Veja só a que ponto chegou a intolerância dos partidários do “Não e Não, Nem pelo Caralho” contra os defensores da criação do estado do Tapajós.
Há poucos dias, ao parar sob um sinal de trânsito, o juiz Gabriel Veloso de Araújo foi alvo, repentinamente, de palavrões, xingamentos, ofensas desferidas por um desconhecido que estava em um carro ao lado, adesivado com a propaganda do “não”.
Sem nunca ter se manifestado publicamente sobre o tema, o magistrado achou estranha a destemperada agressão do motorista.
Foi, então, que caiu a ficha.
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Fora agredido gratuitamente porque seu carro circula em Belém ainda com placa de Santarém, onde trabalhou por vários anos.
Sem esboçar qualquer reação, mas ainda assim irritado, o juiz seguiu em frente, e lembrou do preconceito que os paraenses sofrem em Manaus.
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De Belém, juíza comanda vara em Santarém.
Constituição Federal 1988 Art. 234 : A UNIÃO NÃO PAGARÁ NENHUM PREJUÍZO DE ESTADOS CRIADOS (É A LEI!). TAPAJÓS E CARAJÁS JÁ NASCERÃO COM SALDO NEGATIVO ANUAL DE 2 BILHÕES DE REAIS.
DO FPE, O PARÁ RECEBE 6,1%, OU SEJA, 2,4 BILHÕES E, DE ACORDO COM A LEI COMPLEMENTAR Nº 62 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1989, ESTE VALOR SERÁ DIVIDIDO ENTRE OS 3 ESTADOS. TODOS, CASO HAJA A DIVISÃO, SAIRÃO PERDENDO.
55! DIGA NÃO À DIVISÃO!
vâo divider a mulher de voches com o ricardâo e deixe o para en paz voches que queren divider o para vâo ver se a mulher de voches nâo estar com outro na casa de voches
Nota oficial do Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns:
“Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca
estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós,
porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram
convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos por
políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente
dificilmente é bom para nós.”
ele deveria agredecer de serem apenas xingamentos!
ANTES DE DIVIDIR O PARÁ, PRIMEIRO DIVIDAM OS SEUS LATIFÚNDIOS, SEU APROVEITADORES.
JESO, NAO QUERENDO DESMERECER O POVO EM GERAL DO PARÁ MAS, EU ACHO QUE PARA ELES (DO NAO) ENTENDEREM MAS FACIL A DIVISÃO É SÓ PENSAREM NA FORMA DO “AMOR”, VEJA SÓ: EU NAMORO OU SOU CASADO COM UMA MULHER E DE REPENTE ELA OU EU CHEGA JUNTO E DIZ ASSIM: ” MEU BEM FOI BOM ENQUANTO DUROU, MAS, EU NAO GOSTO MAIS DE VOCE, EU TENHO OUTRA (O), VAMOS TER QUE NOS SEPARAR A NAO SER QUE VOCE QUEIRA VIVER COM NÓS DOIS E AI AS PESSOAS VAO TE CHAMAR DE CORNO(A)”.
por mim podem dividir o estado, portanto que tirem minha querida Altamira desse falido “estado” do Tapajós..Altamira será sempre parte desse maravilhoso Estado que se chama Pará!!
Realmente é uma situação dificil. Manaus não nos quer e Belém insiste em continuar um “””casamento falido”””.
Realmente, nós Tapajoaras , estamos em uma situação dificil . Manaus não nos quer e Belém quer manter “””” um casamento falido””” a força.
Eu já fiquei sabendo que um aluno santareno da UEPA de Belém foi agredido por ter um posicionamento favoravel ao TAPAJÓS,não podemos deixar que este tipo de atitude ocorra, cadê a fiscalização do TRE-PA,isso é crime e,nós do TAPAJÓS não compactuamos com esse tipo de atitude.
não e não caralho !!!!
colonia é colonia interior é interior e mocorongo é mocorongo !!!! adora ver o desespero do povinho do sim que ficam histéricos a cada dia que passa ao verem suas pretnsões titanicas afundarem !!!!
