
Em petição protocolada na sexta-feira (27) na Justiça de Santarém (PA), a defesa de Soyan Loureiro do Canto pediu sigilo para o processo de inventário de Raul Franklin Loureiro, morto em 2019, aos 85 anos. Ela é filha do empresário que atuava no ramo de cinema na cidade.
“Embora a regra seja pela publicidade da Ação de Inventário, considerando a trajetória pública e a representação social que o de cujus [Raul Loureiro] e sua família possuem na Cidade de Santarém/PA, o presente caso demanda a tramitação sob o sigilo legal dos atos processuais”, justificou a banca Arthur Canto Advocacia, que assinou a petição.
“Apenas o ingresso da presente ação gerou publicação jornalística e comentários na Cidade. Desse modo, com base no direito constitucional à intimidade, requer-se o deferimento do sigilo processual”.
Como prova da publicidade dada ao caso, os advogados Arthur Loureiro Canto e Madson Soares Lobato anexaram ao processo a reportagem Herdeiros entram em rota de colisão por herança deixada por dono de cinema em Santarém, a primeira de uma série sobre o caso publicada pelo portal JC.
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O juiz Felipe Silva Ferreira, da 1ª Vara Cível e Empresarial, onde o processo tramita, ainda não se manifestou sobre o pedido.
Troca de inventariante
Na petição, a defesa a filha do empresário pede também a troca do inventariante nomeado pelo magistrado no último dia 18.
No lugar de Raul Pimenta Franklin Loureiro, neto do empresário, os advogados solicitaram que seja colocada a “cônjuge supérstite Laura Marilda Daguer de Macedo Franklin”, viúva do dono dos extintos cinemas Olímpia e Cinerama.
A troca, segundo os advogados, é avalizada por 4 dos 6 filhos do casal: Soyan Maria, Renato, Sérgio Ronaldo e Emanoel.
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Assista também um vídeo produzido pelo JC sobre o inventário.
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