No Estado de S. Paulo:
A festa de lançamento da pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista [realizada ontem, 9] se transformou em palanque para o presidenciável José Serra e foi marcada por ataques aos petistas.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comandou a ofensiva contra os adversários e disse que o Brasil precisa de “mãos limpas”.
“As obras do PSDB em São Paulo são visíveis. O Brasil precisa fazer tudo isso com lisura, decência, propriedade, sem passa-moleque, sem falsos leilões e sem corrupção”, afirmou FHC.
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“Nós vamos eleger Serra e Alckmin porque eles têm compromisso e história. Vamos ganhar porque pelo Brasil é preciso ter um sentimento nacional ou então, sabe Deus, o que vamos ter pela frente, com esse passado tão cheio de compromissos com o que há de pior em matéria de falta de civilidade e decência na vida pública. Chega. Queremos o Brasil em mãos limpas.”
Serra assumiu o microfone em seguida e deu continuidade às críticas, fazendo referência indireta a uma suposta falta de preparo da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, para assumir o governo.
“Uma das características nossas é trabalhar desde o primeiro dia”, defendeu. “Governo não é curso de graduação, que a gente ganha e vai ficar aprendendo no governo aquilo que vai ter que fazer, enquanto as necessidades da população ficam sem atenção.”
AQUI, mais informações.
que moral esse cidadão FHC gagá cardoso, tem para falar deste governo? a maior frustação dele e de seu bando, é que eles apostavam que um mero operário não teria condições de governar o país. ledo engano. pois o não diplomado LULA, mostrou que o maior título que o cidadão deve ter é o de amor a pátria mãe. o Lula é sem dúvida nenhuma a frustação mais positiva para esta cambada de burgueses que formam essa oposição que quer ver o país retoceder. fora FHC, você com seu partido passou oito anos no governo. cinceramente façam uma honesta comparação. qual o melhor Brasil? o de FHC gágá Cardoso, ou do operário sem diploma universitário?
É sempre bom o Farol de Alexandria soltar o verbo em nome dos tucanos.
Ele e seus fracassados governos são os maiores e melhores cabos eleitorais do PT e seus candidatos.
Bye Bye Serra!!!
Tiberio Alloggio
Estratagemas da candidata oficial não estão dando certo. Vejam recente artigo publicado no Noblat:
Perguntei aqui quando Dilma Rousseff ultrapassará José Serra nas pesquisas de intenção de voto.
Das 3.380 respostas registradas até o início desta madrugada, 11,8% cravaram a opção “depois que Lula começar a pedir votos para Dilma na televisão a partir de agosto”.
A opção “não ultrapassará Serra” atraiu 77,6% das respostas.
Otimistas, os que torcem por Serra ou parecem resignados com seu aparente favoritismo.
A tendência detectada pela série de pesquisas aplicadas desde o ano passado por quatro institutos (Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus) sugeria a ultrapassagem de Serra por Dilma antes do início oficial da campanha eleitoral marcado para cinco de julho próximo. Ocorreu que…
Ocorreu que Serra largou o governo de São Paulo e se lançou como pré-candidato à sucessão de Lula.
O barulho promovido pela oposição em torno do lançamento interrompeu a ascensão de Dilma, embora não tenha refletido de maneira expressiva na diferença de intenção de votos entre os dois. Pelo contrário. A diferença aumentou apenas em um ou dois pontinhos – dentro, portanto, da margem de erro das pesquisas.
O governo aposta na retomada do crescimento de Dilma depois dos comerciais do PT que começaram a ser veiculados no rádio e na televisão na última quinta-feira. E que deverão culminar nesta quinta com o programa de 10 minutos do partido a ser estrelado pela candidata.
O programa corre o risco de não ir ao ar. O Ministério Público Eleitoral quer punir o PT por ter usado o programa de dezembro para fazer propaganda de Dilma.
O PT limita-se a seguir o exemplo que vem de cima.
Há quase dois anos que Lula faz campanha aberta por Dilma desrespeitando a lei – e em algumas ocasiões debochando dela. Foi multado duas vezes.
Os comerciais do PT exibidos na última quinta-feira acabaram vetados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os dois novos comerciais exibidos no fim de semana derraparam nos mesmos problemas dos comerciais vetados.
Na fase de pré-campanha é Serra quem tem brilhado mais. A agenda tem sido ditada por ele. E quem dita a agenda comanda a campanha.
Dilma ainda não encontrou um discurso. Tentou dois caminhos e, aparentemente, abandonou-os. Tentou seguir o script pré-determinado há meses de comparar os governos Fernando Henrique e Lula. Não rendeu o suficiente até aqui.
Ficar na comparação entre os governos não lhe daria base para um posicionamento firme como candidata com vida e luz próprias. Ela passou então a atacar Serra.
Acusou-o de ser um lobo metido em pele de cordeiro. Chamou-o de biruta de aeroporto, que muda de direção a depender da força dos ventos. Não deu certo também. Para que desse, o adversário teria de topar a briga.
E Serra não topou. Quando lhe perguntaram o que achava de ter sido comparado a uma biruta de aeroporto, apenas riu.
Durante o debate entre os candidatos na associação mineira de municípios, Serra desdobrou-se em cortesias com Dilma. Chegou ao ponto de dizer que ela jamais dificultou ou impediu a cooperação entre o governo federal e o governo paulista. Esfregou seu nariz no dela.
À procura de um discurso que não se restrinja à exaltação do governo Lula e à promessa de que dará continuidade a ele, Dilma tem incorrido no erro de se deixar pautar pelo adversário.
Serra defendeu a criação do Ministério da Segurança Pública. Ela criticou a proposta. Serra disse que, se eleito, gostaria de governar com o PT e o PV. Lorota pura para ocupar espaço na mídia como candidato de conciliação.
Dilma reagiu à idéia. Líderes de peso do PT também reagiram. Assim como haviam reagido à garantia oferecida por Serra de que ampliará os benefícios do programa Bolsa-Família.
Se Lula pôde se apropriar de várias bandeiras do PSDB realizando um movimento clássico estudado em livros dedicados ao marketing político, por que Serra não poderia fazer o mesmo?
A hora de Dilma ainda está por vir.