da Revolução de Cuba? ei, hellooo!

    PTfobia não dá né!

  • Talvez fosse melhor criar logo um pais, nos moldes de Cuba. O PT adora aquele modelo de governo.

    1. Pense que o motivo que move o oeste do estado de se separar, justo diga-se de passagem, é o de uma tremenda injustiça e falta de consideração para com a população da região. Então, o que pensar da manutenção, por mais de 50 anos de um embargo comercial que impossibilita a ilha até de negociar alimentação?.

  • Essa estória do mineirinho deputado não tá com nada!

    Nada pode ser feito após um consulta plesbicitária!

    Assim como alguns vão colocar que a maioria do tapajós quer a divisão, logo logo os políticos da capital vão esfregar na cara deles o resultado de mais de 60% do povo do Pará!

    E pronto!1..Zé Fini!!.. O cara sai bem na foto, ganha a eleição e manda os abestados pra bem longe, e.. só depois de 4 anos retornam…

    Perto de eleição aparece um bando de super-herói!!…te dizer…

  • Andrei, muda o disco, estás ficando muito chato e repetitivo. Fala sobre o assunto, não seja desagradável e exaustivo sempre.
    Mas se lembre, a surra foi da Capital, a área que quer a separação foi quase 100%, isso era o importante, portanto surra, só na tua cabeça de pequenez.
    De qualquer forma, muda o disco, senão vais virar outro lunático igual ao jorginho bobagem.

  • A HORA É DE ENTENDIMENTO E SAÍDAS NEGOCIADAS

    Neste novo momento histórico em que se inicia ou reinicia o debate pela criação de novos Estados brasileiros, a partir do reordenamento territorial do Pará; o que menos ajuda são as posições radicalizadas ou de deboche. O debate do Não e Não contra o Sim e Sim, já passou. Democraticamente, o território atual do Estado do Pará foi mantido na sua integralidade, como definiu o plebiscito.
    Mas, como os Belenenses inteligentes sabem, as fontes que fomentam o clamor pela redivisão do Estado continuam intactas, não foram demolidas e nem se quer enfraquecidas com o resultado do plebiscito. Questões como a distância geográfica entre a capital e o interior, a necessidade de grandes investimentos nas regiões mais distantes, a necessidade de desafogar a pressão de reivindicações do interior sobre Belém; entre outas; demonstram a necessidade de continuidade do debate. Tal debate, entretanto, ao meu ver deve ser reiniciado em outras bases, sem a emotividade tão latente que tomou conta do processo do plebiscito. Na minha opinião, o melhor agora é reunir gente boa de Belém com boas equipes do Oeste e do Sul/Sudeste paraense para, a partir de uma grande Mesa de Negociações, formular e apresentar à sociedade paraense, uma nova proposta para um Novo Reordenamento do nosso Território.
    Penso que o eixo deste novo debate deve ser a busca conjunta da viabilidade de desenvolvimento sócio-econômico das três grandes regiões que compõe o Estado. E a partir deste prisma, formular os novos Mapas Territoriais e as novas estratégias.
    O PT que ficou dividido (como todos os demais partidos) frente ao debate plebiscitário, agora se unifica em torno de um novo debate. A hora é de negociação, para o bem de todos os paraenses.

