A Policia Civil do Pará realizou nesta sexta-feira a operação Hades II, com ações em todo estado contra o tráfico de drogas.
No âmbito da 12ª Região Integrada de Segurança Pública (12ªRISP), a operação foi deflagrada em Santarém, Almeirim, Alenquer, Belterra, Curuá, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa.
140 policiais civis e militares participaram das ações pontuais em 29 endereços de pessoas ligadas tráfico de drogas e crimes relacionados no oeste paraense.
A Hades II, sob a coordenação do delegado Nelson Nascimento, ocorreu de forma integrada com a PM, que tem à frente o coronel Heldson Tomaso, comandante do CPRI (Comando de Policiamento Regional) I.
— ARTIGOS RELACIONADOS
PRISÃO
20 pessoas foram presas, entre as quais 3 mulheres — duas em Santarém e outra em Oriximiná.
Foram expedidos 36 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão decretados pela Justiça.
Em Santarém, houve apreensões em 5 endereços, onde foram encontrados drogas prontas para comercialização, dinheiro em real e em moeda estrangeira, veículos em situação suspeita, duas motos, muita movimentação de pessoas – todas conduzidas para a 16ª Seccional Urbana da Polícia Civil, onde foram autuados.
Em Alenquer, foram realizadas duas prisões, entre as quais um dos líderes de facção criminosa no município conhecido por “Favila”.
Ele foi preso dentro de uma embarcação, no momento que se preparava para entregar entorpecentes no município. Outro preso, conhecido como “Beira Mar” (Fernando Antonio Marinho Vieira), da região de Curuá, fazia a conexão de tráfico entre Alenquer e Curuá.
PONTOS DE DROGAS
Em Oriximiná, 8 foram presos, uma mulher e 5 homens, envolvidos no tráfico. Em Juruti, a operação fechou 3 locais de venda de drogas. Foram presos 3 homens com drogas, armamento, equipamentos de produção de drogas para varejo, dinheiro e jóias.
Além dos serviços contínuos de investigação e monitoramento das atividades criminosas, outra fonte de informação, segundo o delegado Nelson Nascimento, foi a colaboração da população dos municípios, que tem utilizado o “disque denúncia 181”, para denunciar pessoas com atividades suspeitas.
“Essa ferramente nos tem auxiliado muito no enfrentamento dessa modalidade criminosa”, avaliou o delegado superintendente da Polícia Cívil no Baixo Amazonas.
“O disque denúncia 181 está disponível em todos os municípios paraenses, para que qualquer pessoa possa colaborar, de forma sigilosa e sem identificação, com o trabalho realizado pela polícia”.
Com informações e fotos da Polícia Civil do Pará
Leia também:
Fortuna e vida luxuosa de El Chapo são reveladas em julgamento nos EUA
Deixe um comentário