
A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (10) a proposta que instituiria o voto impresso no Brasil. Com um resultado de 229 votos favoráveis à proposta e 218 contrários, o governo Bolsonaro não conseguiu atingir o número necessários de deputados para aprovar uma emenda à Constituição, que é de 308.
Ou seja, faltaram 79 votos para que a PEC fosse aprovada. Diante do resultado, ela foi arquivada.
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O resultado deve colocar um ponto final ao debate sobre a mudança no sistema eleitoral dentro do Congresso Nacional, após semanas de tensão causada pelo presidente Jair Bolsonaro, que culminou nesta terça-feira com um desfile de tanques pela Esplanada dos Ministérios, ato que foi visto por parlamentares como uma forma de intimidação.
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Ao final da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu ao plenário pelo “comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança”.
“A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto. E na Câmara eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.
Desde antes de assumir, Bolsonaro tem alimentado suspeitas contra as urnas eletrônicas, apesar de jamais ter apresentado qualquer indício concreto de fraude nas eleições.
Baseado nessas falsas suposições, e em um cenário de queda de popularidade e de maus resultados em pesquisas de intenção de voto, já ameaçou diversas vezes a realização da disputa do ano que vem.
Apesar de Bolsonaro ter prometido aceitar o resultado do plenário, a avaliação de auxiliares palacianos é que o presidente vai continuar insistindo no tema. A derrota, ainda que com uma margem menor do que o previsto inicialmente, deve servir para reforçar o discurso de “vítima do sistema”.
Votação da bancada na Câmara do Pará
Votos favoráveis à matéria:
— Delegado Éder Mauro (PSD)
— Eduardo Costa (PTB)
— Júnior Ferrari (PSD)
— Paulo Bengtson (PTB)
— Olival Marques (DEM)
— Joaquim Passarinho (PSD)
— Vavá Martins (Republicanos)
— Hélio Leite (DEM)
Votos contra a matéria:
— Airton Faleiro (PT)
— Cristiano Vale (PL)
— Priante (MDB)
— Nilson Pinto (PSDB)
— Vivi Reis (PSOL)
— Beto Faro (PT)
Ausentes:
— Elcione Barbalho (MDB)
— Celso Sabino
— Cássio Andrade (PSB)
Uma representação vergonhosa para o Pará, diferente do Amazonas, Amapá e Maranhão com vários políticos de atuação marcante no congresso, nem a população paraense reconhece esses inúteis.
Os que votaram com bolsonaro, são os mesmos que estão sempre contra os mais pobres e a classe trabalhadora. Os covardes : elcione, Celso Sabino (quer acabar com ticket refeição) e Cássio Andrade.
Se o povo tiver consciência jamais votariam nesses abutres.
Agora resta “sepultar” a alma penada que vaga no palácio do planalto, e que fica sentado na cadeira de presidente dando pissica diariamente.