O juiz da 6ª Vara Cível e Empresarial de Santarém (PA), Claytoney Ferreira, liberou hoje (29) um montante elevado de recursos bloqueados na Justiça do IPG (Instituto Panamericano de Gestão), para diversos credores da OS (Organização Social), cuja sede fica em Goiânia.
Durante o pico da pandemia, a empresa foi quem geriu o antigo hospital de campanha na cidade, montado e operacionalizado com recursos do Governo do Pará.
Em consequência de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Pará, por desobediência judicial, entre outros motivos, parte dos recursos públicos que seriam repassados pelo governo estadual à IPG foram bloqueados.
A decisão provocou calote em cascata do IPG para com seus fornecedores, inclusive em médicos que trabalharam no HCS (Hospital de Campanha de Santarém).
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Nesta quarta, Claytoney Ferreira decidiu pagar com parte dos recursos bloqueados quem procurou a Justiça para cobrar dívidas do IPG.
Quase uma dezena de credores participaram da audiência conjunta sobre o caso, além do MPPA, Governo do Pará e Procuradoria Jurídica do Município de Santarém.
O alvará de pagamento saiu de imediato por ordem do juiz, entre os quais para a Equatorial Pará, a concessionária de energia elétrica do estado – a que tinha o maior crédito a receber do IPG entre as presentes na audiência, mais de R$ 800 mil, ou exatos R$ 808.762,03.
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