Poetas amazônicos. Olhar lânguido

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Languidez de menina

Lânguido olhar adolescente
De espiar o mundo à frente
E desejar crescer de repente

Nada que possa o olhar sincero
Mergulhar com muito esmero
Na busca de um sonho de Homero

Tudo que possa o olhar ofegante
Olhar bem pra lá que mais distante
Bem do alto da roda-gigante

Lânguido olhar quase sonoro
A gritar num som lindo e canoro
Que, como poeta, eu adoro…

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De Jota Ninos, poeta amazônico nascido em Belém e “naturalizado” santareno.

Leia também dele:
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