O centenário de Benedicto Monteiro e a indiferença da Secult. Por Rogério Almeida

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O centenário de Benedicto Monteiro e a indiferença da Secult. Por Rogério Almeida
Benedicto Monteiro, escritor paraense nascido em Alenquer: centenário longe do interior. Foto: Arquivo JC

No início do mês de outubro passado, encaminhamos à Secretaria de Cultura do Pará (Secult) um ofício. A demanda posta residia em possibilitar aos moradores de Santarém e Alenquer acesso à exposição pela passagem do centenário do escritor, político, advogado e defensor dos direitos humanos Benedicto Monteiro. 

Por conta da indiferença, o reenviamos o documento em outras ocasiões. Ainda assim, nunca obtivemos uma resposta oficial, apesar da troca de algumas mensagens a partir de aplicativos de comunicação da Secult.

Leia também: O caboclo ximango Miguel na obra de Benedicto Monteiro. Por Wildson Queiroz.

A exposição ficou restrita ao público da capital do estado no primeiro semestre do corrente ano.

Publicizar o acesso de jovens professores e estudantes à obra do ximango era o horizonte da iniciativa dos professores Rogerio Almeida e Márcio Benassuly, ambos do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). 

Benedicto Monteiro

Monteiro é rebento das barrancas de Alenquer, Baixo Amazonas ou oeste paraense. A sua obra versa sobre o universo da região. E, é justo sobre as realidades da várzea, o jeito de falar de sua gente, os elementos econômicos, os sociais e os políticos que a tetralogia versa: A Terceira Margem Verde Vagomundo, Minossauro e Aquele Um.

O Conselho Superior da Ufopa concedeu ao escritor título de doutor honoris causa.


➽➽ Por Rogério Almeida é professor universitário (Ufopa) e editor do blog Furo, onde esse artigo foi originalmente publicado.

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