Os dois homens presos em Belém (PA), semana passada, dentro de um carro com cocaína e maconha, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Pará. Um deles é o advogado santareno Agnaldo Gomes, 28 anos. O outro é o mecânico Adolfo José Barbosa Pinto, residente em Outeiro, distrito da capital paraense.
A prisão preventiva foi decretada pela juíza Andrea Ferreira Bispo na quinta-feira (29).
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Segundo a magistrada, a prisão em flagrante foi feita “nos termos legais e fora obedecido o rito procedimental, ouvindo-se o condutor, as testemunhas, a vítima e o(s) indiciado(s), na sequência legal, estando devidamente assinado por todos”.
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“Considerando as provas até agora coletadas o(a/s) flagranteado(a/s) é (são) o(a/s) responsável(is) pela prática do delito relatado nos autos de Inquérito Policial, e sua(s) soltura(s), pelo menos neste momento, sem dúvida representará(ão) estímulo a voltar(em) a delinquir”, justificou Andrea Bispo ao decidir pela prisão preventiva dos acusados.
Cocaína e maconha
O Meriva Premium, fabricado pela GM, placa HTG9G23, prata, saiu de Santarém, oeste do estado, com destino a Belém. Transportava 17 tabletes em forma de paralelepípedo, envoltos por fita adesiva nas cores laranja e verde – cocaína e maconha do tipo skunk (supermaconha).
No porto de Arapari, em Belém, o veículo dirigido por Adolfo José Barbosa Pinto, e que estava acompanhado pelo advogado Aguinaldo Gomes (OAB-29309), foi interceptado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
O Meriva estava com adesivo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nos vidros traseiro e dianteiro. Adolfo Pinto confessou que a droga era sua, assim como também o carro que ele dirigia.
O advogado, por sua vez, disse que não tinha conhecimento que o veículo transportava cocaína e maconha, e que teria pego uma carona até Belém oferecida pelo mecânico.
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