Nunca presenciei nada disso em Belém ,pois nunca vi nada a respeito de agressão ao povo do tapajos e sul do Pará, e nem sei qual o real motivo dessa informação,será que é fazer o restante do povo paraense ficar com raiza dos belenenses?
Pessoal de Belém, se vocês não gostam do povo do oeste paraense e sul do Pará, por que insistem tanto em querer manter o estado unido? Creio que sabem muito bem quem mantém a capital paraense e por isso temem a divisão. Parem com isso e votem 77 no dia 11 de deszembro.
Abraços de um santareno com orgulho.
Isso mostra a ignorância de uma meia dúzia de belemenses. Muito triste isso.
não digo ignorância e sim alienação, não muito diferente de nós, vamos lutar pelo sim acredito nele, mas a dúvida no processo pairou com as lideranças politicas a frente…comparo q como se fosse jáder e jatene ao não….
acho que po interesses politicos as coisas estam saindo do controle, criando um sentimento de xenofobias de ambos lados, onde na verdade devemos pensar e SIM ou NÃO somos brasileiros e vivemos numa região (norte e Amazônica) marginalizada e sem privilegios politicos nacionais onde o interessa esta na quantificação votos para o pleito nacional e vendendo a biodiversidade local. respeito sempre independente de qualquer coisa. lamento muito as consequencias de interesses de grupos politicos estejam levando a formação de opinião da sociedade numa rivalidade dura e discriminação. será q por debaixo dos panos o Zenaldo fala isso ao lira maia? ou ainda será q Jatente diz para Maia e Von voltem para santarém? fica pergunta no ar..e ainda para refletir até q ponto temos q criar esta rivalidade discriminatória reciproca
A sensação é que Santarém está no meio (inclusive geograficamente) de duas fontes de preconceito: Manaus, e agora, por conta do plebiscito, Belém.
Amanhã passeata e carreata contra a divisão do Pará.
Estão todos convidados para a maior manifestação do NÃO E NÃO! NINGUÉM DIVIDE O PARÁ.
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Isso é tempestade em copo d´água. Se observarem bem, a raiva maior não está por aqui. Neste blog, tenho lido tanta ofensa descabida ao pessoal de Belém. Gente como a do carro com palavrões ou mesmo com atitudes como a do cidadão que chingou o Juiz Gabriel, representa 0,(zero virgula) % dos eleitores de Belém. Mais de 90% pode ser até contra da divisão do estado, mas hostilizar santarenos, pouquíssimos fariam isso. Sabem porque, porque um grande número de santarenos mora aqui. São executivos, professores e mais uma pleiade de profissionais de outras esferas, incluindo trabalhadores menos instruídos. Parentes se visitam dai pra cá e daqui pra aí. É um absurdo se fomentar essa divisão de gente. Dividido ou não as pessoas continuarão vivendo em seus lugares.
Sobre o projeto da divisão que tão ferrenhamente os santarenos e o pessoal do sul do Pará defendem, peca pela origem: não é um projeto de origem popular, como o Ficha Limpa, e nem de político que tenha domicílio em uma das áres de interesse na divisão, é do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Daí como não pensar que os políticos defensores não tem outros interesses??
Estás equivocado, meu caro. Pensar assim é um absurdo. Proejtos de iniciativa popular não podem propor a criação de nosso estados pelo motivo que deles se exige assinaturas de pelo 1% do leitorado nacional, os quais tem de estrar distribuídos por vários estados. Como fazer isso? Mais ainda, os políticos em uma democracia indireta como a nossa são legítimos representantes do povo, se pensarmos que todo projeto proposto de deputados possuem interesses espúrios teríamos de propor a revogação de 99% da legislação nacional, pois somente um ou dos projejtos no Brasil são de iniciativa popular.
Outros projetos historiacamente tramitaram propondo a divisão do estado, porém não lograram êxito. Todos majoritariamente apoiados pela po´pulação local.
Outro ponto, no qual esta equicovado é quanto a ataques à população de Belém. Vê-se nesses espaço reação natural à uma parcela pequena e desinformada da capital do estado que não conseque discurtir democraticamente a proposta de divisão, que de fato resolver-se-á nas urnas, sem a necessidade de agressões como as que ocorrem.
