A PMPA (Polícia Militar do Pará) decidiu expulsar da corporação o sargento do GTO (Grupo Tático Operacional) que matou uma mulher e ferido dois, além de agredir uma terceira pessoa, em episódio ocorrido em Santarém (PA) junho de 2018. O militar estava de folga. A pistola e as balas que usou contras as vítimas eram da PM.
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A exclusão, “a bem da disciplina”, do 2º sargento Gildson dos Santos Soares foi oficializada nesta semana (quarta, 3) pelo corregedor geral da PMPA, coronel Ricardo André Silva. Gildson Soares pode recorrer da decisão.
Pelas mortes de Sônia Silva Viana, com 2 tiros nas costas, e ferimento da menor Glenda, 14 anos, filha da vítima fatal, e Lucas, ambos atingidos também à bala, assim como a agressão física a Gabriel Pereira Capucho, o sargento do Tático irá enfrentar júri popular, via 3ª vara Criminal de Santarém. O juiz Gabriel Veloso de Araújo é quem está à frente do caso.
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Réu preso, a exclusão de Gildson Soares foi por transgredir o CPB (Código Penal Brasileiro), em 3 artigos (37, 121 e 129), como ainda “valores policiais militares de natureza grave”.
“Decido pela exclusão a bem da disciplina do indigitado militar [Gildson dos Santos Soares] das fileiras da corporação”, escreve o corregedor geral da PMPA.
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Uma maçã podre a menos no pomar.
Já teve o trânsito em julgado ?