    1. Pedro, eu concordo com você de que radicalismos não levam a nada, principalmente em se tratando de um país que está caminhando, finalmente, para a consolidação da democracia. Radicalismo são típicos de personalidades, culturas e sociedades autoritárias, que não sabem lhe dar de modo positivo com derrotas ou com revezes nas suas ambições. Nesse sentido, sei muito bem que as mágoas não nos ajudarão a dar um passo adiante. Ou superamos as mágoas ou as ficaremos remoendo, num ciclo que mais parece um ciclo de loucura. Nesse ponto eu admiro os políticos: eles tem uma enorme capacidade de passar por cima das suas vaidades e das suas mágoas para continuar caminhando em direção a um futuro possível e não dando voltas ao passado. Portanto, apesar de saber que líderes como Ganzer, Airto Falero, Puty, Ana Júlia, Beto Faro etc. se posicionaram contra a divisão do Pará, eu acho que nós do Tapajós precisamos ser pragmáticos, passar por cima das nossas mágoas e vaidades e aceitar esta ajuda extra no encampamento desta luta. Perguntas que não querem calar, entretanto: porque este apoio não foi concedido neste plebiscito passado? Qual a razão, o motivo de última hora, a carta fora do baralho, a justificativa profunda para que o PT tenha, agora, mudado de posição e resolvido apoiar a redivisão do Pará? qual a garantia de que, passadas as eleições municipais, estaduais e federais nós teremos do apoio do partido as nossas causas? Por fim, o PT estadual está achando que aqui no Tapajós somos todos idiotas, a ponto de não saber que estão usando nossas aspirações sinceras e honestas como ferramenta política para se dar bem nas próximas eleições ou perdeu a noção do ridículo da hipocrisia e do cinismo?

      1. Valber, você poderia pensar no seguinte:
        1 – O PT, como todos os demais partidos, teve lideranças empenhadas pelo SIM e pelo NÃO. No nosso caso, houve uma deliberação partidária liberando a todos para que tomássemos as posições que nossas consciências nos indicassem em relação ao plebiscito;
        2 – O PT de Santarém e de toda a região do Oeste, bem como do Sul/Sudeste do Pará foi claramente favorável e empenhou-se na luta pelo SIM;
        3 – Durante o plebiscito, todos nós que lutamos pelo SIM fomos acusados de “esquartejadores” “separatistas” e outros adjetivos; tudo a partir de uma crença dos políticos Belenenses, de que a criação dos novos Estados era uma aspiração elitista;
        4 – No plebiscito, a população do Oeste e do Sul/Sudeste votou em massa a favor do SIM, jogando por terra a grande tese da “aspiração elitista”;
        5 – Com base na análise dos resultados do plebiscito, as pessoas sérias de Belém, começaram então a refletir melhor sobre seu posicionamento em relação ao tema do reordenamento territorial do Pará. Isto não é bom? porque temos que entender essa nova posição como “maquiavelismo”?
        6 – A reunificação do PT no Estado em defesa da tese do reordenamento territorial, deve ser entendida, para além das paixões partidárias, como um grande avanço para a nossa causa emancipatória, ou não?
        7 – Como petista dedicado à causa da emancipação de nossa região, me sinto altamente vitorioso ao perceber que meus companheiros de Belém estão agora percebendo a importância das nossas reivindicações e, por unanimidade, aprovam resolução no sentido de reforçar a luta pelo reordenamento territorial do Pará.
        Saudações Tapajônicas!

  • Estes PETISTAS ,não tem jeito,depois que a vaca foi pro brejo,vem com este lari lari,já que eles tem a pesidente DILMALULA, quando entrarem com o novo pedido do plebicito,sofra uma interferencia,do STF ,para que seja ouvida,só as partes interessadas,e não o pará todo,se o PT quer limpar a barra tem que ser desta maneira,o resto é LARI LARI,pra enganar o povo pra votar no SOLUÇÃO DE BATERIA.

  • Perguntar não ofende. Mas porque somente agora, passado o plebiscito, é que o partido vem com essas história???
    Na minha modesta opinião, isso não passa de jogo de cena visando as próximas eleições municipais.

    1. Plenamente de acordo, Emmanuel. Aliás, qual o nome dos nobres deputados que comporão a “comissão”? Qual a postura deles na época do plebiscito? TAPAJOARAMENTE,

  • HAhaha, vocês mocorongos me fazem rir. Tomara uma surra no plebiscito, e querem tomar outra? Já esquecerem que esses caras que aprovaram isso vão sair nas próximas eleições. Outra coisa, como vocês acham que vão criar um Estado, com revolução? Tsc, vão cobrar desses caras e parem com esser recalque!

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