Quem sãos os 5 réus na ‘grave’ ação eleitoral contra prefeita e o vice de Almeirim

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Quem sãos os 5 réus na 'grave' ação eleitoral contra prefeita e o vice de Almeirim
Juíza Rafaella Kurashima: à frente do caso em Almeirim, fatos narrados “graves”. Foto: Reprodução/Redes sociais

A AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) contra a prefeita e o vice-prefeito de Almeirim (PA), cujos fatos narrados na denúncia foram classificados como “graves” pela juíza eleitoral Rafaella Kurashima, tem 5 réus.

A audiência de instrução do caso, marcada para ontem (15), foi adiada, conforme noticiado pelo Blog do Jeso.

Os 5 réus são acusados na AIJE de iniciativa de Rosa Hage (PTB), a segunda colocada na eleição de 2020, de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos).

 

Assinada pelos advogados Lucas Martins Sales e Jucimar Camelo, da banca Egydio Salles Advogacia, de Belém, a ação tramita ainda em primeira instância (55ª Zona Eleitoral).

Qualquer que seja a sentença de Rafaella Kurashima, caberá recurso ao TRE-PA (Tribunal Regional Eleitoral do Pará) e ainda ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Os 5 réus – quem é quem

① MARIA LUCIDALVA BEZERRA DE CARVALHO

Prefeita de Almeirim. Filiada ao MDB, é conhecida como Lúcia do Líder. Venceu a disputa eleitoral em 2020 com 33,35% dos votos (6.053).

② KAROL SARGES SOUZA

Vice-prefeito de Almeirim. É filiado do PTB. Tem 39 anos.

③ ANTONIO FRANCISCO DE SOUZA JAMBO

Lançou-se candidato a vereador com o apelido Toca Boi na Brasa, pelo MDB. Mas teve a sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral. É apontado como um dos operadores da suposta fraude.

④ LUIS CARLOS DE OLIVEIRA PANTOJA

Servidor municipal cedido para trabalhar no Cartório Eleitoral do Distrito de Monte Dourado, onde a suposta fraude foi consumada. Agiu, segundo a denúncia, a mando de Antônio Jambo. Foi o servidor que “legalizou” a transferência de domicílio eleitoral de 457 eleitores da cidade de Laranjal do Jari para Monte Dourado (Almeirim).

⑤ JOABSON BRAGANÇA LIMA

Conhecido como Miudinho, é acusado de compra de votos na comunidade de Munguba em favor da prefeita e vice-prefeito eleitos. Em troca, a vila teria recebido material de pintura e construção, usados na ponte sobre o igarapé do Sasi.



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