
A Polícia Civil do Pará (PCPA), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) de Cametá, deflagrou nesta quinta-feira (15) a operação Ártemis, que deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva de um conselheiro tutelar suspeito de corrupção passiva. Três denúncias foram feitas contra o homem.
De acordo com as investigações, o suspeito utilizava seu cargo como conselheiro tutelar rural no município de Cametá, para obter vantagens indevidas de criminosos, que praticaram violência sexual contra crianças e adolescentes. Em troca, o indiciado não fazia as denúncias.
“O acusado alegava ter influência junto ao Poder Judiciário e do Ministério Público, dessa forma, ele descredibilizava a atuação das instituições de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes”, informou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
Conduta criminosa
Após a constatação da conduta criminosa, que foi desempenhada inclusive em períodos de intensa movimentação popular, como o Carnaval, a equipe efetuou a prisão do conselheiro que, no exercício da função, praticou o crime também em regime de plantão.
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“A prisão realizada hoje demonstra a atuação incansável da Polícia Civil no combate aos crimes contra crianças e adolescentes no município de Cametá, sobretudo pela importância da atribuição inerente ao ofício desempenhado pelo investigado, o qual deveria exercer a função de proteção dos direitos das crianças e adolescentes, no entanto, atuava como agente violador de direitos, com o intuito de obter vantagem econômica ilícita para si mesmo”, destaca Diane de Bulhões Jobim, titular da Deaca (Delegacia Especializadas no Atendimento à Criança e ao Adolescente) de Cametá.
A prisão ocorreu na sede do Conselho Tutelar de Cametá. Após ser conduzido à unidade policial, o investigado já se encontra à disposição da Justiça. A PCPA não revelou o nome do conselheiro.

Com fotos e informações da Agência Pará de Notícias
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