A luta para a criação dos novos estados é luta por autonomia e não contra as pessoas da capital, as quais continuarão sendo nossas irmãs amazônicas como problemas comuns e indentidade cultural muito próximas.
Entrando na conversa, se as áreas interessadas na divisão não tiverem 1% da população, então, isso corrobora com o texto incial. Falta representatividade! Além disso, sobre esse raciocionio antigo de divisão, com certeza não é verdade. O Padre Antonio Vieira já era um defensor do “Não”:
”
TAPAJÓS E CARAJÁS: FURTO, FURTEI, FURTAREI!
José Ribamar Bessa Freire
09/10/2011 – Diário do Amazonas
Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da Amazônia.
Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão, com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6 de outubro, quando estudantes hostilizaram
dois deputados federais que defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.
A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de dezembro próximo, quando quase 5 milhões de eleitores paraenses irão às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos dois Estados desmembrados do Pará, que ficará reduzido a apenas 17% de seu atual território caso a resposta dos eleitores seja afirmativa.
A proposta de divisão territorial não é nova. Embora o fato não seja ensinado nas escolas, o certo é que Portugal manteve dois estados na América: o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão-Pará, cada um com governador próprio, leis próprias e seu corpo de funcionários. Somente um ano depois da Independência do Brasil, em gosto de 1823, é que o Grão-Pará aderiu ao estado independente, com ele se unificando.
Pois bem, no século XVII, a proposta era criar mais estados. Os colonos começaram a pressionar o rei de Portugal, D. João IV, para que as capitanias da região norte fossem transformadas em entidades autônomas. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D. João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado inicialmente em São Luís e depois em Belém.
Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao rei, de 4 de abril de 1654: “Digo, senhor, que menos mal será um ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de bem que um só”.
N um sermão que pregou na sexta-feira santa, já em Lisboa, perante um auditório onde estavam membros da corte, juízes, ministros e conselheiros da Coroa, o padre Vieira, recém-chegado do Maranhão, acusou os governadores, nomeados por três anos,de enriquecerem durante o triênio, juntamente com seus amigos e apaniguados,dizendo que eles conjugavam o verbo furtar em todos os tempos, modos e pessoas. Vale a pena transcrever um trecho do seu sermão:
– “Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os furtos. Esses mesmos modos conjugam por todas as pessoas: porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados, e as terceiras quantos para isso têm indústria e consciência”.
Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os tempos”.
Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”. Roubam no passado perdoando dívidas antigas com o Estado em troca de propinas, “ vendendo perdões” e roubam no futuro quando “empenham as rendas e antecipam os contrato, com que tudo, o caído e não caído, lhe vem a cair nas mãos”.
O missionário jesuíta, conselheiro e confessor do rei, prosseguiu:
“Finalmente, nos mesmos tempos não lhe escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais se mais houvesse. Em suma, que o resumo de toda esta rapante conjugação vem a ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar.
E quando eles têm conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado toda a passiva, eles como se tiveram feito grandes serviços tornam carregados de despojos e ricos; e elas ficam roubadas e consumidas”.
Numa atitude audaciosa, padre Vieira chama o próprio rei às suas responsabilidades, concluindo:
“Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos príncipes de Jerusalém: os teus príncipes são companheiros dos ladrões. E por que? São companheiros dos ladrões, porque os dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e os poderes; são companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; e são finalmente, seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao inferno, onde os
mesmos ladrões os levam consigo”.
Os dois novos Estados – Carajás e Tapajós – se criados, significam mais governadores, mais deputados, mais juizes, mais tribunais de contas, mais mordomias, mais assaltos aos cofres públicos. Por isso, o Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns, sediado em Santarém, representando 13 povos de 52 aldeias, se pronunciou criticamente em relação à proposta. Em nota oficial, esclarece:
“Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós, porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos por políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente dificilmente é bom para nós”.
