
Há uma outra investigação (notícia de fato) em curso no MP (Ministério Público) do Pará que tem como o alvo a diretora regional da Sespa (Secretaria de Saúde do Pará) em Santarém, Aline Nair Liberal Cunha. Foi instaurada em outubro do ano passado. O promotor Ramon Furtado é quem está à frente.
Nela, Aline Liberal e mais 7 servidores da Sespa são investigados por suposto enriquecimento ilícito, obtido por meio de um esquema ilegal de pagamento de plantões e sobreavisos, em que os favorecidos são sempre as mesmas pessoas.
Além disso, com a conivência da diretora do 9º Centro Regional de Saúde (9CRS), um grupo de servidores estariam recebendo adicional noturno sem a devida contraprestação do serviço, portanto, de modo irregular. Caracterizando desvio de recursos do erário público.
Contracheque vitaminado
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Enfermeira, Aline Nair Liberal Cunha é servidora efetiva da Sespa há 12 anos – entrou em janeiro de 2012.
Em 2024, seu salário aumentou de modo exponencial devido a acréscimos sistemáticos de “gratificação por plantão” – média de R$ 10 mil/mês.
Em novembro do ano passado, por exemplo, ela chegou a receber R$12.356,06 a mais só com plantões que teria cumprido naquele mês, segundo consulta do JC ao Portal da Transparência do Pará.
No mês anterior, a diretora da Sespa se dedicou ainda mais aos plantões. Resultado: seu contracheque veio vitaminado com quase R$ 14 mil – exatos R$ 13.734,16.
Outra investigação
No final de janeiro deste ano (dia 30), o MP converteu uma notícia de fato (investigação preliminar) em inquérito civil contra Aline Nair Liberal por acúmulo de 3 cargos. O caso foi noticiado neste domingo (2) pelo JC.
Conforme investigação do MPPA, Aline Liberal acumulou supostamente, desde 2021, os cargos de:
- Enfermeira do Município de Santarém;
- Enfermeira estadual e
- Diretora da Regional da Sespa (o 9º Centro Regional de Saúde, 9CRS), que assessora e monitora 20 municípios das regiões do Baixo Amazonas e Tapajós.
Se a prática for comprovada, ela deverá ser enquadrada em atos de improbidade administrativa, que lhes teria possibilitado enriquecimento ilícito e e dano aos erários municipal (Santarém) e estadual (Pará).
Opinião
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Essas situações, acontece muito nas instituições públicas do Estado.
Me sinto injustiçada de ver esses noticiários, enquanto, uns são demitidos porque dizem que estão irregulares no seu único trabalho, sabendo que existe um monte de contratados irregulares inclusive em Capanema no hemocentro tem uma contratada há 19 anos se não pode ficar contratadas, porque dizem que houve concurso para preencher as vagas e porque tem esses que continuam..
No nível central da Sespa em Belém tem diretora que recebe R$ 13.000,00 por mês de plantão. Virou uma farra esses plantões na SESPA. Se o MP quiser investigar…basta acessar o portal da transparência e ver