“
Meu amigo, só por que o texto é grande não quer dizer que ele serve de argumento para o voto do não, o texto fala sobre o repúdio a corrupção que pode ser aplicado a todo o Pará, todo o Brasil e a todo mundo, não diz nada específico contra a criação do estado do Tapajós. E o fato de um movimento quilombola ser contra a divisão não indica que a grande maioria da população seja contra. Vocês podem tentar, mas ainda não conseguiram dar bons argumentos contra a divisão.
Todos os estudos de vocês utilizam são facilmente contestáveis, até o próprio técnico do IPEA se retirou do debate aqui neste blog ( https://www.jesocarneiro.com.br/artigos/tapajos-tem-direito-sim-a-r-25-bi.html#.Tq3HDPTnTug ) quando mostramos através do código tributário nacional ( https://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/codtributnaci/ctn.htm ) que os novos estados aumentarão o repasse em mais de 2 bilhões de reais do Fundo de Participação dos Estados para a região. Me parece que você até tem boa intenção, não baixou o nível do debate, mas infelizmente insiste em uma ideia mais do que fraca pra defender tua posição.
E a proposito esse texto parabeniza o movimento de agressão explícita ocorrida contra os deputados a favor do SIM que compareceram ao debate organizado por alguns alunos da UFPA, mostra claramente o quanto errada e vil está sendo a condução da campanha do não. Na minha opinião a maior culpada deste sentimento de ódio que está crescendo entre o povo do Carajás, Tapajós e Região Metropolitana.
Meu caro, um por cento do eleitorado nacional quer dizer que esse um por cento tem de ser coletado em todo o territorio nacional. Nem os paulista sozinhos conseguem isso.
Quanto ao sermão de Antonio Vieira Data vênia não era autoridade no assunto. Aliás ele defendia que negros não tinham alma por isso deveriam ser mesmo escravizados.
Se estivesse vivo hoje continuaria sendo padre e eu cientista político formado pela UFPA.
Ademais gostaria que me trouxeses comprovação da autenticidade desse sermão.
Meu caro. Não podemos agir como se fôssemos inimigos, temos apenas opinões diferentes sobre o mesmo assunto.
E o assunto em pauta não é ideológico. Diga-me o que o Pará remanescente irá perder com a divisão. Imagine a economia que será empreendida com os gastos que deixarão de ser feitos com o interior do Estado?
Gostaria que viesses a Santarém e visses a falta de investimentos do governo estadual e o abandono, ao qual entra governo e sai governo, o Oeste do Pará está submetido. Temos em todo o Oeste do Pará somente dois hospitais estadual, os quais foram construídos somente a seis anos. Isso significa dois a cada quinhentos anos. Certamente Antonio Vieira, não imaginava que essa imensa região amazônida ficaria assim.
Talvez ele até quizesse que fosse mesmo assim, pois desse modo os jesuítas ficariam livres para explorar pelo sistema de aviamento a mão-de-obra servil dos índios e caboclos.
Marques de Pombal governador a Província do Grão Pará não concordava com ele, por exemplo, e com a interferência retrógrada dos jesuítas, por isso os expulsou da Amazônia.
Seria que bom que todo amazônida desse atual estado do Pará pudesse estudar a história do seu estado para poder emitir opinião sobre se a luta pela criação do novo estado é realmente histórica, pois o que é ensinado nas escolas não é a disciplina estudos paraenses, mas sim estudos de Belém.
Será que alguém que é contra a divisão sabe, por exemplo, onde fica Santarém, Óbidos, Oriximiná, Terra Santa? Sabia, pelo menos existirem essas cidades? Sabia a quantos quilômetros de distância ficam de Belém e o quanto custa uma viegem desses lugares para a capital? Sabia que o ensino médio somente chegou a alguns desses municípios em meados dos anos de 1990?
Voto 77 como sujeito filho de gente pobre saido da Região do Lago Grande, que também essa gente não sabe onde fica, filho de dona de casa e carpinteiro, que estudou sempre em escola pública, na qual faltava carteiras nas salas de aula, mas que com esforço chegou a a faculdades pública (UFPA) e pôde até estudar nela na capital e saber quão grande é o abandono do local de onde saiu.
Parabéns a vocês do não, ainda colocam que essa é uma iniciativa não popular, continuam muito por fora da realidade, isso é um anseio do povo do oeste do Pará a muito tempo, tanto que em uma pesquisa realizada pela UFPA bem antes da aprovação do plebiscito 90% da população do oeste do Pará era a favor da criação do Estado do Tapajós.
Que os políticos tem interesse tem, mas não são menos nobres dos que fazem campanha a favor do Não que utilizam dessa campanha para alavancar seus nomes para as eleições locais.
Existem muitas pessoas em Belém civilizadas, que procuram escutar, procuram informações e argumentos, mas a origem da campanha é suja, ha incitação a violência ao desprezo, ao ódio e a xenofobia. É a luta pelo orgulho de ter um estado do jeito que está e pronto, sem razões ou justificativas é o “por que meu estado é lindo do jeito que está que eu tenho ódio de quem quer dividi-lo” essa é a alma da campanha, essa é a origem do ódio. Enquanto a campanha do Não se basear somente na emoção e não na razão, ela pode até não afetar 90 % da população de Belém que é contra, mas aos poucos que afetar vai fazer surgir o sentimento de ódio contra quem é a favor da criação dos dois estados.
… o povo se muda pra aí, porque o oeste do pará sempre foi esquecido por vocês políticos da capital….
Jeso , e você sabe o desfecho da agressão ?
Que atitude o Juiz tomou , afinal ele foi agredido .
Tenho um adesivo Tapajós sim, na sala de minha casa em Ananindeua, em conversa com algumas pessoas me perguntarem o porque, eu falei que sou de Santarém, quase fui agredido. Uma das questões, porque não volto pra Santarém então?
Vovô Duquinha, taí uma ótima oportunidade pro senhor ganhar votos pro sim. Já que o senhor mora aí em Ananindeua, nada melhor que esse povo aí pra entender de emancipação. Faça as seguintes perguntas pra essas pessoas que quase lhe agrediram:
– Vocês querem voltar a ser apenas mais um bairro de Belém ou continuar do jeito que tá, uma cidade com prefeitura e toda extrutura de governo mais próximo de vocês?
– Como é que era antes e como é que é agora depois de ananindeua se emancipar e virar cidade e não mais uma região suburbana da capital?
– Se está melhor pra vcs porque vcs não querem entender que a criação do estado do tapajós é a mesma coisa, é com a mesma finalidade?
Faça essas perguntas Vovô Duquinha, com todo amor e carinho e mostre pra eles comparando o antes e o depois, e se alguém falar que não está bom ou que nada melhorou, diga apenas que “se não está bom ou se nada mudou, com toda certeza, estaria bem pior se fosse como antes.
Mesmo que a divisão não ocorra, fato é que o Pará já está dividido, não tem mais jeito! Mas por que eles nos tratam assim se queremos a independência? Se não queremos mais ficar na aba deles? Seria mais inteligente se usassem argumentos para nos convencer a mudar de idéia, e não a violência física ou moral, isso é absurdo! A intolerância do NÃO é simplesmente ridícula e tacanha!
Jeso, eu até agora não estou entendendo qual é a deles, de Belém: O povo de Belém e das cidades vizinhas, não gostam do povo aqui do oeste do Pará. Até aí, normal, pois ninguém é obrigado a gostar de ninguém. So que nós não estamos lutando pra entrar no estado deles, nós queremos é sair queremos deixar eles em paz, queremos separar deles… A impressão que dar, é que nós estamos lutando pra nos untarmos a ele, e aí, se justificaria a briga deles, pra não querer. Alguém tem que informar a eles, que nós estamos em campanha pra separar; não pra juntar. Já que eles descriminam a nossa região, aí está uma oportunidade pra eles se livrarem de nós…
Sim jeso,
E aí, ele vai fazer o que? Qual a medida que ele, como juiz, vai tomar?
Se ele, como um oficial da lei e da justiça não tomar nem uma medida, tendo autoridade pra isso, principalmente por senti na própria pele, que dirá nós.
Deviamos fazer o mesmo, SIM, SIM, TAPAJOS, SIM! Essa esculhambação tem que acabar, esse bairrismo burro, não serve pra nada.
Jeso, por favor, só corrige de ‘sobre’ para ‘sofre’.
Nonato